Ana Kelly Narrando Engoli em seco. A forma como ele falou, com aquele tom de certeza, fez minha pele arrepiar.Revirei os olhos, tentando disfarçar o efeito que aquelas palavras tiveram em mim.— Ah, pronto. Agora vai começar com esse papo.— É a verdade. — Ele insistiu, se inclinou um pouco para mim.— Anthony, por favor...— Você pode até não me querer agora, mas nem que eu vou te vencer pelo cansaço, você vai ser minha.Ri, balançando a cabeça, e me levantei do banco. Comecei a andar devagar, sentindo a brisa fria da noite. Precisava me afastar um pouco.Mas Anthony veio atrás.Antes que eu percebesse, senti seus braços ao redor da minha cintura, me puxando contra ele.Meu corpo congelou no mesmo instante.— Calma. — Ele murmurou no meu ouvido, com a voz baixa e controlada.Minha respiração ficou presa na garganta. Fechei os olhos por um instante, sentindo a tensão pulsar entre nós.— Desculpa. — Sussurrei, com a voz trêmula.Anthony deslizou as mãos pelos meus braços, me virando
Anthony NarrandoEu não sabia o que diabos estava acontecendo comigo. A cada palavra dela, a cada gesto, meu corpo reagia de um jeito que eu não tinha como controlar. Quando ela disse que não estava pronta para um relacionamento, algo dentro de mim deu um estalo, uma sensação de impotência que eu nunca tinha sentido antes. Eu queria estar com ela, perto dela, de qualquer jeito. Mas, ao mesmo tempo, me via num conflito. Como eu, tão acostumado a ser o cara que controla tudo ao meu redor, me vi vulnerável, estou quase cedendo ao desejo de protegê-la e de ser o tipo de homem que ela precisava?Ana Kelly não sabe o impacto que suas palavras causavam em mim. Ela me fazia querer ser alguém diferente, alguém melhor. E eu, que nunca fui o tipo de cara doce, que sempre preferi jogar o jogo duro, me peguei pensando que talvez, é talvez, fosse hora de tentar outra coisa. Mas ainda assim, o desejo estava aqui, queimando dentro de mim.— O que você precisa, Ana Kelly? — Perguntei, mais sério do qu
Karen NarrandoEu estava nervosa, mas tentei disfarçar. Não sabia exatamente o que estava acontecendo, mas algo em mim me dizia que aquele encontro com Estevão poderia ser o começo de algo novo. Ou talvez, apenas o começo de algo diferente, algo que eu não sabia se estava pronta para viver. A noite estava quente, a brisa suave batia em minha pele enquanto caminhávamos até o café que ele sugerira. A cada passo, a sensação de estar perdendo o controle aumentava, mas ao mesmo tempo, a presença dele me trazia uma calma inexplicável.Ele estava incrível, com aquele olhar calmo, mas ao mesmo tempo cheio de algo mais. Ele me fez rir várias vezes durante a conversa, e eu sentia meu coração bater mais forte a cada palavra que ele dizia. Era algo simples, mas tão intenso.— O Anthony por aqui? — diz assim que ele abre a porta do carro para eu entrar.— Espero que ele não enfie os pés pelas mãos — falei. Ele respirou fundo e balançou a cabeça.— Então, Karen, o que você acha do Anthony? — Ele pe
Estevão Narrando O beijo foi suave no começo, mas logo se tornou mais profundo, mais urgente. Eu a puxei para mais perto, e ela correspondeu com a mesma intensidade. Senti nossos corações batendo juntos, em perfeita sintonia. Eu estava me entregando completamente a aquele momento, ao toque, àquela conexão. Quando me afastei um pouco, com os lábios ainda perto dos dela.— Eu acho que isso é só o começo, Karen. — Falei, com o coração acelerado, olhando dentro dos olhos dela.— Então, começamos bem. — Ela disse, me dando um selinho, sem cerimônia alguma.Ela sorriu, e o calor entre nós dois ainda estava presente, como uma chama prestes a crescer. O silêncio que se seguiu foi denso, carregado de algo mais, algo que não dava para ignorar. Eu a olhei, e, em seus olhos, vi uma mistura de desejo e carinho, um brilho que me fez perder o fôlego. E então, sem pensar muito, a pergunta escapou dos meus lábios, a voz baixa e hesitante:— Posso te levar para casa… ou melhor, para a minha casa?O ol
Karen NarrandoMeu coração parecia prestes a sair pela boca. O corpo tremia, mas não era medo. Nunca me senti tão segura quanto me sinto com Estevão. O jeito como ele me olha, como se importa comigo, é diferente de todos os homens que já se aproximaram. Quando ele perguntou se eu queria ir para a casa dele, não hesitei. E a surpresa no rosto dele deixou claro que nem ele esperava minha resposta.— Porrah, como você é intenso, Estevão... — soltei, ofegante, sentindo o peso do corpo dele sobre o meu, as mãos firmes apertando minhas curvas com posse.— Morena, você é um pecado... — ele murmurou, voltando a me beijar como se nada mais importasse.Os beijos ficaram mais intensos, carregados de desejo bruto. As mãos dele deslizaram pela minha perna, subindo devagar até alcançar a barra do meu vestido. Com um movimento certeiro, ele inclinou o corpo, puxou o tecido para cima e, num instante, me livrou dele, jogando-o de lado sem cerimônia. Agora, eu estava apenas de lingerie diante dele.— K
Estevão NarrandoO jeito que ela se entregava pra mim, sem medo, sem receio, só me deixava mais louco. O corpo dela tremia sob o meu, cada gemido saindo da boca dela era um incentivo pra eu continuar. Meus dedos trabalhavam nela com precisão, sentindo o calor, a umidade, cada contração do corpo dela enquanto eu a levava cada vez mais alto.— Isso, morena… gozza pra mim… — sussurrei contra os lábios dela, sem parar o que fazia.Ela agarrou meus ombros, os olhos fechados, a boca entreaberta, até que finalmente explodiu em um orgasmo intenso, gemendo meu nome sem nenhuma vergonha. Seu corpo inteiro tremeu, as pernas se apertando contra mim enquanto eu sentia cada pulsação dela em volta dos meus dedos.Porrah, que cena.Ver Karen assim, tão entregue, só me deixou ainda mais duro, quase doloroso de tão excitadö. Soltei um gemido baixo, a respiração pesada enquanto olhava para ela ainda se recuperando. Mas eu não estava satisfeito.Puxei a mão de dentro dela e levei até a boca, lambendo os
Karen NarrandoNunca senti nada assim antes. Nunca fui tomada dessa forma, como se meu corpo fosse feito exatamente para ele. O jeito que Estevão me segurava, como se eu fosse preciosa e ao mesmo tempo dele, fazia meu coração disparar. Ele não era só desejo bruto, ele era intensidade, carinho e vontade.Quando ele encaixou a camisinha e voltou a me olhar, eu já estava entregue. Minhas pernas ainda presas em sua cintura, meu corpo todo quente, implorando por ele.— Agora sim, morena… — a voz rouca dele me fez arrepiar dos pés à cabeça.E então ele me preencheu por inteiro.Soltei um gemido alto, minha cabeça tombando para trás enquanto sentia cada centímetro dele deslizar para dentro de mim. Ele foi fundo, tão fundo que meu corpo todo reagiu, se moldando ao dele, acolhendo-o como se sempre tivesse sido dele.— Karalho, Karen… — Ele murmurou contra minha pele, enterrando o rosto no meu pescoço enquanto se movia lentamente, nos dando tempo para sentir tudo.Minhas unhas cravaram nas cost
Ana Kelly NarrandoAnthony me olhou com aqueles olhos intensos e perguntou, quase como uma provocação suave:— Posso te levar para jantar? _ Ele é tão lindo e tão doído, as vezes me deixa à vontade, e às vezes apreensiva.Eu hesitei por um momento, mas logo senti um impulso irresistível. Não queria me afastar dele, não queria que aquele momento acabasse aqui.— Claro, aceito... — Respondi, sentindo uma tensão crescente entre nós. Ele sorriu, abriu a porta do carro e me fez sinal para entrar.O caminho até o restaurante foi silencioso, mas carregado de uma energia que eu não sabia como explicar. Quando ele estacionou o carro e desligou o motor, ele virou para mim, e o olhar dele já me dizia tudo o que eu estava prestes a sentir.Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele se aproximou, seus lábios encontrando os meus em um beijo ardente. No começo, fui tomada de surpresa, mas logo me entreguei ao momento, deixando a intensidade daquele beijo me envolver. Anthony não estava apressado