Christian HillLúcia sorri ao assinar os papéis e se tornando a Sra. Hayes. Ela parecia tão feliz, radiante de um jeito que nunca havia visto antes. Faz acreditar que o amor realmente bateu na sua porta e não é um jogo de interesse do qual ela viveu por tantos anos. — Já se imaginou se casando? — Mayra não tira os seus olhos do casal à nossa frente.Lúcia, por incrível que pareça, não estava em um exagerado vestido de noiva. Estava esperando algo bem chamativo que pudesse ver de longe, e mais uma vez posso ver o quanto a minha prima está diferente.— Não. — Sou sincero. — Pelo menos não nessa parte.— De assinar os papéis?— Sim e os preparativos, festa… apenas me imaginei casado.O juiz de paz fazia um longo discurso abençoando a união dos dois. Mayra e eu mantemos nossa conversa baixa.— E gostou?— Não.— Por quê? — me olha de canto de olho.Queria sorrir, mas me contenho.— Porque infelizmente não vai se realizar.— Mas por quê? — A curiosidade dela aumenta. — Porque sempre que
Christian HillÉ, não queria concordar com a Mayra, mais a inteligência do ser humano é algo que dá raiva e, ao mesmo tempo, nos surpreende. Entramos no prédio onde ela mora após ter certeza que não havia nenhum risco na construção, esse é um dos melhores prédios de Nova York e tenho que reconhecer que os detalhes feitos nesse lugar são impressionantes. O inquilino de cima irá responder pela idiotice que fez, além de apagar toda a obra que seria feita.E o detalhe para ter feito tudo isso é que estava drogado, não sei como ele não se feriu.— Vou processar esse homem! — Mayra olha para suas coisas debaixo dos destroços. — No meu sofá preferido. Esse filho de uma boa mãe estragou os meus móveis, tenho certeza que essa obra demorará para ser terminada. Também ele não teria dinheiro para pagar você, Christian. Estou sem teto!Os homens que estavam conosco estava visivelmente com medo da Mayra. Todos se mantinham distantes. Olho para o corredor que dá em seu quarto.— Dá para ir no quarto
Mayra ReisCompletando uma semana na sua casa, deito no meu lado da cama. Estou ficando no quarto do Christian. Motivo? Tentando terminar uma série que no começo estava conseguindo levar numa boa. Mas não mais. Dormi com um Christian só de cueca, não é que esteja me incomodando. Posso dizer que até me acostumei. Vejo o rosto do Christian todo santo dia e ver de cueca é apenas um detalhe. Um detalhe muito grande.Christian passa por mim só de cueca mexendo no seu celular. Não tem como me acostumar com isso. Quem conseguiria? Rocei a minha perna uma na outra e fechei os olhos tentando dormir. Conseguimos finalizar um episódio hoje. Preciso dormir e pronto. Assim meu corpo vai acalmar e tudo ficará bem. Sinto o outro lado da cama afundar e logo as luzes se apagam.Estou de costas para o Christian. Ele faz algum movimento na cama que me deixa curiosa. Segundos depois Christian abraça minha cintura aproximando seu corpo um pouco do meu, mas não deixando completamente colado um no outro. Is
Mayra ReisQuando cheguei em casa, Christian estava dormindo em seu quarto. Fui para o meu tomando um banho demorado, depois de colocar uma roupa quentinha fui para minha cama dormi. Não fiquei imersa aos pensamentos, durante o dia foi o suficiente. De manhã comecei a minha rotina novamente, Christian me tratou normal e eu mais um dia nervosa.Christina decidiu ir para a empresa, ele me deu carona e durante o caminho foi me atualizando sobre o almoço de ontem.— Não quero pegar obras grande ainda nesse ano e nem para o início, fechamos para abril. — Enquanto ele falava, eu escrevia em minha agenda. — Será casas para um condomínio, ficaremos o ano todo com a obra dependendo da quantidade de casas.— Temos a obra com a família Baykov em fevereiro. — Lembro Christian. — Vamos está com duas obras ao mesmo tempo, não será muito corrido?— Não. — Diz, despreocupado. — A casa do condomínio seguirá um padrão. Organização e disciplina, além da quantidade pedida, dará tudo certo.— Ok.Na empre
Christian se segura para não dizer nada, parando par apensar melhor. Ele dá um pequeno sorriso como se tudo estivesse bem, fazendo com que ele queria dizer ser nada, mas sabe que não me engana e fica sério.— Me diz o que está acontecendo. — pediu. — Tem a ver com Marcos?— O que? Não!— Então fala comigo. — Christian insistiu. — Conversa comigo, May. Sou o seu melhor amigo.— Esse é um dos problemas! — Praticamente grito. — Não deveria estar acontecendo nada disso entre nós.Me sinto angustiada. Caminho em direção à porta, mas acabei tropeçando e batendo meu dedinho na quina da mesa. Caí no chão e segurei meu pé. Christian corre ao meu socorro. Olhei para seu rosto e vi que ele se segurava para não rir. Comecei a chorar.— May, calma…— Você está rindo de mim!Por que dói tanto?— Se você tivesse ficado na cama, nada disso teria acontecido. — Christian me pega no colo me levando de volta para cama.Fico incomodada.— Me solta. Estou pesada.— Eu poderia subir as escadas dez vezes com
Mayra ReisSinto seu beijo em meu rosto e logo o calor do seu corpo deixar o meu. Não reagir, me mantive quieta enquanto ouvia seus passos pelo quarto. O despertador não havia tocado e Christian havia levanto, não sei quanto tempo estou acordada. Mas não planejo sair da cama até que ele saia, abri meus olhos uma vez e outra. Christian se arrumava para trabalhar.Com o celular em mãos, Christian desliga o despertador. Fecho meus olhos quando ele se vira na minha direção, ouço seus passos novamente e logo seus lábios em meu rosto.— Fique bem e não pense muito. — Sussurra. — Te amo, May.Ele sabe que estou acordada. Segundos depois escuto a porta se fechando. Deita de barriga para cima sem parar de pensar na nossa noite, não teria como. Embaixo do lençol estou nua, depois de uma noite muito de amor com meu melhor amigo. Não foi um sexo selvagem e querendo matar o desejo da carne, o nível de intimidade era grande que na hora até minhas inseguranças me deixaram.É como se a todo tempo tiv
Christian HillNunca fizeram a minha vida passar diante dos meus olhos como foi está na minha sala vendo a Mayra decidida a ir embora da minha vida e do nada surge um homem com uma faca perfurando a sua barriga. Um cretino, que foi demitido e resolveu se vingar, Mayra ainda me fez prometer que não faria nada com ele. E toda vez que pensava em quebrar essa promessa, lembrava do seu sangue em minhas mãos.— Deveria parar de ficar pensando tanto. — Sua voz está fraca mesmo tentando manter o humor. Passa a mão pelo cabelo, procurando manter a minha sanidade. Caminho até a janela vendo um pouco de Nova York, Mayra havia sido trocada de quarto. Faz três dias desde que aquele maldito tentou invadir a minha sala, obviamente que ele está preso, mas para mim não é o suficiente. Em meio aos choros e arrependido, dizendo que não queria ter chegado ao extremo. Ah, vai se ferra! Mayra está em um hospital agora e ele só está em uma cela imunda. Não é suficiente para mim.— Difícil não pensar. — Co
Mayra Reis— Então quer dizer que estão juntos agora? — Miranda intercalei seu olhar entre mim e seu filho.— Não.— Sim. — Christopher respondeu.Olhei para Christian, nós dois respondemos a sua mãe ao mesmo tempo, com respostas diferentes. Jordan passa a mão pela boca tentando esconder o seu sorriso, mas dá para ouvir o som da sua risada.— Sim. — Falei.— Não.Respondemos juntos novamente, trocando as respostas. Olha o para Miranda nervosa.— Ainda estamos decidindo. — forcei um sorriso. Christian, por outro lado, passou a mão pelo cabelo, indo até a janela tomar um ar. Miranda sorri e balança a cabeça de um lado para o outro. — É muito bom ver que a cada dia você está melhor, querida. — pega em minha mão com carinho.É impossível não me sentir melhor com essa família ao meu redor, Jordan e eu temos as nossas intrigas, mas ele me trata como se fosse a filha dele. Miranda e minha mãe se tornaram amigas no primeiro contato que tiveram, esse sentimento materno faz com que eu me sin