- Cadê a Sophie? – Entro gritando na sala de espera. – Sophie!- Calma! – Meu pai me segura pela cintura, me detendo de avançar corredor adentro atrás de um quarto que eu nem ao menos sabia qual era. – O pior já passou.- O que já passou? O que aconteceu?O silêncio cai na sala por alguns instantes. Minha mãe está sentada em um canto, desolada, com Bruno ao seu lado, a abraçando. Breno não está lá, provavelmente foi o responsável por ficar em casa cuidando de Giovanna, nossa irmãzinha de cinco anos. Bianca ainda está parada na soleira da entrada da sala, com Matt um pouco atrás. Meu pai me guia em direção a eles e baixa a voz antes de falar, quase como se não quisesse que minha mãe ouvisse.- Sophia teve uma parada cardiorrespiratória.Sinto minhas pernas cederem ao mesmo tempo em que sou amparada pelos braços de Matt.- Você precisa se sentar... – ele diz, me colocando na cadeira mais próxima. Então, se volta para meu pai. – Como ela está agora?- Sob cuidados intensivos – Miguel con
- Ele parece um bom rapaz.Meu pai vem sentar-se comigo e Breno quando Matt vai buscar café para todos nós na cafeteria do hospital. Já é começo da noite, e nós quatro ainda estamos esperando por qualquer notícia mais concreta sobre Sophia, agora no hospital cardíaco. Apesar do lugar ser bem mais luxuoso – temos uma sala de espera só para a gente, com sofás macios e televisão para nos distrair – ainda é um lugar estressante e cansativo.Permaneço calada, porque não sei como respondê-lo. Matt era um bom rapaz?- Gente boa – Breno concorda.- Mas... Não sei se foi uma boa ideia dele trazer a Sophia para cá. Não podemos pagar por isso, Ella.- Procura Lennox no Google, pai – Breno diz. – O cara é podre de rico. Ella tirou a sorte grande com esse namoro aí.- Como assim? – Miguel olha de Breno para mim e de volta para Breno.- Eu vou apresentá-los melhor em outra ocasião – digo. – Mas Matt não vai precisar pagar por nada disso, eu vou cuidar de tudo. Aqui é o melhor lugar para a Sophia es
O apartamento de Matt é assustador. É tão grande que parece que te engole no exato momento em que você pisa para fora do elevador privativo e sai no hall de entrada. O lugar é impressionante e grandioso, com um pé direito alto e uma escadaria imponente que conduz aos andares superiores do triplex. O piso é feito de mármore branco com veios cinzentos, e as paredes são decoradas com molduras de madeira escura que abrigam pinturas provavelmente caras e exclusivas. Um lustre enorme e deslumbrante pende do teto, iluminando todo o ambiente.Na sala há uma área de estar com sofás e poltronas confortáveis, cobertos por tecidos de alta qualidade, e uma mesa de madeira nobre com tampo de vidro próxima a uma parede de vidro que oferecem uma vista privilegiada do mar, reforçando o sentimento de grandeza do lugar.Ao longo das paredes, há várias esculturas e obras de arte moderna que denotam a sofisticação de Matt. Tudo transpira luxo, elegância e bom gosto.Ainda assim, é desconfortável. É como s
~ MATT ~- Sophia está passando por uma última bateria de exames, e se tudo estiver certo, dentro de uma horinha ela já terá alta. – Ella me abraça, feliz com a notícia que o médico nos está dando. – Mas ela só vai sair hoje porque o senhor Lennox se comprometeu a trazê-la amanhã cedo para a última dosagem do medicamento. E sem atrasos.- O que significa que vocês vão dormir no meu apartamento hoje, novamente. – Ella abre a boca para protestar, mas eu não permito. – E isso não está em negociação, Ella.- Eu vou ver como a garota está – o médico se retira, me deixando com Ella e seus pais na sala de espera.- Escuta, Ella... – A puxo para um cantinho mais afastado. – Eu preciso dar uma passada no escritório para resolver umas coisas, você vai ficar bem aqui com seus pais, certo?- Claro! Eu não quero te atrapalhar, Matt, eu disse que você não precisava nem ter vindo...- Mas eu vim. E vou estar aqui de volta em uma hora para buscar vocês – coloco uma mexa do seu cabelo para atrás da or
- Uauuuu! – Sophia entra correndo no apartamento de Matt, olhando admirada para todo lado, seus olhinhos pequenos estavam bem arregalados.- Não corre, Sophie – alerto.- É tão grande aqui, Ella! Se nossa família morasse aqui eu poderia ter um quarto só meu... – ela foca em Matt. – Você é rico, Matt?- Sophie! – Ela me faz corar.- Er... – Matt parece desconcertado também. – Acho que sim... Mais ou menos. Sei lá. Eu sou? – Ele olha para mim, como se esperando que eu pudesse definir o que podia ou não ser dito a Sophia.- Matt trabalha duro para ter o dinheiro que ele tem – respondo.- Você também trabalha e nossa família é pobre – ela constata, tentando entender a relação das duas coisas.Sophie sai correndo em direção a parede de vidro, o que me deixa livre para sussurrar para Matt:- Ela tá nessa fase de sinceridade desconcertante.- Eu não entendo muito de crianças... – ele olha de mim para Sophia.- É claro que não. A última vez que você interagiu com uma deve ter sido quando você
~MATT~- Uau, Matt Lennox, você nunca preparou um jantar assim para mim – ela brinca, reparando na mesa decorada com flores frescas e velas, para criar um ambiente intimista. Obviamente, eu não tinha movido um dedo para nada daquilo. – Não tenho sido uma boa namorada falsa?- Ella... – Eu mal consigo tirar meus olhos dela.- Hum...? – Ela me incentiva a continuar, virando-se para me olhar nos olhos.- Por você nesse vestido, eu até aprendo a cozinhar se for preciso.O vestido vermelho que Ella está usando é um modelo longo e justo, que se encaixa perfeitamente em suas curvas. O tecido é sedoso e brilhante, e a cor vibrante realça sua pele clara. O vestido tem decote profundo em V, que deixa seu colo à mostra, e as costas nuas, acrescentando um toque sensual ao visual. As mangas longas e ajustadas dão um ar de sofisticação,
~MATT~ Enquanto Ella foi verificar se Sophie tinha dormido e se estava tudo bem, subi até o terraço e aproveitei para preparar dois vodka stinger para nós. Deixei os drinks sobre o parapeito enquanto admirava a vista do mar noturno. Eu quase nunca vinha aqui. Antes de conhecer Ella minha vida estava tão focada no trabalho e nas obrigações familiares, que eu não permitia que sobrasse tempo para mais nada. Agora, eu ansiava por cada um dos nossos momentos de interação. Nossos jantares diários, antes apenas uma forma de treiná-la, tinham se tornado a melhor parte do meu dia. E hoje, que eu tive que dividi-la com todas aquelas pessoas, o que eu mais ansiava era por esse drink sozinhos. - Você realmente não tem uma família fácil, não é? – Sua voz suave faz com que eu me vire para pegá-la sorrindo. - Você me entende, agora? - Acho que sim... – ela pega seu drink e dá uma golada generosa. – Você vai ter trabalho quando encontrar
~ELLA~Aproveitando-se da leveza que água traz para o meu corpo, Matt me segura pela bunda, apertando com desejo, enquanto me colocar sentada na borda da piscina. Suas mãos abrem minhas coxas com voracidade, e quando menos espero estou sendo invadida por sua língua quente me proporcionando o mais puro prazer.- Ah, não... – deixo escapar, já sabendo o quanto Matt era hábil naquilo.- Você gosta disso? – Ele provoca.- Muito... – consigo dizer.- Então geme para mim, geme... mais alto.Ele nem precisava pedir, a forma como alternava sucções e lambidas no meu ponto mais sensível, já era o suficiente para me deixar louca, mas quando Matt me penetrou com dois dedos, fazendo movimentos rápidos de vai e vem, e sem parar de me chupar, fez com que eu não conseguisse conter um gritinho de prazer. Seu nome deixando meus l&aa