É sexta feira a noite e não tenho nada para fazer, e sem ter para onde ir eu decido dar um passeio no shopping, talvez vou ao cinema para assistir a um filme que a dias estou querendo ver, já estou cansada de ficar em casa sozinha sem ninguém para conversar ou sair, é isso que dá enfiar a cara no trabalho e não ter tempo para fazer novas amizades.
Depois do cinema eu paro na praça de alimentação para fazer um lanche pois eu estou faminta, saí de casa sem comer nada e agora estou de estômago vazio, e como diz o ditado "saco vazio não para em pé". Depois do lanche vou embora pra casa me sentindo exausta, chego ao meu prédio e comprimento o Sr. Antônio o porteiro e entro no elevador subindo para o quinto andar, chego no meu apartamento e vou direto para o meu quarto já tirando a minha roupa e vou para o banheiro, pois preciso de um banho relaxante. Dez minutos depois eu saio do banho me secando e visto apenas uma camisola me jogando na cama em seguida, não demora muito e já estou dormindo pois me sinto muito cansada, o dia de hoje foi puxado pra mim além do passeio no shopping.
Na manhã seguinte acordo um pouco mais tarde afinal hoje e sábado e eu não trabalho, decido ligar para minha prima Letícia para saber se ela quer sair hoje, já faz muitos dias que não nos falamos .
— Alô! — Ela atende no terceiro toque.
— Oi Letícia, o que você anda fazendo que não aparece mais por aqui? Estou com saudades prima. — Digo empolgada para vê-la hoje.
— Ah oi Marcela, eu também estou com saudades. — Sua voz parece cansada. — Eu ando muito ocupada com meu pai, ele ainda não melhorou e não está nada bem. — Explica desanimada.
— Poxa prima que barra essa que você está passando, eu pensei que ele estivesse melhor, eu queria muito poder ajudar de alguma forma mas não sei como. — Falo preocupada.
— Tudo bem prima, não tem nada que você possa fazer, ele teve um derrame agora só nos resta cuidar dele. — Diz mais conformada depois do que houve.
— Eu sei Letícia mas qualquer coisa precisarem, você e minha tia podem contar comigo está bom? — Afirmo pensativa me lembrando do tempo que passei com os meus tios.
— Obrigada Marcela mas você já nos ajudou bastante com os tratamentos do papai... Nós somos muito gratos a você por e por isso te amamos ouviu. — Sua voz meio chorosa me deixa triste por vê-la nessa situação.
— Eu também amo vocês prima, se precisarem de qualquer coisa me liga, ok...? eu sempre vou estar aqui pra vocês... Beijos! — Me despeço.
— Ok prima obrigada, um beijo pra você também... Eu digo a mamãe que você ligou. — Ela se despede e desligar em seguida.
É muito triste ver a minha prima e meus tios nessa situação, eu nem tive coragem de chamá-la pra sair, quem vai querer sair com o pai doente em casa? Meu tio João sofreu um derrame cerebral e precisou fazer uma série de tratamentos, eu ajudei no que eu pude mas eu ando trabalhando tanto que nem estou tendo tempo pra ir vê-los, e sinceramente eu até pensei que ele já estivesse bem melhor.
Bom, depois dessa ligação perdi até a vontade de sair hoje a noite. Vou pra cozinha preparar o meu almoço e decido fazer algo rápido e sendo assim, eu preparo um macarrão com frango, presunto, creme de leite e queijo, apronto o meu prato e vou para o sofá, ligo a TV em um canal de culinária e assim o dia vai passando lentamente. Já no final da tarde eu coloco uma roupa de ginástica e vou para minha corrida no calçadão da praia da costa, as praias de Espírito Santo são lindas, adoro correr enquanto admiro a vista da praia, é muito relaxante. Duas horas depois eu vejo que já anoiteceu e decido voltar pra casa porque já passa das 19:30 e eu nem vi a hora passar, mas eu estava mesmo precisando relaxar um pouco e consegui. Estava correndo de volta pra casa quando de repente sinto algo se chocar contra mim e eu vou parar no chão, quando olho para cima pra ver contra o quê ou quem eu me choquei vejo um homem lindo, moreno claro, alto e de olhos castanhos escuros, cabelos preto e barba por fazer, um espetáculo de homem, me perco na sua beleza e nem percebo que ele está gritando comigo.
— Presta atenção garota! Vê se olha por onde anda sua desastrada! — Diz ele visivelmente irritado.
— Me desculpe. — Peço enquanto me levanto.
— É só isso que você tem a dizer? Me desculpe? — Questiona ele praticamente gritando na minha cara.
Nossa que grosso!
— E você queria que eu dissesse o que? Que a culpa foi minha? Mas também foi culpa sua, você também deveria olhar por onde anda seu grosso! Seus pais não te deram educação não queridinho? — Agora sou eu quem fico irritada, esse cara é um cretino.
— Olha aqui garota eu não vou perder o meu tempo discutindo com você, eu tenho coisas mais importantes para fazer. — Diz ainda irritado.
Esse cara é mesmo um imbecil!
— Vai! Vai mesmo seu estúpido você está poluindo a orla dessa praia maravilhosa com toda essa sua arrogância! — Ele me olha incrédulo como se não acreditasse no que acabou de ouvir.
— Você é uma garota muito atrevida e petulante sabia? Precisa aprender bons modos. — Ele fala com um sorriso cínico nos lábios me olhando de cima abaixo.
— Agora eu vejo que a culpa não foi minha mesmo, porque eu não esbarrei em você e sim na sua arrogância que por sinal é enorme. — Falo já saindo de perto dele o deixando lá parado me olhando ir embora.
Depois de alguns minutos chego em casa e me jogo no sofá, assisto qualquer coisa na TV e me bate uma fome depois de tempo na rua, mas antes subo para meu quarto e vou direto para o banheiro, tomo um banho caprichado e depois de quase vinte minutos saio do banheiro enrolada na toalha, visto um blusão e uma calcinha e desço para comer alguma coisa.
Depois do jantar subo novamente para o meu quarto e me deito para descansar, mas fiquei pensando naquele homem lindo e mal educado lá da paria, o que ele tinha de lindo tinha de arrogante "aff" me desligo desses pensamentos e não demora muito já estou dormindo.
UMA SEMANA DEPOIS...
Na manhã de domingo acordo as 8hs, geralmente eu me levanto as 6hs pois trabalho em um consultório médico aonde sou recepcionista, e tenho que estar lá as 7hs, mas nos finais de semana eu aproveito bastante a minha cama para compensar os dias que eu acordo cedo. Desço e tomo o meu café da manhã e aproveito para colocar algumas roupas na máquina de lavar, dou uma geral na casa e depois de terminar tudo subo para o meu quarto indo tomar um banho, estou colando de tão suada depois de faxina. Depois que termino o meu banho coloco um conjunto de lingerie bastante confortável, um shortinho e uma camiseta além de uma sandália baixinha, faço uma maquiagem leve e saio de casa, vou no Subway fazer um lanche, não estou afim de fazer comida hoje e o lanche de lá é uma delícia além de ser natural.
Depois de um tempo lanchando e mexendo no celular eu decido dar umas voltas para fazer uma caminhada por ali mesmo, mas eu estava tão distraída quando atravessei a rua que não percebi que o carro se aproximava de mim, a sorte foi que o carro me pegou de raspão e não me machucou muito, mas fui parar no chão e na queda ganhei uns arranhões em uma perna e em um braço, imediatamente o motorista desce do carro e vem ver se estava bem, ele me ajuda a levantar e me leva até a calçada onde eu me sento, vejo um senhor descer do carro e ele tem um semblante preocupado, ele vem até a mim preocupado.
— Você está bem minha filha? Se machucou muito...? Eu vou levar você para o hospital agora mesmo você precisa de cuidados médicos. — Ele parece assustado por ver a minha perna sangrando.
— Oh não, não há necessidade de ir a um hospital eu estou bem, apenas arranhei a perna e braço. — Tento sorrir para ele ver que eu estou bem mas fracassei pois minha perna está ardendo muito.
— Então me deixe pelo menos te levar até a minha casa para que a Maria possa cuidar desses ferimentos? Não vou deixar você ir embora assim querida. — Ele diz com um sorriso amigável.
— Imagina não precisa se incomodar, eu não quero dar trabalho para senhor, afinal eu que estava distraída e não vi o carro se aproximar. — Digo envergonhada pois a culpada de tudo isso sou eu.
— Não é trabalho nenhum imagina, e a propósito, meu nome é Matheus! — Ele diz estendendo a mão para mim.
— Prazer em conhecê-lo senhor Matheus! Eu me chamo Marcela! — Pego a sua mão com um sorriso no rosto e ele retribui.
— Por favor querida, me chame apenas de Matheus, senhor me deixa mais velho do que realmente sou. — Ele sorrir abertamente para mim e eu me sinto bem com o seu carinho.
— Tudo bem senh... — Antes de terminar eu mesma me corrijo. — Tudo bem Matheus! — Sorrio ainda envergonhada.
— Ótimo, agora vamos! Venha comigo. — Ele me leva até o seu carro e eu não consigo recusar a sua ajuda.
Entro no carro do senhor Matheus e ele entra logo em seguida, o motorista dá a partida e depois de alguns poucos minutos o carro para na frente de um portão prateado enorme, o motorista aperta um controle remoto e o portão se abre, em seguida o carro entra e para de frente para uma grande porta branca, eu fico de boca aberta com esse lugar. O motorista abre a porta do carro para mim e para o Sr. Matheus, entramos pela grande porta branca e uau, fiquei de boca aberta, a casa é simplesmente linda e enorme, logo na entrada tem uma grande sala com dois sofás brancos em forma de L, uma mesinha de vidro cumprida no centro e uma TV gigantesca na parede a frente, as paredes na cor marfim com uns quadro lindos pendurados, a esquerda uma entrada que dá para uma sala de estar e a direita uma enorme escadaria que dá acesso para o segundo andar, ao lado da escada tem um escritório e mais uma sala enorme que mais parecia uma sala de cinema com poltronas super confortáveis, além de um telão imenso à frente das poltronas, a casa é imensa e muito linda... Saio do transe quando ouço alguém me chamar.
— Marcela essa é a Maria, minha governanta, ela vai cuidar de você... Maria está nessa casa a muitos anos, ela praticamente criou o meu filho, Victor tem a Maria como uma mãe para ele já que ele não conviveu muito com a mãe dele. — Ele fala e vejo a tristeza em seu olhar. — Mas enfim, fique a vontade minha querida.
— Sim senh... — Antes que eu termine de falar ele levanta o dedo indicador para mim em sinal de alerta — Quer dizer, Matheus muito obrigada . — O encaro meio sem graça.
— Maria! Cuide bem da nossa visita está bem...? Qualquer coisa estarei no escritório. — Diz ele já se retirando.
Acompanho Maria até a cozinha aonde ela pega uma maleta de primeiros socorros e logo vem cuidar de mim, depois de Maria limpar os meus ferimentos e fazer os curativos ela me oferece um suco de laranja, e eu aceito, está delicioso. Tomo o suco enquanto converso com Maria, ela é uma senhora de mais ou menos uns 65 anos que por sinal, é tão gentil quanto o seu patrão, simpática e alegre um amor de pessoa. Ela me pergunta sobre minha vida, sobre o meu trabalho e sobre a minha família, automaticamente ela também me fala bastante sobre o Sr. Matheus e seu filho, ela me contou que a mãe do Victor morreu em um acidente de carro quando ele tinha apenas seis anos de idade, e foi nesse período que ela veio trabalhar na casa do senhor Matheus, esse Victor deve ter sofrido bastante quando perdeu a mãe porque para uma criança viver sem a mãe é muito triste, o Sr. Matheus também coitado, pelo que a Maria me contou sobre ele e pelo o que eu vi hoje, ele parece ser uma pessoa de bom coração.
— Você não tem medo de morar sozinha Marcela...? Eu acho tão triste uma pessoa morar sozinha sem ninguém para fazer companhia, ou pra conversar. — Pergunta ela me encarando curiosa.
— Não Maria, eu já me acostumei, eu moro sozinha desde os meus 19 anos. — Falo despreocupada.
— E quantos anos você tem? Você parece ser tão nova. — Pergunta me surpresa.
— Tenho 26 anos, não sou assim tão nova. — A encaro com um meio sorriso.
— Está nova sim, tem muita estrada pela frente pra você percorrer. — Diz com um sorriso simpático.
Estávamos conversando na cozinha quando entra uma mulher, mais ou menos da minha idade ou até mais nova que eu.
— Com licença Maria, o senhor Matheus está te chamando lá na sala. — Diz ela me olhando com um sorriso gentil no rosto, eu me aproximo e me apresento a ela.
— Olá, sou Marcela tudo bem? — Estendo a mão para ela que pega em seguida.
— Olá Marcela, eu sou Lúcia, é um prazer conhecê-la. — Ela se apresenta sorrindo.
Fomos todas para sala e encontramos o senhor Matheus conversando com um rapaz, ele está de costas mas dá para ver que é bonito, quando o senhor Matheus nos vê chegar na sala ele abre um largo sorriso.
— Filho! Quero que você conheça uma pessoa. — Diz todo entusiasmado.
Quando o rapaz se vira para olhar para mim eu gelo na mesma hora e meu sorriso some do meu rosto, não pode ser ele, o cara lindo e arrogante da praia? Ele é o filho do Sr. Matheus? Isso só pode ser brincadeira. Ele me encara surpreso e estende a mão para mim.
— Olá, é um prazer conhecê-la, eu me chamo Victor. — Ele diz com um sorriso cínico no rosto, ele se apresenta como se nuca tivéssemos nos visto antes. Que cretino!
— Oi, me chamo Marcela. — Digo em um tom seco para ele notar que não fui com a cara dele.
— Oi Marcela, meu pai me contou sobre o seu acidente de mais cedo. — Diz se sentando no sofá, Como assim mais cedo? Olho no meu relógio de pulso e me assusto, eu passei a tarde inteira na casa do senhor Matheus e nem percebi.
— É, eu estava distraída e não vi o carro se aproximar. — Digo já sem graça por me lembrar do ocorrido na praia.
— Ultimamente você anda se distraindo com frequência não é mesmo? Marcela! — Ele diz de novo com aquele sorriso cínico não rosto ai que ódio desse cara! Foi aí que percebi que todos ali na sala nos olhavam confusos.
— Como assim meu filho? Vocês já se conheciam? — Pergunta o Sr. Matheus me encarando atento e eu coro de vergonha.
— Ah sim papai, eu esbarrei na Marcela outro dia na praia, ela também estava distraída nesse dia e acabamos nos chocando um contra o outro, enquanto eu corria na orla. — Ele se segura para não rir esse cretino.
— Bom, eu preciso ir senhor Matheus, eu já passei tempo demais incomodando vocês. — Me despeço ansiosa para sair das vistas desse idiota do filho dele.
— Imagina minha querida não é incomodo algum, pelo contrário, eu adorei conhecer você, adorei a sua companhia e digo mais, sempre que quiser apareça para me fazer uma visita, vai ser muito bom ver você outra vez. — Ele me abraça carinhosamente e eu retribuo.
Me despeço de todos e o Sr. Matheus manda que o motorista me leve em casa, eu recusei mas ele insistiu tanto que eu acabei aceitando já que minha perna ainda dói um pouco. Antes do motorista sair com o carro da casa do Sr. Matheus, Lúcia aparece correndo e me entrega um bilhete.— Marcela! Esse é o meu número, quando quiser conversar ou sair para uma balada me liga está bom? Eu adorei conhecer você e queria muito que fossemos amigas. — Diz me abraçando.— Com certeza eu te ligarei Lúcia, porque eu também adorei conhecer você... E também quero muito a sua amizade ouviu? — Abraço-a novamente me despedindo mais uma vez dela, e logo em seguida entro no carro.O motorista logo sai da casa do Sr. Matheus e segue rumo ao meu apartamento que não fica muito longe daqui. Em vinte minutos chegamos na portaria do meu prédio e me despeço do Sr. Carlos, o motorista, assim que entro no prédio cumprimento o Sr. Antônio o porteiro e subo para
Meu pai começou com um pequeno escritório de arquitetura e hoje temos uma grande empresa com muitos arquitetos experientes, sou formado em arquitetura e administração mas hoje eu ocupo o lugar do meu pai na empresa, ele decidiu se aposentar e não quer mais saber de trabalhar, e ele está certo, já trabalhou demais nessa vida, tá na hora de descansar. No jantar que vai acontecer amanhã lá em casa todos os sócios da empresa vão vir acompanhados, eu poderia chamar minha secretaria Kelle mas ela anda confundindo pegação com compromisso, e eu já deixei bem claro que eu não quero mais nada com ela, e convidá-la só iria piorar as coisas então decidi ligar pra Marcela e convidá-la para almoçar comigo, e vai ser nesse almoço que irei fazer o convite para ir ao jantar comigo e espero que ela aceite.Cheguei no restaurante 12:05, minha empresa fica aqui perto por isso gosto de vir aqui, escolho uma mesa mais afastada da entrada e espero por ela, 12:10 ela entra pela po
Depois do jantar voltamos para sala e a noite corria tranquilamente, tive que deixar Marcela sozinha por um instante enquanto conversava com meu pai e um dos acionistas sobre um assunto de extrema importância, depois de alguns minutos volto ao encontro de Marcela surpreendo Felipe, o filho de um dos sócios da empresa conversando em cima dela, ouço quando ele comenta...— Parece que o seu acompanhante te deixou sozinha aqui, não é mesmo? — Questiona sorrindo enquanto acaricia o braço dela mas ela se afasta dele visivelmente incomodada, antes que ela o responda eu me adianto.— Eu só a deixei sozinha por um instante pois tive que tratar de um assunto muito importante, Felipe! Mas já estou aqui então você já pode voltar para sua acompanhante que está sozinha. — O respondo irritado por esse otário estar dando em cima dela bem na minha frente.— Com licença! — Felipe sai de cara feia e lamento não poder quebrar os seus dentes.— Te deixo sozinha por um minuto e os
Fico angustiado por ver Marcela pálida e muito fraca, deduzi que essa fraqueza é porque ela não se alimentou o dia todo, eu me lembro dela dizendo que não iria sair para almoçar, só pode ser isso.— Quando eu te liguei mais cedo você falou que não iria poder sair para almoçar... Mas você pelo menos comeu alguma coisa Marcela...? Porque eu acho que você está fraca porque não comeu nada o dia todo, estou errado? — Pergunto zangado pois me preocupo com ela, e se ela passasse mal no meio da rua e estivesse sozinha? Eu não quero nem pensar nisso!Mas porque eu estou tão preocupado assim com ela se mal nos conhecemos?— Ah Victor... Eu não almocei porque não consegui sair e deixar a Juliana sozinha, mas eu comi um salgado com suco. — Diz me deixando perplexo com o que ouço.— E desde quando salgado com suco sustenta alguém por um dia inteiro Marcela...? Anda! vamos, vou levar você para comer alguma coisa de
Chego em casa e tomo um banho colocando um blusão e uma calcinha confortável, desço para comer alguma coisa e preparo o que for mais simples de fazer pois não quero ter trabalho com nada, faço apenas um sanduíche natural e uma vitamina de abacaxi com hortelã. Depois de comer eu subo para o meu quarto e me deito para descansar um pouco, mas fiquei pensando no que aconteceu na praia e minha raiva volta com tudo, brigo sozinha comigo mesma por ter permitido que aquele cretino arrogante me beijasse de novo, e com esses pensamentos que eu acabo adormecendo sem ver o tempo passar.Termino de me arrumar as 19:40hs e a Lucia combinou de passar aqui para me buscar as 20:00hs, pego a minha bolsa carteira que também é preta e vou pra sala esperar pela Lúcia que chega exatamente no horário marcado, a campainha toca e vou atender, quando abro a porta vejo uma Lúcia deslumbrante, ela está linda e Lucas também está impecável.— Oi amiga! Nossa você está ir
Não sei quanto tempo Victor demorou, mas quando ele voltou eu estava dormindo com a cabeça encostada na janela do carro, sinto o carro se movimentar e ouço quando uma música começa a tocar bem baixinho, é uma música eletrônica bem agitada. Um tempo depois senti quando Victor me pegou no colo mas não sei exatamente onde estamos, mas também não me importo pois sei que estou segura com ele.Acordo no meio da madrugada com uma imensa vontade de vomitar por causa da grande quantidade de álcool que eu ingerir, eu nunca fui de beber tanto assim mas hoje eu tirei a noite para enfiar o pé na jaca literalmente, e foi o que fiz, bebi tanto que nem me lembro o que do fiz. De repente percebo que estou no meu quarto, na minha cama "mas como eu vim parar aqui? Quem me trouxe? Meu Deus eu não me lembro de nada" Corro para o banheiro e vomito horrores e minha cabeça dói muito, quando termino escovo os meus dentes e tiro as minhas roupas, entro no box para tomar o b
DIA ANTERIOR...Marcela passou uma semana me evitando depois que nos beijamos, não sei o que deu nela para não querer mais me ver, nem falar comigo direito e não quer e isso está me matando, eu ligo para ela quase todos os dias mas ela não atende e quando atende sempre arruma um jeito de me dispensar, até na clínica atrás dela eu fui mas ela não quis conversar comigo, disse que estava ocupada. Lucas me disse que vai com a Lucia na casa dela hoje, eles vão fazer uma sessão de filmes e eu queria muito ir até lá, mas acho melhor não porque ela já está pau da vida comigo e eu não quero ela me odiando ainda mais.Agora são 19:00hs e estou de saída da empresa, mais uma vez passo pela clínica onde Marcela trabalha e a vejo entrando em um táxi "ah como eu queria beijar essa mulher agora, só para matar a saudade que estou sentindo dela" Fico observando o táxi dela indo embora e depois eu faço o mesmo indo pra casa, não vai adiantar ir atrás
Lucas faz sinal para eu ir na frente e assim eu faço, chego na boate primeiro que eles e vou logo em direção ao bar, preciso de uma dose de uísque para controlar a minha ansiedade "porra essa mulher está acabando comigo literalmente" Uns vinte minutos depois o Lucas aparece no bar e pede algumas bebidas e me chama para subir, chegamos na área vip e elas estão sentadas em uma mesa próximo a grade de proteção, ali elas tem uma boa visão da pista de dança.Assim que chegamos na mesa Marcela me olha de cara feia, mas pelo menos não me expulsou da mesa e isso já é um bom sinal, colocamos as bebidas na mesa e rapidamente Marcela e Lúcia atacam a garrafa de vinho que eu trouxe, elas acabam com o vinho em menos de meia hora e quando vejo que as bebidas estão acabando eu peço para uma das garçonetes que trouxesse mais bebidas, assim que as bebidas chegaram eu coloco a garrafa de vinho na mesa e vejo quando Marcela abre aquele sorriso lindo, mas assim que me