— Chifruda não sou, mas como é saber que nunca terá o Christian? — Cruzei os meus braços. — Vocês acabaram de citar uma modelo e uma atriz americana, olhando para vocês não se enquadrem em nenhuma dessas opções.A loira me olhou ofendida.— Sou modelo…— Você é modelo da marca da sua família e nenhuma outra. Se essa é uma das opções para poder se enquadrar. Ah, querida. Eu já fiz fotos quando era pequena para um comercial. — Rebati. — É melhor vocês pensarem bem antes de falar. Vocês não estão falando com nenhuma bobinha não…— Oi, meninas. — Jordan apareceu. — É um prazer vê-las novamente. — As duas deram um sorriso tão grande para Jordan.— Ele é casado! — Abracei Jordan de lado e deitei a minha cabeça no seu peito. Elas não poderiam fazer isso! — E é o meu sogro!As duas olham-me dê um jeito que era capaz de me matar ali mesmo. Jordan achou melhor me tirar dali quanto antes. Ele segurou no meu braço discretamente e me puxou para sairmos. Não muito longe da gente estava Miranda e Ch
Depois que experimentei o vestido, tive certeza que daria em mim, voltamos para o hotel. Um dos motivos para escolher lojas perto do hotel era para mim poder andar um pouco e ter esse contato com a livre. Nesses últimos dois dias fiquei apenas na casa do Christian e às vezes saía para o lado de fora apenas a gente não saia para mais nenhum lugar.Nunca fui de me estressar tão rápido como atualmente. Está sendo um pouco chato, é como se estivesse vivendo na adrenalina sempre. Dá para separar apenas um sentimento. Está tudo junto e misturado raiva, chateação, mágoa e tristeza, todo aquele momento chato que tive com o Marcos também está voltando. Graças a Deus que não tenho as minhas crises e Christian tem me ajudado bastante. Christian está sendo uma peça chave e não está soltando minha mão em nenhum momento.— A Lúcia. — Christian me alertou e segurou a minha mão.Tenho que colocar toda a minha encenação para jogo agora. Lúcia estava com um sorriso tão grande ao me ver que até parece q
Christian HillOlhando no espelho, toquei em meus lábios sem acreditar que havia beijado Mayra. Foi um beijo rápido, muito rápido, mas para mim foi como se os segundos tivesse se transformado em horas. A beijei duas vezes, coisa que em 4 anos não aconteceu nenhuma vez. Mordi o lábio dela… Ok, acho que estou surtando! Abrir a torneira e joguei uma boa quantidade de água em meu rosto, talvez esteja sonhando. Não gostaria de acordar, mas esse sonho está real até demais.Voltei a me olhar no espelho, podendo ter certeza que não é um sonho.Beijei a Mayra. Sorri.Quero mais.Sem sombra de dúvidas ter vindo para esse casamento foi a melhor escolha que fiz na vida, vou manter todo o cuidado possível com a Mayra. Ela não vem tendo as suas crises de ansiedade, o que até então considero estarmos indo por um bom caminho.Não está tomando remédios, deixando nós dois aliviados. A cada segundo vem ficando mais animado.Como a Mayra disse para Lúcia: nosso relacionamento veio no tempo certo.Mayra
Christian HillLúcia sorri ao assinar os papéis e se tornando a Sra. Hayes. Ela parecia tão feliz, radiante de um jeito que nunca havia visto antes. Faz acreditar que o amor realmente bateu na sua porta e não é um jogo de interesse do qual ela viveu por tantos anos. — Já se imaginou se casando? — Mayra não tira os seus olhos do casal à nossa frente.Lúcia, por incrível que pareça, não estava em um exagerado vestido de noiva. Estava esperando algo bem chamativo que pudesse ver de longe, e mais uma vez posso ver o quanto a minha prima está diferente.— Não. — Sou sincero. — Pelo menos não nessa parte.— De assinar os papéis?— Sim e os preparativos, festa… apenas me imaginei casado.O juiz de paz fazia um longo discurso abençoando a união dos dois. Mayra e eu mantemos nossa conversa baixa.— E gostou?— Não.— Por quê? — me olha de canto de olho.Queria sorrir, mas me contenho.— Porque infelizmente não vai se realizar.— Mas por quê? — A curiosidade dela aumenta. — Porque sempre que
Christian HillÉ, não queria concordar com a Mayra, mais a inteligência do ser humano é algo que dá raiva e, ao mesmo tempo, nos surpreende. Entramos no prédio onde ela mora após ter certeza que não havia nenhum risco na construção, esse é um dos melhores prédios de Nova York e tenho que reconhecer que os detalhes feitos nesse lugar são impressionantes. O inquilino de cima irá responder pela idiotice que fez, além de apagar toda a obra que seria feita.E o detalhe para ter feito tudo isso é que estava drogado, não sei como ele não se feriu.— Vou processar esse homem! — Mayra olha para suas coisas debaixo dos destroços. — No meu sofá preferido. Esse filho de uma boa mãe estragou os meus móveis, tenho certeza que essa obra demorará para ser terminada. Também ele não teria dinheiro para pagar você, Christian. Estou sem teto!Os homens que estavam conosco estava visivelmente com medo da Mayra. Todos se mantinham distantes. Olho para o corredor que dá em seu quarto.— Dá para ir no quarto
Mayra ReisCompletando uma semana na sua casa, deito no meu lado da cama. Estou ficando no quarto do Christian. Motivo? Tentando terminar uma série que no começo estava conseguindo levar numa boa. Mas não mais. Dormi com um Christian só de cueca, não é que esteja me incomodando. Posso dizer que até me acostumei. Vejo o rosto do Christian todo santo dia e ver de cueca é apenas um detalhe. Um detalhe muito grande.Christian passa por mim só de cueca mexendo no seu celular. Não tem como me acostumar com isso. Quem conseguiria? Rocei a minha perna uma na outra e fechei os olhos tentando dormir. Conseguimos finalizar um episódio hoje. Preciso dormir e pronto. Assim meu corpo vai acalmar e tudo ficará bem. Sinto o outro lado da cama afundar e logo as luzes se apagam.Estou de costas para o Christian. Ele faz algum movimento na cama que me deixa curiosa. Segundos depois Christian abraça minha cintura aproximando seu corpo um pouco do meu, mas não deixando completamente colado um no outro. Is
Mayra ReisQuando cheguei em casa, Christian estava dormindo em seu quarto. Fui para o meu tomando um banho demorado, depois de colocar uma roupa quentinha fui para minha cama dormi. Não fiquei imersa aos pensamentos, durante o dia foi o suficiente. De manhã comecei a minha rotina novamente, Christian me tratou normal e eu mais um dia nervosa.Christina decidiu ir para a empresa, ele me deu carona e durante o caminho foi me atualizando sobre o almoço de ontem.— Não quero pegar obras grande ainda nesse ano e nem para o início, fechamos para abril. — Enquanto ele falava, eu escrevia em minha agenda. — Será casas para um condomínio, ficaremos o ano todo com a obra dependendo da quantidade de casas.— Temos a obra com a família Baykov em fevereiro. — Lembro Christian. — Vamos está com duas obras ao mesmo tempo, não será muito corrido?— Não. — Diz, despreocupado. — A casa do condomínio seguirá um padrão. Organização e disciplina, além da quantidade pedida, dará tudo certo.— Ok.Na empre
Christian se segura para não dizer nada, parando par apensar melhor. Ele dá um pequeno sorriso como se tudo estivesse bem, fazendo com que ele queria dizer ser nada, mas sabe que não me engana e fica sério.— Me diz o que está acontecendo. — pediu. — Tem a ver com Marcos?— O que? Não!— Então fala comigo. — Christian insistiu. — Conversa comigo, May. Sou o seu melhor amigo.— Esse é um dos problemas! — Praticamente grito. — Não deveria estar acontecendo nada disso entre nós.Me sinto angustiada. Caminho em direção à porta, mas acabei tropeçando e batendo meu dedinho na quina da mesa. Caí no chão e segurei meu pé. Christian corre ao meu socorro. Olhei para seu rosto e vi que ele se segurava para não rir. Comecei a chorar.— May, calma…— Você está rindo de mim!Por que dói tanto?— Se você tivesse ficado na cama, nada disso teria acontecido. — Christian me pega no colo me levando de volta para cama.Fico incomodada.— Me solta. Estou pesada.— Eu poderia subir as escadas dez vezes com