Incapaz de atender as ligações e recados de Tristan, eu simplesmente o ignorei. Podem me chamaram de infantil, ou qualquer coisa assim, de verdade, eu não me importo. O pai de Tristan era claramente uma merda, mas eu ainda não conseguia compreender o fato de ele ter dormindo com a madrasta, era bizarro, era nojento. No dia seguinte, eu entro na sala de aula, como meus fones de ouvido, e coloco a minha mochila atrás da cadeira. Tristan, parece um pouco desconcertado, mas sorri sutilmente para mim, seus lábios cheios e avermelhados se curvando. Tão bonito, tão sexy que era irritante. Eu me viro, ainda chateada por ontem, tiro os meus fones e abro o meu livro. Logo que Instantaneamente uma mensagem apita no meu celular. Tristan: Você poderia parar de me ignorar? Cat: Não estou.Tristan: Você é uma péssima mentirosa Catarina. Posso ouvir uma respiração fundo, atrás de mim. Tristan: Te liguei e enviei mensagens para saber se você estava bem, desde que saiu lá de casa. Você
Tentando manter a promessa que fiz a mim mesma, acordo disposta a conversar com Tristan. Não era justo da minha parte, ignorar ou tratá-lo como o vilão da história, sem ao menos saber oque aconteceu. Ainda deitada, eu envio um “Bom dia” com coraçõezinhos para ele. Na intenção de servir de bandeira branca. Mas ele não visualizou. Aproveitando o tempo vago, antes que o meu sábado se torne um pesadelo, por meus tios estarem em casa, eu me permito estar mais alguns minutos na minha cama. Quando entro no meu Facebook, mordo um som de desgosto, surpreendo-me ao ver uma foto postada na madrugada de ontem. Tristan está sorrindo, enquanto recebe um beijo no rosto da Victoria. Ela deu o beijo, demasiadamente perto dos seus lábios, e o rosto de Tristan, brilha carmesim. Eu não deveria estar tão magoada com essa foto, mais estou por tantos motivos que é difícil. Tristan disse que meninas como Victoria não eram o estilo dele, no entanto, ele não pareceu chateado quando recebeu um beijo del
Quando voltei para casa, o som estava extremamente alto e eu ignorei Sheila assim que passei pela porta. Ela havia feito um comentário grotesco sobre eu estar roubando... Eu ignoro o amargor, e me deito na minha cama no quarto. Meu celular apita, assim que conecta o wi-fi e vejo algumas mensagens de Tristan. Eu fiz uma careta, endurecendo meu queixo, quando percebi. Tínhamos que gravar um vídeo hoje. Eu estava tão absorta em meu sofrimento que não percebi o horário. Haviam passado quase duas horas. A última mensagem dele era uma selfie no quarto do motel sentando ao lado da cama. Deixei escapar um suspiro e passei os dedos na minha testa, enxugando a leve camada de suor.Na mesma hora liguei para ele. Mas como caiu na caixa postal, deixei apenas algumas mensagens de voz. Naquela tarde Tristan não me respondeu. *Pisco acordada quando ouço batidas frenéticas na janela do meu quarto. Olho o meu celular a hora brilhando na tela, eram quase três da manhã. Espio sobre o lenç
Eu vou até a cama e puxo o meu lençol e ajusto os meus travesseiros. — Vamos, deite. Amanhã você vai ter uma tremenda dor de cabeça. Ele começa a tirar o cinto e desabotoar a calça. — Hey, calma aí nerd. Eu não quero que você vomite em mim quando estiver me cavalgando. Seu rosto queimava carmesim até a ponta das suas orelhas, ele deu um sorriso sacana. — Não posso dormir de jeans. — Ele sorri e passa o cabelo castanho para trás da orelha. — Eu tô te zoando Nerd — Assumo. Jogo uma coberta em cima da cama para ele. — Eu durmo no canto. — Aviso.Eu pulo para o canto da cama e deixo a beirada livre para ele. Ele tira a camisa e meias, ficando apenas de cueca Boxer, seus gominhos bem marcados são bem definidos e bronzeados. Pelos loiros escuros marcam o caminho abaixo do seu umbigo. Deus é quente! Eu nunca dormi ao lado de um homem, mas fazer isso com Tristan só parece natural. Quando ele se deita ao meu lado, meu coração começou a tamborilar mais forte. Eu apago a luz ao
— Eu também não sei te dizer. — Ele sussurrou, a raiva escorrendo de todo o seu corpo. — Como assim? — Evidentemente, meu pai tentou nos agredir, eu ajudei Marilyn a fugir e aguentei a maioria dos golpes... sinceramente...não sei como ele não me matou. — Mas e depois...oque aconteceu? — Perguntei me lembrado das fotos onde diziam que ela estava desaparecida. — Eu também não sei Cat. — Ele dá um suspiro triste. — Eu a procurei depois, fui até o seu trabalho, aos locais aonde ela frequentava e nada. Ninguém a viu, como um maldito fantasma. — Eu sinto muito Tristan — Eu não consigo parar de me sentir culpado, se eu não tivesse me envolvido... — Ele morde um som de desgosto. — Se a Marilyn te amava realmente, ela não gostaria de te ver sofrendo por isso. Ela provavelmente sumiu por medo do seu pai. — Afirmo. — Eu sei, é isso que sempre digo a mim mesmo. — constata. — Ela deve estar feliz em um canto do mundo. De uma maneira egoísta, me senti enciumada. Eu gostaria de não
Na manhã seguinte, conseguimos sair do quarto sem maiores problemas, Tristan parecia muito de ressaca para o seu próprio bem. Eu tinha certeza que ele estava com dor de cabeça, mas ele também não reclamou quando teve que ir andando para sua casa encarando aquela manhã ensolarada de domingo. A gente acabou desistindo de gravar o vídeo nesse dia também, a menos que Tristan estivesse bem. Mas combinamos de nos encontrar em sua casa na parte da tarde, assim que o seu pai saísse, Tristan me confirmou que ele não tinha o costume de passar os domingos em casa, e sim resolvendo os seus negócios seja quais fossem. Eu espero ansiosa para às cinco da tarde, tento não parecer patética para mim mesma, dizendo que não vou fazer nada além de encontrar meu amigo. Mas meu coração patético fica pulando feito doido, toda vez que penso nele. Existe algo em Tristan, algo que me faz querer ser dele de uma maneira perigosa. Querer tocá-lo, sentir seus lábios, passar a mão pelos seus cabelos, me deitar
Tristan deu um leve aperto na minha mão antes de colocar a outra mão em meu quadril, puxando-me para mais perto dele. Toda a minha pele se arrepiou com o seu contato. Nossas testas ainda estavam juntas, ambos os olhos fechados, uma conexão, que fazia eletricidade percorrer em nossos corpos. — Eu quero tanto beijar você Catarina, que é doloroso. — A voz de Tristan era rouca e contida. Eu bati suavemente meu nariz no seu, quando dei um pequeno beijo em seus lábios. Ele abriu os seus olhos, e pude ver fogo queimando neles, Tristan, me devolveu o beijo curto, um beijo hesitante, sentindo-me. Talvez ele estivesse me testando, pensando que eu não prosseguiria. — Faremos isso só essa vez. — A minha voz está tremendo e sai tão baixinha que ele pode nem ter ouvido as palavras, mas seus olhos se moveram para os meus lábios quando ele confirma. — Apenas dessa vez, sem gravar. — Ele afirma. Eu ainda estou encarando seus olhos quando minhas mãos vão para o botão do seu shorts jeans.
— Não Cat, você não entende. — Um olhar de genuína tristeza cruzou o seu rosto. — Você não poderia simplesmente ter deixado para lá? — Ele levanta do seu lugar, apoiando a mochila sobre os ombros enquanto sai me deixando sozinha com muitos olhares no refeitório. Tristan não falou comigo na aula, limitando-se a balançar a cabeça. Eu não queria agir como uma doida perseguidora, então eu só aceitei o seu momento. Quando a aula terminou, Tristan saiu da Sala primeiro, sem me esperar. Victoria que estava na cadeira na minha frente, olhou para mim com deboche, e mesmo sem saber oque estava acontecendo, ela tinha um olhar vitorioso no seu rosto. Isso me incomodou muito. Queria ser do tipo brigona para tirar aquele sorriso prepotente dela. Eu junto o meu material sem pressa, e vou até a sala da professora de artes, Tristan poderia estar aborrecido comigo, mas eu ainda eu gostaria de saber se ele pelo menos havia ido lá. Quando olho pelo visor da porta alívio me inundou. Tristan estav