Mayra ReisQuando cheguei em casa, Christian estava dormindo em seu quarto. Fui para o meu tomando um banho demorado, depois de colocar uma roupa quentinha fui para minha cama dormi. Não fiquei imersa aos pensamentos, durante o dia foi o suficiente. De manhã comecei a minha rotina novamente, Christian me tratou normal e eu mais um dia nervosa.Christina decidiu ir para a empresa, ele me deu carona e durante o caminho foi me atualizando sobre o almoço de ontem.— Não quero pegar obras grande ainda nesse ano e nem para o início, fechamos para abril. — Enquanto ele falava, eu escrevia em minha agenda. — Será casas para um condomínio, ficaremos o ano todo com a obra dependendo da quantidade de casas.— Temos a obra com a família Baykov em fevereiro. — Lembro Christian. — Vamos está com duas obras ao mesmo tempo, não será muito corrido?— Não. — Diz, despreocupado. — A casa do condomínio seguirá um padrão. Organização e disciplina, além da quantidade pedida, dará tudo certo.— Ok.Na empre
Christian se segura para não dizer nada, parando par apensar melhor. Ele dá um pequeno sorriso como se tudo estivesse bem, fazendo com que ele queria dizer ser nada, mas sabe que não me engana e fica sério.— Me diz o que está acontecendo. — pediu. — Tem a ver com Marcos?— O que? Não!— Então fala comigo. — Christian insistiu. — Conversa comigo, May. Sou o seu melhor amigo.— Esse é um dos problemas! — Praticamente grito. — Não deveria estar acontecendo nada disso entre nós.Me sinto angustiada. Caminho em direção à porta, mas acabei tropeçando e batendo meu dedinho na quina da mesa. Caí no chão e segurei meu pé. Christian corre ao meu socorro. Olhei para seu rosto e vi que ele se segurava para não rir. Comecei a chorar.— May, calma…— Você está rindo de mim!Por que dói tanto?— Se você tivesse ficado na cama, nada disso teria acontecido. — Christian me pega no colo me levando de volta para cama.Fico incomodada.— Me solta. Estou pesada.— Eu poderia subir as escadas dez vezes com
Mayra ReisSinto seu beijo em meu rosto e logo o calor do seu corpo deixar o meu. Não reagir, me mantive quieta enquanto ouvia seus passos pelo quarto. O despertador não havia tocado e Christian havia levanto, não sei quanto tempo estou acordada. Mas não planejo sair da cama até que ele saia, abri meus olhos uma vez e outra. Christian se arrumava para trabalhar.Com o celular em mãos, Christian desliga o despertador. Fecho meus olhos quando ele se vira na minha direção, ouço seus passos novamente e logo seus lábios em meu rosto.— Fique bem e não pense muito. — Sussurra. — Te amo, May.Ele sabe que estou acordada. Segundos depois escuto a porta se fechando. Deita de barriga para cima sem parar de pensar na nossa noite, não teria como. Embaixo do lençol estou nua, depois de uma noite muito de amor com meu melhor amigo. Não foi um sexo selvagem e querendo matar o desejo da carne, o nível de intimidade era grande que na hora até minhas inseguranças me deixaram.É como se a todo tempo tiv
Christian HillNunca fizeram a minha vida passar diante dos meus olhos como foi está na minha sala vendo a Mayra decidida a ir embora da minha vida e do nada surge um homem com uma faca perfurando a sua barriga. Um cretino, que foi demitido e resolveu se vingar, Mayra ainda me fez prometer que não faria nada com ele. E toda vez que pensava em quebrar essa promessa, lembrava do seu sangue em minhas mãos.— Deveria parar de ficar pensando tanto. — Sua voz está fraca mesmo tentando manter o humor. Passa a mão pelo cabelo, procurando manter a minha sanidade. Caminho até a janela vendo um pouco de Nova York, Mayra havia sido trocada de quarto. Faz três dias desde que aquele maldito tentou invadir a minha sala, obviamente que ele está preso, mas para mim não é o suficiente. Em meio aos choros e arrependido, dizendo que não queria ter chegado ao extremo. Ah, vai se ferra! Mayra está em um hospital agora e ele só está em uma cela imunda. Não é suficiente para mim.— Difícil não pensar. — Co
Mayra Reis— Então quer dizer que estão juntos agora? — Miranda intercalei seu olhar entre mim e seu filho.— Não.— Sim. — Christopher respondeu.Olhei para Christian, nós dois respondemos a sua mãe ao mesmo tempo, com respostas diferentes. Jordan passa a mão pela boca tentando esconder o seu sorriso, mas dá para ouvir o som da sua risada.— Sim. — Falei.— Não.Respondemos juntos novamente, trocando as respostas. Olha o para Miranda nervosa.— Ainda estamos decidindo. — forcei um sorriso. Christian, por outro lado, passou a mão pelo cabelo, indo até a janela tomar um ar. Miranda sorri e balança a cabeça de um lado para o outro. — É muito bom ver que a cada dia você está melhor, querida. — pega em minha mão com carinho.É impossível não me sentir melhor com essa família ao meu redor, Jordan e eu temos as nossas intrigas, mas ele me trata como se fosse a filha dele. Miranda e minha mãe se tornaram amigas no primeiro contato que tiveram, esse sentimento materno faz com que eu me sin
A vida é feita de escolhas e há quatro anos escolhi trabalhar com Christian Hill não imaginava o passo grande que estava dando na minha carreira profissional. Fiquei surpresa como a nossa amizade se tornou uma irmandade, como a minha vida mudou completamente tendo Christian ao meu lado.Passamos por altos e baixos tanto na vida pessoal quanto na vida profissional, e a única certeza que tínhamos é que poderíamos contar um com o outro. Nessa noite de natal as coisas não poderiam estar sendo melhores do que imaginava. Da minha família as únicas pessoas que não veio foi minha tia Beatriz e meu primo Vitor, minha tia não me considera mais da família já que a sua preciosa filha continua na cadeia e Vitor não pode vir por conta do trabalho.— Prima linda! — Olhei para Maicon que está alegre demais com um copo de Whisky em suas mãos. — Vou me tornar seu vizinho.Me equilíbrio no meu salto alto quando Maicon Me abraça bem forte.— Vai? — Tenho até medo de saber melhor sobre essa história. Log
Mayra Reis— Christian, seu voo para Moscou está marcado para a semana que vem. — Aviso. — Hoje você janta com senhor Rivas.Olhei as informações no meu tablet. Christian afrouxa a gravata em seu pescoço.— Tem como desmarcar?Olhei para ele e inclino a cabeça para o lado, dando o meu sorriso mais doce.— Tem um motivo em especial? — Mayra, não me olha assim. — Christian senta em sua cadeira. — Esse homem é chato demais e não quero terminar minha segunda-feira de mau-humor. — Não respondo. Seu argumento não era motivo plausível. — Por favor, May. Libera-me dessa. — Continuo em silêncio. Ele suspira. — Ok, reservo uma mesa com dois lugares naquele restaurante que você gosta.Sorri. O sorriso grande e meigo. Porque sou muito fofa, às vezes.— É, posso desmarcar seu compromisso com o senhor Rivas.— Eu não deveria ter que subornar. — Cerra os olhos. — Você trabalha para mim.— Não é suborno. — Finjo estar ofendida e colo a mão contra o peito. — Você está apenas me compensando pelos meu
Mayra ReisChristian é lindo demais. A genética da família Hill é ótima. Ele tem pegada e demonstra isso em um simples abraço. Meu amigo fica muito sensual quando passa a mão pelo seu cabelo e sem mesmo está tentando conquistar alguém. Seu rosto sério me encanta mais, sei diferenciar quando realmente está à vontade com seus sorrisos ou quando ele está "atacando". E seu cabelo, nada muito grande e mantém um topete, mas é muito macio. Esse idiota não passa nada, nada comparado a mim que preciso ir ao salão de tempos e tempos. Seus músculos se contraem deixando uma visão ótima a cada movimento que faz.E aqueles olhos? MEU DEUS…Christian faz questão de usar roupa justa. Adora chamar atenção e sabe que consegue com facilidade. Um dos benefícios de trabalhar com ele e ser sua amiga, é que poderia ser isso várias e várias vezes. Ok, trabalhar com Christian me proporciona uma vista ótima de se ver.Seu cabelo é bem preto e está precisando de um corte. Preciso anotar em sua agenda. Ligo meu