Embora as palavras de Lavínia parecessem defender Marina, elas carregavam um certo prazer na desgraça alheia.

Marina, claro, percebia isso.

Ela olhou sem expressão, com nada além de indiferença e ressentimento em seus olhos.

Lavínia, indiferente, se aproximou e olhou nos belos olhos de Marina, dizendo com simpatia:

— Srta. Marina, você lutou tanto para fazer seu nome no mundo do entretenimento, e agora acabou assim, é de partir o coração. — Ela fez uma pausa e continuou. — Mas não se preocupe, quando você melhorar, poderá aprender linguagem de sinais e interpretar alguns papéis de pessoas com deficiência ou mudas, assim, seu grande talento não será desperdiçado.

Cada frase de Lavínia era uma estocada no coração de Marina, embora não contivessem palavras de escárnio explícito.

Marina não pôde evitar de cerrar os punhos, apontou para o nariz de Lavínia, encarou com os olhos arregalados, então mostrou a tela do celular para ela, onde estava escrito: [Você precisa sair agora mesmo.]

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