Eu vou até a cama e puxo o meu lençol e ajusto os meus travesseiros. — Vamos, deite. Amanhã você vai ter uma tremenda dor de cabeça. Ele começa a tirar o cinto e desabotoar a calça. — Hey, calma aí nerd. Eu não quero que você vomite em mim quando estiver me cavalgando. Seu rosto queimava carmesim até a ponta das suas orelhas, ele deu um sorriso sacana. — Não posso dormir de jeans. — Ele sorri e passa o cabelo castanho para trás da orelha. — Eu tô te zoando Nerd — Assumo. Jogo uma coberta em cima da cama para ele. — Eu durmo no canto. — Aviso.Eu pulo para o canto da cama e deixo a beirada livre para ele. Ele tira a camisa e meias, ficando apenas de cueca Boxer, seus gominhos bem marcados são bem definidos e bronzeados. Pelos loiros escuros marcam o caminho abaixo do seu umbigo. Deus é quente! Eu nunca dormi ao lado de um homem, mas fazer isso com Tristan só parece natural. Quando ele se deita ao meu lado, meu coração começou a tamborilar mais forte. Eu apago a luz ao
— Eu também não sei te dizer. — Ele sussurrou, a raiva escorrendo de todo o seu corpo. — Como assim? — Evidentemente, meu pai tentou nos agredir, eu ajudei Marilyn a fugir e aguentei a maioria dos golpes... sinceramente...não sei como ele não me matou. — Mas e depois...oque aconteceu? — Perguntei me lembrado das fotos onde diziam que ela estava desaparecida. — Eu também não sei Cat. — Ele dá um suspiro triste. — Eu a procurei depois, fui até o seu trabalho, aos locais aonde ela frequentava e nada. Ninguém a viu, como um maldito fantasma. — Eu sinto muito Tristan — Eu não consigo parar de me sentir culpado, se eu não tivesse me envolvido... — Ele morde um som de desgosto. — Se a Marilyn te amava realmente, ela não gostaria de te ver sofrendo por isso. Ela provavelmente sumiu por medo do seu pai. — Afirmo. — Eu sei, é isso que sempre digo a mim mesmo. — constata. — Ela deve estar feliz em um canto do mundo. De uma maneira egoísta, me senti enciumada. Eu gostaria de não
Na manhã seguinte, conseguimos sair do quarto sem maiores problemas, Tristan parecia muito de ressaca para o seu próprio bem. Eu tinha certeza que ele estava com dor de cabeça, mas ele também não reclamou quando teve que ir andando para sua casa encarando aquela manhã ensolarada de domingo. A gente acabou desistindo de gravar o vídeo nesse dia também, a menos que Tristan estivesse bem. Mas combinamos de nos encontrar em sua casa na parte da tarde, assim que o seu pai saísse, Tristan me confirmou que ele não tinha o costume de passar os domingos em casa, e sim resolvendo os seus negócios seja quais fossem. Eu espero ansiosa para às cinco da tarde, tento não parecer patética para mim mesma, dizendo que não vou fazer nada além de encontrar meu amigo. Mas meu coração patético fica pulando feito doido, toda vez que penso nele. Existe algo em Tristan, algo que me faz querer ser dele de uma maneira perigosa. Querer tocá-lo, sentir seus lábios, passar a mão pelos seus cabelos, me deitar
Tristan deu um leve aperto na minha mão antes de colocar a outra mão em meu quadril, puxando-me para mais perto dele. Toda a minha pele se arrepiou com o seu contato. Nossas testas ainda estavam juntas, ambos os olhos fechados, uma conexão, que fazia eletricidade percorrer em nossos corpos. — Eu quero tanto beijar você Catarina, que é doloroso. — A voz de Tristan era rouca e contida. Eu bati suavemente meu nariz no seu, quando dei um pequeno beijo em seus lábios. Ele abriu os seus olhos, e pude ver fogo queimando neles, Tristan, me devolveu o beijo curto, um beijo hesitante, sentindo-me. Talvez ele estivesse me testando, pensando que eu não prosseguiria. — Faremos isso só essa vez. — A minha voz está tremendo e sai tão baixinha que ele pode nem ter ouvido as palavras, mas seus olhos se moveram para os meus lábios quando ele confirma. — Apenas dessa vez, sem gravar. — Ele afirma. Eu ainda estou encarando seus olhos quando minhas mãos vão para o botão do seu shorts jeans.
— Não Cat, você não entende. — Um olhar de genuína tristeza cruzou o seu rosto. — Você não poderia simplesmente ter deixado para lá? — Ele levanta do seu lugar, apoiando a mochila sobre os ombros enquanto sai me deixando sozinha com muitos olhares no refeitório. Tristan não falou comigo na aula, limitando-se a balançar a cabeça. Eu não queria agir como uma doida perseguidora, então eu só aceitei o seu momento. Quando a aula terminou, Tristan saiu da Sala primeiro, sem me esperar. Victoria que estava na cadeira na minha frente, olhou para mim com deboche, e mesmo sem saber oque estava acontecendo, ela tinha um olhar vitorioso no seu rosto. Isso me incomodou muito. Queria ser do tipo brigona para tirar aquele sorriso prepotente dela. Eu junto o meu material sem pressa, e vou até a sala da professora de artes, Tristan poderia estar aborrecido comigo, mas eu ainda eu gostaria de saber se ele pelo menos havia ido lá. Quando olho pelo visor da porta alívio me inundou. Tristan estav
— Olhe para mim, — Sua mandíbula se apertou. — Eu realmente gostaria de me enxergar como você me vê agora...eu realmente. Você é tão boa Cat — Ele dá um pequeno sorriso. — Vejo você como gentil, amorosa, atenciosa, trabalhadora... e linda. não há absolutamente nada para não gostar em você. Você me dá esperança de um dia ter uma vida melhor...e talvez seja loucura...Ele se mexe um pouco e tira um papel no bolso entregando-o a mim. Eu abro, pensando ser um desenho, mas quando vi oque significava fiquei lá, tentando regular o ritmo de minha respiração. Era a inscrição para pré seleção. Tristan. Havia sido pré selecionado para o programa de ser apadrinhado. Eu pisquei algumas vezes concentrada, e então meu sorriso voltou quando percebi que ele havia assinado. Os meus olhos âmbar brilhando de orgulho enquanto ele aperta minha mão antes de largá-la e apoia-la em meu rosto. — Você assinou. — Sussurro. Ele soltou uma risada sem muito humor, um som suave e fluido que caiu em meus ou
Minha tristeza logo foi substituída por raiva assim que cheguei em casa. Minha tia não estava em casa, mas o seu marido imprestável, estava. Ele estava assistindo futebol, ambas as pernas abertas, uma garrafa de cerveja na mão e um cigarro na outra. Ele fedia a suor. Quando passei por ele, ele nem disfarçou o olhar de cobiça em minha direção. — Tão cedo em casa Cat. — Ele Sussurrou, sua voz rouca dos anos abusando do tabaco. Ele limpou a voz e se levantou entrando no meu caminho, onde levava meu quarto. — Cat, Cat, Cat. — Ele repete friamente com uma calma inacreditável. — Tão cedo em casa? Será que há algo que o titio possa ajudar? — Ele usa os dois dedos como um pequeno gancho e belisca o meu nariz. Imediatamente eu me afasto, minhas costas batendo na parede lateral do corredor. — Oque você está fazendo Jacobi? Me deixe em paz. — Minha voz treme e eu faço o máximo que posso para não mostrar medo. — Eu não sei, minha linda. — Ele se aproxima mais, o seu hálito pungente de cer
Caminhamos em um silêncio confortável, até que ele fale. — Você não terminou suas provas hoje. Pensei que precisasse das notas. — Eu preciso. — Sussurro. — Mas você não ficou. — Ele me olha com estranheza. Silenciosamente encontramos um banco na praça e nos sentamos lado a lado. — Porque, Cat? Olho para a rua, onde passam os carros e engulo em seco, tentando reunir a coragem necessária para enfrentar o que está esperando por mim. — Eu vi você e Victoria. Eu acabei a prova mais cedo, e quando fui já sala de artes, encontrei vocês juntos. Eu estava olhando para a rua, mas no momento em que subo o meus olhar e encontro o seu, me arrependo imediatamente disso. — Você acha que viu algo. — Ele assume. — Mas não foi bem assim. Dou um pequeno sorriso, sem qualquer humor. — Sério? Não me venha com essa Tristan. Eu sei oque eu vi. Era bem claro. — Não, não era. Aquele era eu dando um fora em Victoria. — Pegando em seu pescoço e sussurrando em seu ouvido. Ah, claro. — Rev