Caio de volta na minha pequena cama, jogando meu celular no travesseiro ao meu lado. Parei de ligar para Tristan na décima oitava ligação. Ele não respondeu meus recados e o ferro velho estava fechado. Uma gritaria começa dentro do trailer e eu bufo irritada. — Porque você não cala a sua merda de boca! — Sheila grita. Eu rolo na cama e coloco o meu travesseiro fino sobre o rosto e ouvido.A discussão está acirrada do outro lado, e eu faço a minha coisa de não fazer barulho, para que eles esqueçam que estou aqui, ou não notem a minha existência. O barulho é tanto que mal ouço o meu celular tocar. Eu atendo, quase gritando, minha voz se sobrepondo a confusão da casa. — Tristan. — Grito. A ligação, fica muda por algum momento.— Cat. — O ouvi expirar depois de uns minutos. — Me desculpa por ontem. — Não. — Limpo a garganta. — Eu só fiquei preocupada...mas você não me deve explicaçõesTristan fica mudo por mais uns minutos, e esse comportamento anormal dele me deixa com u
— Tudo bem, — Passei meu dedo em seu rosto, perto dos óculos. — Tá tudo bem odiá-lo. — Eu continuei, suavizando a minha expressão.Eu sabia de perto oque era esse sentimento. Desde que convivia com a minha tia e seu marido. — A gente não precisa amar só porque é da família. Tristan tira os óculos e leva as mãos ao rosto. — Eu hm, posso ajudar a dar um sumiço no seu pai se você precisar. Ouvi-o respirar uma risada tranquila e olhei para ele, vendo um sorriso condescendente em seus olhos.— Podemos fazer da vida do crime nosso ganha pão e sair por aí como Bonnie e Clyde. — Sorri, quebrando o gelo. — Bom, na verdade não seria nada mal poder viver longe dele. — Suspira. — Então, teríamos a casa dos nossos sonhos. — Olho o céu estrelado. — A minha, teria tantos quartos que não conseguiria contar. Gramado verde, uma cozinha com todos utensílios que quisesse e uma piscina de borda infinita.— Não esqueça do quarto de desenhos. — Ele esfregou o dedo na minha Bochecha, seu corpo
A verdade é que estava tudo mais difícil na minha casa. Depois que a euforia de gastarem meu dinheiro passou, o foco voltou para mim. Eu já não tinha paciência. Mas sem ter para onde ir, tudo ficava bem mais difícil. Vi a fisionomia de Tristan, parecer em dúvida. Ele baixou o tom, quando viu alguns alunos deixarem a mesa ao nosso lado, na biblioteca a nossa volta. — Eu estou aqui. — Sussurrou. — Sempre vou estar. Encarei seus olhos. Tanta verdade neles. Sua mão, pousou na minha coxa, onde ele escovou a mão em um gesto afetuoso. O toque íntimo, no entanto. Fez com que os pelos do meu corpo se arrepiassem. Não sei se ele notou, mas ele não parou o movimento. Muito, pelo contrário, ele encarou meus olhos, sabendo muito bem oque estava fazendo comigo. Ele abaixou um pouco suas mãos, e seus dedos arrastaram lentamente, sobre minhas meias próximo do joelho. Meu coração começou a tamborilar mais forte. Quando sua mão, subiu, e raspou na borda da minha saia escolar. Minha respiraç
Cat - “ Você Realmente vai encarar aquela festa” Digito para Tristan e envio uma figurinha da Victoria para ele. Na figurinha ela estava fazendo uma careta. Eu havia tirado escondido essa foto, durante uma das nossas aulas. E rendeu para mim e para ele, altas risadas. Nerd - “ Não. Eu só não queria chateá-la.”Cat- “ É, você não parece um cara que sabe dizer não a garotas”( Emoji de risos)Nerd- “ Você se surpreenderia” avisa. Cat- “ hey, posso perguntar algo?” emoji de carinha sacanaNerd - “ À-vontade” emoji de carinha sacanaCat- “ Você transa bem, para um garoto de dezoito anos. Nerd- “ haha, obrigada por reconhecer um dos meus talentos.Cat- “Hahaha” sério! Garotos da sua idade geralmente acham que meninas gozam sem qualquer estímulo. Totalmente dependentes de ver filmes pornôs.Nerd- “ É sério, obrigado. ( Emoji carinha tímida). Aprendi cedo que devemos lubrificar um carro, ou ele não funciona. Cat- “ emoji revirando os olhos. Você acabou de me comparar a um c
— Não vai me apresentar a garota. — Ele abriu uma garrafa de cerveja com os dentes e veio na nossa direção. Tristan, lentamente se endireitou, parando de uma forma sutilmente protetora em minha frente. Ele empurra os seus óculos na ponta do nariz e faz uma careta.— Essa é Catarina. — Calma moleque. — O pai de Tristan ri, mas não parece engraçado. É intimidador. — Eu não vou comer a garota. Só que Tristan, não sai da minha frente. Ele está tipo uma parede muito sólida, entre eu e o Pai dele. Eu vi o tom do pai dele subir um pouco, parecendo agressivo, quando ele avisa. — O único que rouba as coisas aqui é você, não precisa ter medo. Só quero olhar. Vejo, as mãos de Tristan, flexionado lentamente, as veias da sua mão saltadas. Eu apoio uma mão, em suas costas. — Tristan, vamos ficar atrasados. — Falo com suavidade.Ele me olha de soslaio, mas não sai da frente. — Não ouviu a Catarina Tristan? Vai perder a aula, garoto inteligente. Tristan, relaxa um pouco, e se vir
Eu uso minha perna, para roçar a dele embaixo da mesa. — Você não vai querer me provocar Catarina. Oque você faria Tristan? Me levaria até o banheiro feminino tiraria a minha calcinha e transaria comigo até eu não aguentar andar no dia seguinte? Pela diversão que ele me olhava, ele sabia exatamente os meus pensamentos. Eu sorri, meus nervos imediatamente relaxando. O Flerte era bom, mas eu havia deixado claro, que isso não iria acontecer. — Tristan! — Um amigo da sala chama. — Futebol, no próximo tempo? — Ah, sim, claro. — Os seus olhos ainda estavam em mim. — Vamos lá nerd. — Me levanto e pego a minha mochila. — Vou te acompanhar até o campo e segurar as suas coisas até você acabar de jogar. Acho bom que você faça um gol para mim. — Dou um sorriso de escárnio para ele. — Prometo que vou tentar Cat. — Ele joga um dos braços por cima do meu ombro, e me puxa em sua direção. Seu cheiro era tão masculino e gostoso. Seus cabelos castanhos brilhavam sobre a luz, tinha vont
Incapaz de atender as ligações e recados de Tristan, eu simplesmente o ignorei. Podem me chamaram de infantil, ou qualquer coisa assim, de verdade, eu não me importo. O pai de Tristan era claramente uma merda, mas eu ainda não conseguia compreender o fato de ele ter dormindo com a madrasta, era bizarro, era nojento. No dia seguinte, eu entro na sala de aula, como meus fones de ouvido, e coloco a minha mochila atrás da cadeira. Tristan, parece um pouco desconcertado, mas sorri sutilmente para mim, seus lábios cheios e avermelhados se curvando. Tão bonito, tão sexy que era irritante. Eu me viro, ainda chateada por ontem, tiro os meus fones e abro o meu livro. Logo que Instantaneamente uma mensagem apita no meu celular. Tristan: Você poderia parar de me ignorar? Cat: Não estou.Tristan: Você é uma péssima mentirosa Catarina. Posso ouvir uma respiração fundo, atrás de mim. Tristan: Te liguei e enviei mensagens para saber se você estava bem, desde que saiu lá de casa. Você
Tentando manter a promessa que fiz a mim mesma, acordo disposta a conversar com Tristan. Não era justo da minha parte, ignorar ou tratá-lo como o vilão da história, sem ao menos saber oque aconteceu. Ainda deitada, eu envio um “Bom dia” com coraçõezinhos para ele. Na intenção de servir de bandeira branca. Mas ele não visualizou. Aproveitando o tempo vago, antes que o meu sábado se torne um pesadelo, por meus tios estarem em casa, eu me permito estar mais alguns minutos na minha cama. Quando entro no meu Facebook, mordo um som de desgosto, surpreendo-me ao ver uma foto postada na madrugada de ontem. Tristan está sorrindo, enquanto recebe um beijo no rosto da Victoria. Ela deu o beijo, demasiadamente perto dos seus lábios, e o rosto de Tristan, brilha carmesim. Eu não deveria estar tão magoada com essa foto, mais estou por tantos motivos que é difícil. Tristan disse que meninas como Victoria não eram o estilo dele, no entanto, ele não pareceu chateado quando recebeu um beijo del