Ítalo deu uma leve risada, zombando da prima, Renata levantou uma se suas sobrancelhas se sentindo satisfeita e Renata também, por fim respondeu:
—" A única coisa que você precisa saber é que devemos a ele, ele aceitou se deitar com você em troca, para quitar a nossa dívida." Melissa não acreditou naquilo e retrucou:—" Não pode ser verdade, o senhor é secretário do ministro da segurança, ganha o suficiente para não dever a um desconhecido." Comprimindo os lábios irritado, o tio dela a respondeu:—" A família dele é mais poderosa que eu ou o ministro da segurança, o rapaz Village se interessou por você, isso pagará sua dívida que tem conosco também, matamos dois coelhos com uma cajadada só."Melissa serrou dentes de tanta raiva e comentou:—" Como vocês têm coragem de vender a sobrinha desse jeito?" Bufando ele respondeu:—" Você pense o que quiser, mas agora não faça mais perguntas, apenas jante em silêncio, acho que já conversamos tudo que tínhamos para conversar."Ela olhou para aquela mesa arrumada que fazia parte de todo aquele teatro que preparam para fazerem tentar enganar ela e sentiu nojo e raiva. Sem querer ficar nem mais um minuto ali, ela falou:—" Não estou com fome, já que isso foi tudo, acho que posso voltar para meu quarto?" Seu tio respondeu:—" Tanto faz."Ela entendeu como um 'sim' e se retirou da mesa de jantar, indo direto para seu quarto, com o coração ainda mais amargo. Sozinha em seu quarto, ela se permitiu soltar todas as lágrimas que havia prendido na frente daqueles que a faziam sofrer incontáveis vezes.Para se reconfortar, ela pensou que se deitar com esse desconhecido pagaria o que ela devia a esse família e estaria livre. Porém ela não sabia como agradar um homem, ela nunca nem esteve com um homem, nem de beijo ou algo a mais, nunca nem se sentiu atraída ou tentada a se entregar a um.Agora mais do que nunca, uma raiva enorme se instalou em seu coração contra aquela família, ela também os odiava. Enquanto liberava toda sua raiva em forma de lágrimas, ela não viu alguém entrar em seu quarto. Levando um susto ao ver seu primo parado próximo a sua cama, ela perguntou assustada:—" O que você está fazendo aqui? Porquê tem que ficar invadindo meu quarto?"Ele colocou as mãos no bolso e olhou para seus sapatos como se não tivesse escutado o que ela havia falado. Sorrindo, ele falou de forma despreocupada:—" A casa é da minha família, esse quarto não é seu, nada te pertence aqui, então entro nesse chiqueiro quando eu quiser."Ela comprimiu os lábios cheia de raiva, mas não respondeu nada, só ficou olhando para ele cheia de ódio. Se sentindo ainda mais exc1tad0, ele se aproximou para tocar no rosto dela que se afastou com a aproximação dele e disse:—" Você não sabe o quão prazeroso é te ver assim, chorando, até sinto vontade de te ensinar como se agrada um homem, mas não posso ainda."Ela o olhou com nojo ao escutar o que saia da boca dele e se afastou ainda mais. Enjoada ela respondeu:—"Se um dia você tentar algo a mais comigo te matarei, mesmo que isso signifique meu fim."Os olhos mostravam que tudo aquilo não passava de um jogo para ele, para lhe dar pr4z3r, ela não sabia se ele era um sádico ou um psicopata, sua única certeza era que queria estar o mais longe possível dele. Ele comentou se sentindo divertido:—" Gosto desse seu jeito mal criada, da vontade de te castigar ainda mais." Tentando fazer ele sair de seu quarto, ela disse receosa:—" Você já viu e se divertiu o bastante, agora se não for pedir muito gostaria que me deixasse sozinha."Ele sorriu e deu dois passos para trás, a respiração dele estava ofegante como se estivesse se segurando para não lhe bater ou quem sabe algo pior. Melissa sentiu a áurea sanguinária dele e se encolheu ainda mais com medo, agora seria o momento que ele iria bater nela e descontar toda a raiva e frustração que sentia, pensou ela. Mas ele não fez, ele simplesmente se virou e se preparou para sair, antes de fechar a porta atrás de si, ele a olhou de lado e comentou:—" Não precisa ter medo, não vou te castigar hoje você precisa estar em ótimo estado amanhã para encontrar com o Village." Ela respondeu mentindo:—" Não estou com medo."Ele riu zombando dela e saiu de uma vez, fazendo ela suspirar aliviada. Do lado de fora do quarto, os tios dela estavam impacientes à espera do filho, dando um olhar repreensivo para o filho, Carlos perguntou:—" Espero que você não tenha machucado-la muito, já pensou se o jovem Village ver? Podemos nos meter em problemas." Renata concordou e disse:—" Sim, precisamos dele do nosso lado, e não no dela, meu querido, tente se controlar, sei que você gosta de brincar com sua prima, mas esse não é o momento."Ele revirou os olhos e bufou em resposta:—" Vocês estão pensando de mais, não fiz nada para ela, também não sou burro, agora me dêem licença, vou para meu quarto."Seus pais concordaram e abriram passagem para ele que foi para o quarto.Melissa trancou a porta e se deitou nervosa, faltava tão pouco, ela podia aguentar até o próximo mês. Sua mente não parou a noite toda, pegando a bolsa que levava para o trabalho, resolveu contar as gorjetas que havia recebido durante o dia, para saber quanto iria se juntar às suas economias.Ao ver as notas amontoadas que dona Lena havia lhe entregado, ela ficou boquiaberta e murmurou:—" Dona Lena, isso foi muito dinheiro, será que tenho que devolver?"Eram quase 500 reais, cinco notas de 100 reais, como ela não conferiu antes de colocar no bolso, pensou ela. Depois de uma guerra entre o certo e o errado, ela colocou aquele dinheiro junto às suas economias, ela pensou que a senhora tinha bastante dinheiro, aquele dinheiro não era quase nada para ela comparado ao que o filho dela devia ter, diferente dela que precisava do dinheiro.No dia seguinte, Melissa acordou cedo como de costume, se arrumou e seguiu para o trabalho. Durante o caminho comprou algo para comer, quando estava perto da entrada do café onde trabalhava, se esbarrou em um homem alto e robusto. O homem desamassou o terno e disse impaciente:—" Você está cega, não olha para onde anda?" Ela encarou o homem grosseiro e respondeu:—" Eu estava olhando, você que entrou na minha frente." O homem bufou e saiu sem querer mais falar com ela. Ela deu de ombros e comentou sozinha:—" É cada uma que me aparece logo cedo."Após tomar ar, ela colocou um sorriso no rosto e entrou no café, todos seus problemas ficaram da porta para fora. Gentilmente ela cumprimentou todos que já haviam chegado e foi bater ponto e se trocar.Durante todo o dia, mesmo estando ansiosa com o que teria que fazer de noite, ela tentou se manter tranquila, afinal uma hora ou outra ela teria que se tornar mulher, mesmo não querendo que acontecesse nessas circunstâncias. Vendo a amiga pensa
Após tomar banho e se deitar olhando por longos minutos para o teto, Melissa tomou coragem e resolveu começar a se arrumar. Abrindo a caixa, que seu primo lhe deu, ela avistou um vestido branco, com renda, junto tinha um bilhete:Bilhete:"Branco representante pureza, acho que combina com a ocasião já que você vai perder a sua.Ratinha, espero que goste, apesar de que irá passar pouco tempo com ele vestida. Ass: Ítalo."Logo depois de colocá-lo no corpo, ela deu um leve suspiro e murmurou:—" Pensei que seria pior."Apesar de ser curto e ela ter que ficar puxando para baixo a cada passo, ela não o odiou totalmente. Em seguida, após assistir vários tutoriais de penteados, conseguiu fazer algo.Por fim, fez uma leve maquiagem e se perfumou toda. Olhando a hora, ela se assustou com como passou rápido, só faltava alguns minutos para as 19 horas. Se olhando algumas vezes no espelho e se encarando, ela achou que tinha ficado bom. Repetindo para si mesma várias vezes ela disse:—" Você conse
Animado, Leandro falou:—" Obrigada primo, você está quebrando um galho enorme para mim. O nome dela é Melissa, está no bar e está vestida com um vestido branco, acho que vai ser a mulher mais linda que você vai ver, ela parece ser bem jovem, mas já é de maior." Infeliz, Otávio respondeu:—" Ok, vou desligar, veja se não me envolve nas suas coisas na próxima vez."Sem esperar respostas, ele encerrou a ligação e continuou a andar, indo para o bar do hotel que estava aparentemente cheio. Ao chegar no grande salão luxuoso, Otávio deu uma varredura superficial com os olhos à procura da tal mulher.Uma certa mulher chamou-lhe muito a atenção, entre todas ali presente, ela era realmente a mais linda, e tinha um ar de pura e inocente, estranhamente ele sentiu uma sensação diferente que ele mesmo não sabia explicar. Mesmo a garota batendo com a descrição do primo, ele sentiu algo errado, ela não parecia ser uma qualquer, o que fez ele achar tudo muito estranho, mas podia estar pensando demais
Nervosa, bem mais pelo fato de ser a sua primeira vez, Melissa respondeu impaciente:—"Sou, eu sou de maior, tenho 18 anos, agora não pergunte muito, só vamos terminar logo com isso."Ele resolveu acreditar nela e voltou devorar a boca dela. O clima entre eles estava repleto de desejo e um sentimento que nenhum dos dois sabiam explicar, mas a cada toque parecia que tinham a certeza que era aquilo que eles queriam. Rapidamente, Otávio tirou o vestido dela, deixando ela somente de calcinha. A dela calcinha era do mesmo tom do vestido, toda rendada, admirando cada detalhe nela, ele sorriu exc1t4d0, por fim tirou o último pedaço de pano que ela ainda vestia.Ofegante, ela sentiu o rosto queimar com os olhares dele sobre ela, era como se ela fosse um prato farto que ele mal podia esperar para devorar, mas ela não estava com medo, seu corpo pedia por cada toque e cada carícia daquele homem. Rapidamente Otávio tirou o terno, a gravata, a blusa e por fim o cinto e as calças, ficando apenas co
Deitado na cama de peito para cima, Otávio a puxou para seus braços e a deitou em seu peito, acariciando entre os cabelos suados dela. Sentido-se relaxado, ele perguntou:—" Gostou da sua primeira vez?"Ela estava com a resposta na ponta da língua, mas quando ela iria responder, o celular dele começou a tocar. Olhando o indicador de chamada, ele viu que era seu primo quem estava ligando. Rapidamente ele se sentou e atendeu perguntando:—" O que aconteceu para estar me ligando, Leandro?" O primo respondeu do outro lado da linha:—" Estou aqui no hotel, procurei a garota que iria encontrar e nada, você avisou a ela que eu estava a caminho e iria atrasar um pouco?"Ele olhou para Melissa encolhida em seus braços e respondeu:—" Avisei e fui embora, não sei se ela esperou ou não e também não sou babá para ficar de olho nela para que ela não fugisse, agora estou ocupado, depois nós falamos." Antes de desligar, ele pode escutar o primo falando:—" Que merda, mas e os investidores..."Otávio
Ela concordou e pegou a caixa e a garrafa de água, após abrir e colocar o remédio dentro da boca, ela bebeu um gole de água e engoliu. Abrindo a boca para mostrar que tinha engolindo, ela disse:—" Pronto, está feito." Ele concordou e perguntou:—" Certo, agora me diga onde você quer que eu lhe deixe?"Ela pensou por alguns instantes, antes de responder:—" Me deixe na próxima praça que for perto." Ele franziu o cenho e perguntou curioso:—" Você tem certeza?" Ela acenou confirmando e respondeu:—" Sim, por favor."Sem questionar mais, ele deu a ordem para seu motorista que acatou. Na praça mais próxima, ela desceu e não se despediu, achou que não teria necessidade pois ele era um desconhecido e que não iria voltar mais ver ele, por esse motivo poderia pular o até a próxima ou o até logoVendo que ela estava séria e indiferente, sentado no banco de trás do carro, Otávio a encarou pensativo, mas também não trocou nenhuma palavra com ela, e repetiu para si mesmo, "foi só sexo". Dando a
Animada, a amiga respondeu:—" É assim que se fala Mel, hoje vamos dançar e curtir muito, vamos aproveitar nossa juventude da melhor forma."Melissa concordou mas não se sentia muito entusiasmada quanto a amiga, porém ela não queria voltar para casa, ela já havia sido vendida como uma mercadoria barata, por mais que ela tenha gostado do desconhecido e da forma ele a tratou e fez se sentir, ela só foi um objeto de prazer para ele usar.O corpo dela estava estranho, um pouco ardido entre as pernas, mas nada que fosse impedir sua noite. Hoje ela iria para a primeira noitada de muitas que viriam e por ser jovem, ainda tinha muito o que aproveitar da vida e ela iria, assim que fosse para longe daquela família. Antes de desligar ela falou para a amiga:—" Estou na praça principal a 15 minutos do café, vou te esperar por aqui."Luana concordou e disse:—"Certo, daqui a pouco chego por aí."Depois de encerrar a ligação, Melissa guardou o celular na bolsa, ela não estava com cabeça para lidar
Luana estava estranhando a amiga, agindo daquela forma estranha e vestida com aquelas roupas estranhas, aquela não parecia a Mel que ela conhecia. Sem querer desistir, Leandro seguiu as duas, ele tava encantado com a beleza da jovem que lhe chamou sua atenção, ela era mais bonita que pela foto.Vendo que o homem não tinha desistido e estava atrás delas novamente, Luana parou na frente dele e perguntou:—" Qual é a sua? Porquê você não volta para sua área vip e nos deixa em paz?" Ela levantou as mãos em rendição e respondeu:—" Calma moça, eu só quero companhia, vim sozinho, porque vocês não me deixam curtir a noite com vocês, sem segundas intenções." Ela respondeu emburrada:—" Não estamos afim, agora pode ir." Ele falou rapidamente:—" Não vou incomodar vocês, posso pagar tudo que vocês beberem e podemos ir para o vip, lá vocês vão se divertir mais." Luana riu se sentindo divertida e respondeu:—" Acho que você está nos confundindo, não queremos seu dinheiro, podemos pagar nossas pró