Beatriz suspirou abraçada ao peito dele, correndo o dedo em sua barriga ainda trincada, mesmo sem fazer exercícios por muito tempo desde o acidente.
Já estava tarde e ela precisava sair e ir para casa, mas não conseguia se mexer, suas pernas não obedeciam e nem tinha vontade de se afastar do calor do corpo dele.
Olhou de novo para a pedra do anel de compromisso que ele lhe dera de forma tão inesperada. Foi uma alegria tão grande que ela não conseguiu segurar o choro.
Ela se mexeu um pouco e ele a apertou. Estava gostando dessa sensação de ficar ali, agarrada a ele. Sua mente não parava de pensar no que tinha acontecido horas antes.
Do pedido de
Ele a acariciou um pouco mais e a deixou bem molhada para receber seu pênis. Sabia que a primeira vez poderia ser ruim e não queria que ela acabasse desistindo, nem que ficasse arrependida.Ele não iria suportar ficar pela metade. Estava querendo estar assim com ela desde que haviam se acertado. E agora já tinhm dado um passo maior.Ele foi para cima dela e se beijaram. Dava para sentir que ela estava trêmula e ainda ansiosa, mas ele também estava. Ele se ajeitou por cima dela e encostou o pênis na entrada devagar. Levantou a cabeça e a encarou respirando pesado.— Tudo bem mesmo? - perguntou receoso.— Sim... Tudo bem - murmurou ansiosa pelo que viria.
Beatriz tinha acertado as limpezas daquela tarde para as meninas fazerem porque ela queria ir com Gustavo ver a propriedade que ele tinha dito. Estava muito ansiosa e curiosa agora.Quando chegou em casa ela não contou aos irmãos que ele a tinha pedido em casamento. Deixou para fazer isso depois junto com ele, assim não ficariam chateados de terem ficado de fora do pedidoE que lindo que tinha sido seu pedido de casamento. Meio fora do que ela diria ser normal, mas ela adorou toda a cena e o amor que eles fizeram pela primeira vez tinha sido maravilhoso e fechou bem a noite. Não trocaria isso por nada. Foi perfeito como tinha que ser.As coisas vinham mudando de uma forma que ela não esperava e era bom, mas ao mesmo tempo era assustador
— Nunca entrei na casa, mas conheço os donos. Eles estão morando em uma cobertura no bairro novo. Parece que os filhos não dão muita atenção ao lugar e é muito grande para eles sozinhos. Decidiram vender do que deixar que se acabe por falta de cuidados.— É melhor. Acho um absurdo que os filhos não valorizem o próprio patrimônio. Os pais batalham para dar boa vida e eles deixam perder. Essa geração de hoje não valoriza nada.— Infelizmente acontece muito agora.Eles desceram e ele abriu a porta grande e alta para ela entrar deixando que tivesse sua primeira impressão do ambiente, assim como ele teve quando entrou a primeira vez. Beatriz estava no pequeno escritório alugado, onde mantinha sua agência de limpeza, organizando com as outras funcionárias os próximos serviços. Estavam separando os locais.Naquele início de ano sempre era bom fazer isso, porque muitas pessoas viajavam e deixavam seus imóveis para cuidar e limpar com ela. Eles já a conheciam e sabiam que era de confiança. A maioria até mesmo a vira nascer, o que facilitava muito o contato.Por causa disso, ela também contratava mais pessoas em tempo indeterminado até os serviços diminuírem. Dava até para ficar com uma pequena folga para ela, já que o aumento de funcionários diminuía sua participação e podia descansar um pouco. — Vou te provar se é mentira minha - andou até o closet e voltou de lá com uma pasta fina de papelão — Abra. Veja aí.— O que é isso? - franziu a testa em dúvida.— Abra e leia, vai ver se é mentira minha ou dele.Apesar de não querer, ela não conseguiu evitar a curiosidade mórbida de saber o que havia ali. Pegou a pasta com o nome e logotipo do maior hospital da cidade e abriu, passando os olhos.Em cima havia o nome dela. Embaixo seguiam as informações sobre os exames. Ela ficou pálida e engoliu em seco.De acordo com o que estava escrito no papel timbrado, Margô estarCapítulo 14
Capítulo 14.1
Quando ela deitou a cama quente a reconfortou e ela se encolheu agarrando as almofadas bordadas que ela mesma havia confeccionado. Antes do sono chegar, ela chorou desolada. Estava sem saber o que fazer agora.Tentava encontrar um modo de começar a falar sobre isso com Luke, mas não via como. Era muito difícil.Estava muito triste. Seu celular tocou algumas vezes, mas ela nem mesmo o pegou para ver quem seria. E tinha medo que fosse ele porque não sabia ainda o que fazer. Se falasse agora poderia dizer algo que se arrependeria depois.Não sabia que horas eram até que a batida forte e constante na porta do quarto a acordou. Coçou os olhos para poder focar melhor. Lá fora já estava escuro e só a luz da lu
Ele enfiou os dedos no cabelo dela e suspirou.— Se ela estiver mesmo grávida, não existe a menor possibilidade dessa criança ser minha, nem de longe - segurou o rosto dela a encarando — Olha pra mim... Eu juro, nunca tive nada com ela. Nem mesmo um beijo de verdade.Ele secou uma lágrima que fugiu e beijou sua testa demoradamente. Ele tinha ficado preocupado quando ela não atendeu o celular, mas não pensou que fosse por algo assim. Achou que fosse por causa do carro que poderia ter quebrado ou atolado na neve.— Eu vou dar um jeito nessa garota de uma vez, ok? - a puxou para um abraço — Nem mesmo agora que eu já disse que te amo e que vamos nos casar, você ainda dúvida de mim? Não me dá cr&
— Que anel? - Bruno perguntou.— Eu dei um anel de comrpomisso á sua irmã quando a pedi em casamento. De novo, foi inesperado o modo como aconteceu.— Hum... Sei bem - entortou a cabeça — Imagino - ela ficou vermelha e ele riu _ Ah vá, tudo bem por mim. Parabéns aos dois!Eles se abraçaram todos juntos e Beatriz ficou ainda mais emotiva. Recomeçou a chorar e Bruno começou a rir e zombar da cara dela, seguido por Bianca.Dizia que iria inchar e ficaria como uma porca rosada.— Só não te bato porque é bem isso mesmo - ela riu.Felizmente, o ma