Meu pai começou com um pequeno escritório de arquitetura e hoje temos uma grande empresa com muitos arquitetos experientes, sou formado em arquitetura e administração mas hoje eu ocupo o lugar do meu pai na empresa, ele decidiu se aposentar e não quer mais saber de trabalhar, e ele está certo, já trabalhou demais nessa vida, tá na hora de descansar. No jantar que vai acontecer amanhã lá em casa todos os sócios da empresa vão vir acompanhados, eu poderia chamar minha secretaria Kelle mas ela anda confundindo pegação com compromisso, e eu já deixei bem claro que eu não quero mais nada com ela, e convidá-la só iria piorar as coisas então decidi ligar pra Marcela e convidá-la para almoçar comigo, e vai ser nesse almoço que irei fazer o convite para ir ao jantar comigo e espero que ela aceite.
Cheguei no restaurante 12:05, minha empresa fica aqui perto por isso gosto de vir aqui, escolho uma mesa mais afastada da entrada e espero por ela, 12:10 ela entra pela porta do restaurante e puta merda, ela está muito gostosa, linda, perfeita. Ela vem se aproximando da mesa calmamente com um pequeno sorriso nos lábios, e que lábios sedutores, dá até vontade de beijar, ela se aproxima e se senta de frente para mim.
— Oi! — Diz ao se sentar.
— Oi... Você está linda! — Me seguro para não dizer que ela está gostosa e que eu estou louco pra pegá-la de jeito.
— Nossa... Você me fazendo um elogio? Que progresso... Obrigada! — Diz sorrindo, e que sorriso lindo. Porra! Porque essa mulher está mexendo tanto com a minha mente?
— Eu consigo ser um cavalheiro de vez em quando. — Sorrio admirando a sua boquinha linda, ela cora.
— É! Deu para perceber. — Diz sendo sarcástica e eu sorri.
— Bom, nós viemos aqui para almoçar não é mesmo? Vamos fazer os pedidos? — Pego o cardápio mas percebo que ela me encara atenta.
— Também! Você disse que tinha um convite pra me fazer, então do que se trata? — Pergunta curiosa.
— Calma minha linda, vamos almoçar primeiro e depois conversamos ok? — Pisco para ela que cora novamente deixando o seu rosto em um tom rosado.
— Ok Sr. Victor Richardson! — Ela sorrir de jeito tão lindo que eu mordo o lábio inferior de tanta vontade de beijar essa boquinha. Porra!
Fizemos os nosso pedido e eu me surpreendo com o que ela pediu, pensei que ela fosse igual as outras que só comem saladas para não engordar, mas não, ela pediu filé com fritas.
— Você me surpreendeu agora Marcela, eu pensei que fosse como aquelas mulheres que só comem saladas para não engordar, o que para mim isso uma besteira. — Digo já comendo o meu macarrão ao molho branco.
— Tem muita coisa a meu respeito que você não conhece e não sabe, Sr. Richardson! — Diz com aquele sorriso que está me enlouquecendo.
— Mas gostaria muito de saber e conhecer, Marcela... E por favor me chama de Victor! O senhor está no céu. — Digo tranquilamente focando os meus nos seus e ela gargalha. Porra! Essa mulher é uma tentação!
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Depois que terminamos de almoçar contei a ela sobre o jantar e perguntei se ela aceitaria ir comigo.
— Mas o jantar é hoje está muito em cima... Além do mas não sei se vou poder ir, eu saio as 19:00 até eu ir em casa me arrumar não vai dar tempo. — Questiona me encarando preocupada.
— Claro que vai dar tempo, o jantar será às 20:30, e eu vou passar na sua casa pra te buscar, só para garantir que você vá mudar de ideia. — A encaro fixamente e ela faz o mesmo.
— Ai meu Deus... Está bom, eu vou! — Diz com um pequeno sorriso me fazendo respirar aliviado.
Quando dá a minha hora de voltar para empresa eu levo Marcela até o seu serviço, que por sinal é perto da empresa, faço ela me passar o seu endereço pra que eu possa ir buscá-la mais tarde, quase tive que implorar pra ela me passar o endereço dela, oh mulher teimosa.
*Marcela*
Victor me deixou na clínica e pediu o meu endereço pra ir me buscar mais tarde, eu insistir que não precisava ele ir me buscar mas ele é pior que mula quando empaca, então acabei dando o meu endereço a ele. Victor foi embora e eu entrei na clínica me concentrando no meu trabalho, me distraí a tarde toda com as marcações de consultas e os atendimentos, nem vi a hora passar, quando dou por mim já são exatamente 19:00 quando saio da clínica para ir pra casa, paro um táxi e sigo pra casa com os pensamentos nesse jantar.
Chego em casa em poucos minutos então corro para o meu quarto indo direto para o banheiro, tomo um banho rápido de 10 minutos e saio enrolada na toalha, vou até o guarda roupa ver se tem uma roupa descendente pra vestir e reviro tudo até que encontro um vestido branco de uma alça só, ele tem uma fita de pérolas na cintura e seu cumprimento fica quase um palmo acima dos joelhos, e atrás tem uma linda calda.
Coloco um par brincos de pérolas e faço uma maquiagem leve, nos lábios optei por um batom nude, me olhei no espelho e realmente gostei do que vi, eu estou bonita. Quando dá 20:10 a campainha toca e eu desço para abrir a porta, assim que o faço encontro um homem lindo em seu terno cinza prateado, feito sob medida, parado na minha porta.
Ele me admira de cima abaixo e parece não acreditar no que vê, ele tem um olhar de surpresa sobre mim.
— Oi... — É a única coisa que consigo dizer, ele parecia hipnotizado por mim e eu por ele.
— Oi... Nossa... Você está maravilhosa... — Ele encara a minha boca me deixando tensa.
— Obrigada... Você também não está nada mal. — O encaro meio sem graça e ele sorrir, minha nossa quase me derreti com esse sorriso lindo.
— Vamos? — Pede me entendendo o seu braço.
— Vamos! — Pego o seu braço ainda mais tensa que antes.
Saímos do meu apartamento e entramos no elevador, descemos até a portaria e ele me leva até a sua BMW preta abrindo a porta para que eu entre, nossa estou adorando esse lado cavalheiro dele, ele saber encantar uma mulher quando quer.
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Depois de alguns poucos minutos ele para o carro na porta de entrada da casa e sai dando a volta no carro para abrir a porta pra mim, pego o seu braço e entramos na casa que mais parece uma mansão de tão grande. Assim que entramos todos se viram trazendo a sua atenção até nós, logo vejo Sr. Matheus e ele está vindo ao nosso encontro e me cumprimenta com um abraço saudoso.
— Olá minha querida! Que prazer revê-la novamente, fico feliz que meu filho tenha convencido você a vir. — Diz ele com aquele seu sorriso gentil.
— O prazer é todo meu em poder voltar a vê-lo Sr. Matheus, me simpatizei muito com todos dessa casa e gostaria muito de tê-los como amigos já que sou uma pessoa com poucas amizades, mas o pouco que tenho são aqueles que realmente valem a pena. — Retribuo ao seu sorriso enquanto o cumprimento.
— Você é uma pessoa incrível minha querida e eu te vejo não só como uma grande amiga, mas também como uma filha, a filha que eu queria ter mas o destino não me permitiu, já que perdi minha amada esposa em um terrível acidente. — Diz meio triste e presenciar isso me corta o coração.
— Eu sinto muito pela sua perda Sr. Matheus, e saiba que eu aceito de todo o meu coração o seu carinho de pai, já que eu não tenho o carinho do meu que me abandonou ainda pequena. — Digo com os olhos lacrimejando por me lembrar que não tenho uma família para me amar.
— Oh minha querida, a Maria me contou sobre a história da sua família, sei que seu pai abandonou você e sua mãe quando você era ainda uma criança, e que sua mãe mora longe mas saiba que a partir de agora você nunca mais estará sozinha, porque agora você tem a mim e todos dessa casa que te adoram. — Diz me abraçando carinhosamente e eu retribuo ao seu abraço com a mesma ternura.
— Muito obrigada Sr. Matheus, eu fico muito feliz em ouvir isso. —Digo e ganho um sorriso reconfortante de Victor e do seu pai.
Andamos pela casa e Victor me apresenta a alguns sócios da empresa dele e alguns deles me elogiaram, muitos não tiram os olhos de mim e vejo que Victor ficou irritado com isso, se ele não fosse um arrogante imprevisível eu até acharia que ele está com ciúmes.
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O jantar ocorreu tranquilamente tirando o fato de que alguns dos sócios não tiravam os olhos de mim, suas acompanhantes me olhavam de cara feia por eu estar chamando a atenção de todos na naquela mesa, me senti um pouco constrangida por isso já que não estou acostumada com esse tipo de coisa. Depois do jantar voltamos todos para sala de visitas, por um momento Victor me deixou sozinha para ir com seu pai conversar com um dos sócios da sua empresa, foi quando um rapaz muito bonito se aproximou de mim puxando assunto.
— Olá Srta. Marcela! Posso te fazer companhia? — Pergunta já se sentando ao meu lado.
— Claro Sr. Felipe. — Digo em um tom seco, não gostei dos olhares dele em cima de mim durante o jantar.
— Parece que o seu acompanhante te deixou sozinha aqui, não é mesmo? — Pergunta sorrindo acariciando o meu braço, afasto o meu braço do seu toque e quando vou respondê-lo Victor aparece do nada.
— Eu só a deixei sozinha por um instante pois tive que tratar de um assunto muito importante, Felipe! Mas já estou aqui então você já pode voltar para sua acompanhante que está sozinha. — Victor diz com uma cara nada boa.
— Com licença! — Diz Felipe já saindo de cara feia.
— Te deixo sozinha por um minuto e os lobos caem matando... É impressionante! — Diz Victor olhando em direção a Felipe.
— Fica tranquilo, ele não faz o meu tipo. — Digo com um sorriso sarcástico chamando a sua atenção.
— E qual é o seu tipo Srta. Marcela? Eu posso saber? — Pergunta erguendo uma sobrancelha.
— Prefiro não comentar. — Digo com um meio sorriso e ele retribui me encarando intensamente.
Estava conversando com Victor e alguns sócios quando Lúcia aparece e pede para falar comigo, fomos até a cozinha e lá encontrei Maria, a governada, Ana a cozinheira e mais duas empregadas que eu ainda não conhecia, Lúcia me apresenta a elas e depois me chama para conversar em um canto mais reservado, conversamos um pouco e ela me chama para sairmos amanhã já que é folga dela.
— E então Marcela? Vamos ao cinema amanhã? Eu não tenho muitas amigas e da mesma idade que eu tenho só você, e além do mas aqui os empregados nunca tem folga no mesmo dia que o outro para não acumular serviços na casa, já que essa casa é enorme. — Ela me encara com um olhar pidão e eu sorrio.
— Claro Lúcia! Vamos sim, eu adorei a ideia do cinema. — Afirmo animada por ter alguém com quem dividir um momento agradável.
— Ótimo, então a gente se encontra lá no shopping, ou você pode passar aqui? — Diz empolgada mas me encara apreensiva sobre eu passar por aqui.
— Eu não sei se vai dar para passar aqui Lúcia, eu saio as 19hs do trabalho e não sei se vai dar tempo de ir em casa tomar um banho, me arrumar e depois passar aqui! — Digo preocupada com essa sua idéia.
— Não se preocupe você pode sair do trabalho e vir direito pra cá e se arrumar aqui, o que você acha? — Pergunta esperançosa aguardando a minha resposta enquanto eu penso.
— Eu não sei se é uma boa idéia Lúcia, eu conheci o Sr. Matheus agora e não quero abusar da amizade de vocês. — Digo com receio de aceitar a sua proposta e ela me contesta.
— Que abusar o quê amiga, você acha que o Sr. Matheus vai se importar se você vier aqui? Ele vai adora não se preocupe. — Diz voltando a se animar e nesse momento Victor aparece na cozinha.
— Quem não precisa se preocupar com o quê Lúcia? Aconteceu alguma coisa? — Pergunta ele curioso e antes que eu pudesse falar alguma coisa, Lúcia se pronuncia.
— Não aconteceu nada demais Sr. Victor, é que eu chamei a Marcela para ir ao cinema comigo amanhã e sugeri que ela viesse pra cá depois do trabalho, pra se arrumar aqui e assim nós sairíamos juntas, mas ela está preocupada que o Sr. Matheus não aprove, era só isso, em todo caso ela pode usar o meu quarto na casa dos empregados se ela preferir. — Diz Lúcia o encarando envergonhada.
— Não vejo problema nenhum em você vir se arrumar aqui Marcela, e é claro que o meu pai não vai se importar e também não vai te deixar usar a casa dos empregados. — Diz Victor surpreso por eu me preocupar em vir me arrumar aqui.
— Tudo bem então, vocês me convenceram. — Levanto a mão em sinal de rendição e ele sorrir abertamente me deixando sem jeito.
Depois de combinar tudo direitinho com a Lúcia sobre o nosso cinema de amanhã eu volto para sala com Victor, conversei um pouco mais com o Sr. Matheus e depois decidi que já era hora de ir embora, já passa das 23:30 e eu estou muito cansada. Me despeço das minhas novas amigas lá na cozinha e depois do Sr. Matheus, Victor insistiu em me levar em casa e acabei aceitando. Depois de alguns minutos no trânsito conversando finalmente chegamos na frente do meu prédio, antes que eu pudesse sair do carro Victor pega a minha mão me impedindo de sair, não sei o porquê mas senti novamente o meu corpo tremer inteiro assim que senti o seu toque.
— Marcela! Eu quero te pedir desculpas por ter sido um grosso ou arrogante como você mesma disse quando nos esbarramos na praia, eu só estava estressado e acabei descontando em você mas não era essa a minha intenção. — Diz me encarando fixamente e sinto que ele está sendo sincero.
— Tudo bem, sem problemas... Você não é assim tão arrogante como eu pensei. — Encaro os seus olhos enxergando a sua sinceridade.
Ele retribui o meu olhar mas logo desvia para minha boca e eu faço o mesmo, ele se aproxima de mim lentamente mas quando percebo que ele está muito próximo eu desvio o meu olhar dizendo que preciso subir, notei que ele parecia frustrado mas mesmo assim ele se despediu e eu subi para o meu apartamento, me joguei no sofá e fiquei pensando no que quase aconteceu agora pouco "meu Deus, ele ia me beijar?" fiquei pensando e lembrando de tudo que aconteceu essa noite, ainda estou surpresa com essa mudança de Victor. Subo para o meu quarto e tomo um banho pouco demorado, coloco uma camiseta e uma calcinha e me jogo na cama e não demora muito eu já estou dormindo.
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Na manhã seguinte acordei no horário de sempre e fiz minha higiene matinal, me arrumei e dessa vez optei por uma calça Jens claro bem justa no corpo e uma blusa tomara que caia floral, ela é justa no busto e bem soltinha na parte de baixo, calcei um sapato de salto num tom de rosa bem clarinho e fiz uma maquiagem leve como sempre, no cabelo fiz uma trança lateral deixando a franja solta, troquei de bolsa e peguei uma muda de roupa colocando na bolsa antes de descer, não paro para comer nada porque vou acabar chegando atrasada no trabalho e eu odeio atraso.
Chego na clínica e encontro Juliana chorando e eu corro até ela perguntando o que tinha acontecido, ela se joga em meus braços e chora ainda mais, levo ela até o banheiro para lava o rosto e se recompor, aos poucos ela vai se acalmando e podemos conversar.
— Juliana! O que aconteceu? Porque você estava chorando daquele jeito? — Pergunto ainda preocupada e ela me encara ainda tentando conter as suas lágrimas.
— Ai Marcela... Eu estou com um problema do tamanho do mundo pra resolver sozinha... Mas eu não sei o que fazer. — Diz começando a chorar novamente.
— Se acalma Juliana, nessa vida só não tem solução para morte porque o resto a gente resolve de um jeito ou de outro. — Tento confortá-la mas não dá muito certo.
— Eu estou desesperada Marcela... Não sei o que será de mim. — Ela me abraça apertado e eu retribuo tentando mais uma vez acalmá-la.
— Me conta o que aconteceu Juliana? Talvez eu possa te ajudar d alguma maneira, se abre comigo por favor? — Peço ainda abraçada a ela.
— Eu estava saindo com um cara a quatro meses... Não planejei nada mas aconteceu... Eu estou grávida... Eu contei a ele mas ele terminou comigo... Como eu vou fazer para criar um filho sozinha e morando de aluguel? O vai ser dessa crianças se eu não puder sustentá-la? — Diz voltando a se desesperar chorando ainda mais.
— Mas que cara filho da mãe! Como ele teve a coragem de te abandonar grávida? — Esbravejo indignada pelo que esse cara fez.
— Eu tentei falar com ele de novo, mas ele não atende mais o telefone, ele praticamente sumiu do mapa para não ser encontrado. — Explica entre soluços.
— Fica calma eu estarei aqui para o que você precisar está bom? Mas fica calma por favor. — Abraço-a pensativa tentando encontrar uma maneira de ajudá-la.
— Eu preciso da sua ajuda hoje Marcela, Eu estou muito nervosa e não vou conseguir dar conta da recepção sozinha... Por favor me ajuda? — Ela suplica pela minha ajuda me encarando esperançosa.
— Mas é claro que eu te ajudo amiga, não se preocupe mas agora é melhor você se recompor porque daqui a pouco os pacientes vão começar a chegar, e não é bom que te vejam assim. — Limpo o seu rosto ainda preocupada com essa sua situação.
Passamos a manhã um pouco mais agitadas pelo o que aconteceu e hora ou outra Juliana corre para banheiro chorando, eu ia atrás dela para ver se estava tudo bem e trazia ela de volta, realmente não tem condições dela ficar aqui sozinha, por isso decido não ir almoçar hoje, vou comer só um salgado com um copo de suco que vende na lanchonete aqui em frente a clínica, foi difícil fazer a Juliana comer alguma coisa mas consegui, ela também comeu um salgado com suco mas depois correu para banheiro para colocar tudo para fora, fui atrás dela novamente e ajudei antes de voltamos ao nosso posto.
Victor me ligou me chamando para almoçar mas eu disse que não ia poder sair par almoçar com ele hoje, porque tinha que ajudar minha colega de trabalho, não entrei em detalhes mas ele entendeu e falou que passaria para me buscar as 19hs... E assim a tarde foi passando lentamente.
*Victor*
Chego na casa de Marcela para buscá-la para o jantar que vai acontecer lá em casa, toco a campainha e espero até ela abrir e quando ela o faz eu literalmente congelo ali na porta, ela está deslumbrante, lindíssima, estou encantado por ela.
— Oi... — Ela diz primeiro.
— Oi... Nossa... Você está maravilhosa... —Digo olhando para boca dela , ah que boquinha linda .
— Obrigada... Você também não está nada mal. — Diz meio envergonhada também encarando a minha boca e eu sorrio satisfeito por isso.
— Vamos? — Peço lhe estendendo o braço.
— Vamos! — Responde pegando o meu braço sorrindo.
Seguimos para minha casa e assim que chegamos todos param para admirar a sua beleza, meu pai logo vem cumprimentá-la feliz por vê-la novamente, eles conversaram um pouco e eu percebo que tanto meu pai quanto Marcela estão emocionados pelo ruma da conversa. Depois de um tempo apresento-a para os nossos sócios e acionistas e todos eles ficam impressionados babando em cima dela, até aqueles que são casados não esconderam o interesse por ela. Meu pai avisa que o jantar será servido e assim fomos todos para mesa. O jantar teria sido perfeito se não fosse pelo fato de quase todos aqueles homens ali na mesa estivessem comendo a comida com a boca e comendo a Marcela com os olhos, isso me deixou extremamente insatisfeito, me deixou indignado e irritado, muito irritado.
Depois do jantar voltamos para sala e a noite corria tranquilamente, tive que deixar Marcela sozinha por um instante enquanto conversava com meu pai e um dos acionistas sobre um assunto de extrema importância, depois de alguns minutos volto ao encontro de Marcela surpreendo Felipe, o filho de um dos sócios da empresa conversando em cima dela, ouço quando ele comenta...— Parece que o seu acompanhante te deixou sozinha aqui, não é mesmo? — Questiona sorrindo enquanto acaricia o braço dela mas ela se afasta dele visivelmente incomodada, antes que ela o responda eu me adianto.— Eu só a deixei sozinha por um instante pois tive que tratar de um assunto muito importante, Felipe! Mas já estou aqui então você já pode voltar para sua acompanhante que está sozinha. — O respondo irritado por esse otário estar dando em cima dela bem na minha frente.— Com licença! — Felipe sai de cara feia e lamento não poder quebrar os seus dentes.— Te deixo sozinha por um minuto e os
Fico angustiado por ver Marcela pálida e muito fraca, deduzi que essa fraqueza é porque ela não se alimentou o dia todo, eu me lembro dela dizendo que não iria sair para almoçar, só pode ser isso.— Quando eu te liguei mais cedo você falou que não iria poder sair para almoçar... Mas você pelo menos comeu alguma coisa Marcela...? Porque eu acho que você está fraca porque não comeu nada o dia todo, estou errado? — Pergunto zangado pois me preocupo com ela, e se ela passasse mal no meio da rua e estivesse sozinha? Eu não quero nem pensar nisso!Mas porque eu estou tão preocupado assim com ela se mal nos conhecemos?— Ah Victor... Eu não almocei porque não consegui sair e deixar a Juliana sozinha, mas eu comi um salgado com suco. — Diz me deixando perplexo com o que ouço.— E desde quando salgado com suco sustenta alguém por um dia inteiro Marcela...? Anda! vamos, vou levar você para comer alguma coisa de
Chego em casa e tomo um banho colocando um blusão e uma calcinha confortável, desço para comer alguma coisa e preparo o que for mais simples de fazer pois não quero ter trabalho com nada, faço apenas um sanduíche natural e uma vitamina de abacaxi com hortelã. Depois de comer eu subo para o meu quarto e me deito para descansar um pouco, mas fiquei pensando no que aconteceu na praia e minha raiva volta com tudo, brigo sozinha comigo mesma por ter permitido que aquele cretino arrogante me beijasse de novo, e com esses pensamentos que eu acabo adormecendo sem ver o tempo passar.Termino de me arrumar as 19:40hs e a Lucia combinou de passar aqui para me buscar as 20:00hs, pego a minha bolsa carteira que também é preta e vou pra sala esperar pela Lúcia que chega exatamente no horário marcado, a campainha toca e vou atender, quando abro a porta vejo uma Lúcia deslumbrante, ela está linda e Lucas também está impecável.— Oi amiga! Nossa você está ir
Não sei quanto tempo Victor demorou, mas quando ele voltou eu estava dormindo com a cabeça encostada na janela do carro, sinto o carro se movimentar e ouço quando uma música começa a tocar bem baixinho, é uma música eletrônica bem agitada. Um tempo depois senti quando Victor me pegou no colo mas não sei exatamente onde estamos, mas também não me importo pois sei que estou segura com ele.Acordo no meio da madrugada com uma imensa vontade de vomitar por causa da grande quantidade de álcool que eu ingerir, eu nunca fui de beber tanto assim mas hoje eu tirei a noite para enfiar o pé na jaca literalmente, e foi o que fiz, bebi tanto que nem me lembro o que do fiz. De repente percebo que estou no meu quarto, na minha cama "mas como eu vim parar aqui? Quem me trouxe? Meu Deus eu não me lembro de nada" Corro para o banheiro e vomito horrores e minha cabeça dói muito, quando termino escovo os meus dentes e tiro as minhas roupas, entro no box para tomar o b
DIA ANTERIOR...Marcela passou uma semana me evitando depois que nos beijamos, não sei o que deu nela para não querer mais me ver, nem falar comigo direito e não quer e isso está me matando, eu ligo para ela quase todos os dias mas ela não atende e quando atende sempre arruma um jeito de me dispensar, até na clínica atrás dela eu fui mas ela não quis conversar comigo, disse que estava ocupada. Lucas me disse que vai com a Lucia na casa dela hoje, eles vão fazer uma sessão de filmes e eu queria muito ir até lá, mas acho melhor não porque ela já está pau da vida comigo e eu não quero ela me odiando ainda mais.Agora são 19:00hs e estou de saída da empresa, mais uma vez passo pela clínica onde Marcela trabalha e a vejo entrando em um táxi "ah como eu queria beijar essa mulher agora, só para matar a saudade que estou sentindo dela" Fico observando o táxi dela indo embora e depois eu faço o mesmo indo pra casa, não vai adiantar ir atrás
Lucas faz sinal para eu ir na frente e assim eu faço, chego na boate primeiro que eles e vou logo em direção ao bar, preciso de uma dose de uísque para controlar a minha ansiedade "porra essa mulher está acabando comigo literalmente" Uns vinte minutos depois o Lucas aparece no bar e pede algumas bebidas e me chama para subir, chegamos na área vip e elas estão sentadas em uma mesa próximo a grade de proteção, ali elas tem uma boa visão da pista de dança.Assim que chegamos na mesa Marcela me olha de cara feia, mas pelo menos não me expulsou da mesa e isso já é um bom sinal, colocamos as bebidas na mesa e rapidamente Marcela e Lúcia atacam a garrafa de vinho que eu trouxe, elas acabam com o vinho em menos de meia hora e quando vejo que as bebidas estão acabando eu peço para uma das garçonetes que trouxesse mais bebidas, assim que as bebidas chegaram eu coloco a garrafa de vinho na mesa e vejo quando Marcela abre aquele sorriso lindo, mas assim que me
Acordo 14:00hs da tarde, abro os olhos lentamente e penso no sonho que tive transando com Victor, "meu Deus que sonho foi esse? Que loucura!" mas quando tento me levantar sinto um braço forte e pesado ao redor da minha cintura, arregalo os olhos e me viro calmamente querendo ter certeza do que está acontecendo, então o vejo aqui deitado ao meu lado só de cueca dormindo serenamente, não teve como não admirar esse homem nu aqui na minha cama e me lembrar dos nossos momentos de prazer, e foi aí que a ficha caiu "eu não acredito que transei com o Victor, o que ele vai pensar de mim agora? Como vou conseguir olhar para ele de novo depois disso?", mas uma coisa eu tenho que admitir, eu amei tudo que aconteceu nessa noite, não me arrependo de nada do que fiz, a não ser pelo fato de ter beijado um cara que eu nunca vi, mas fora isso, tudo foi perfeito, ele é um verdadeiro cavalheiro e mesmo que tenha rolado só dessa vez, ele me dispense depois de já ter conseguid
Depois de conversar com todas as mulheres dessa cozinha eu finalmente volto para sala e encontro o homem mais lindo que eu já vi na minha vida sentado conversando com seu pai, empolgados e sorrindo um para o outro, a cena desses dois juntos daria uma bela obra de arte.— Finalmente você apareceu, o que está fazendo aí sozinha? — Victor pergunta assim que nota a minha presença.— Eu estava aqui admirando essa cena linda, de pai e filho conversando carinhosamente. — Revelo enquanto me aproximo deles. — Fico feliz em poder presenciar esse momento, não é sempre que eu vejo uma família unida assim e tão amorosa. — Me sento ao lado do Victor os encarando com um pequeno sorriso.— Você não só vai presenciar, como também fará parte desses momentos minha querida, porque a partir de hoje você é minha filha do coração, e eu faço questão de ter a sua presença nessa casa sempre que possível, estamos entendidos? — Sr. Matheus diz decidido