O avô chamou pessoas das famílias Duarte, Valente, Cruz e Outo.Ele explicou a situação uma vez e esclareceu os interesses envolvidos, então todos concordaram que essa era a melhor maneira de proteger a criança e Au.Todos estavam unidos. Os dois filhos de Iolanda nasceram prematuros e ficaram na incubadora, enquanto o filho de Aurora perdeu a vida devido ao impacto.Ao ouvir esta notícia, Iolanda, que tinha acabado de ser operada, não pôde evitar derramar lágrimas.Como mãe, ela podia imaginar o quanto Aurora estaria desesperada ao acordar.Ela chorou olhando para Igor:— Igor, quando esses dois bebês se forem, você virá conosco para a Cidade C, quero proteger o filho de Au, não deixá-lo sofrer nenhum dano.Igor, com o coração partido, enxugou suas lágrimas:— Está bem, não chore mais, você acabou de fazer uma cirurgia, não pode chorar, embora tenhamos perdido um filho, a cirurgia de Paulo foi um sucesso, ele será liberado em alguns dias, então todos nós iremos para a Cidade C juntos.
Igor disse: — Bem, sem problema, transferir seus bens através do divórcio é seguro, ninguém suspeitará. Afinal, as famílias Valente, Cruz e também Au perderam muito por sua causa. Não é exagero dar uma compensação apropriada.Os dois então finalizaram os detalhes do acordo de divórcio.Nesse momento, Simão se aproximou e entregou o acordo de divórcio para Heitor:— Presidente Heitor, a causa da explosão foi encontrada.Heitor levantou os olhos e perguntou:— Era uma bomba relógio?— Sim, é um tipo de micro-bomba internacionalmente nova, muito pequena, mas com um raio de letalidade de até dez metros. — Pausou Simão antes de continuar. — Este dispositivo estava escondido no colar de prata que a Sra. Patrícia deu ao seu filho. Pelas gravações, naquele momento a Sra. Duarte estava arrumando as coisas e achou o colar de prata bonito, olhou para ele por um tempo. Felizmente, o Sr. Álvaro percebeu algo errado, pegou o colar e correu para o quintal, caso contrário, tanto a Sra. Duarte quanto
Lágrimas de Aurora caíram uma a uma sobre o bebê, ela tremia e parecia incapaz de chorar. Ela estendeu a mão para acariciar delicadamente a bochecha do bebê, com a voz embargada:— Bebê, eu me esforcei tanto para proteger você, por que você ainda tem que me deixar? Eu não fiz bem o suficiente? — Aurora pausou antes de continuar. — Se eu não fui boa o suficiente em algo, pode me dizer, por favor? Peço que não me abandone.Nesse momento, todos os presentes derramaram lágrimas.Era um desfecho que todos antecipavam.Aurora, por seu filho, quase perdeu a vida várias vezes, mas sobreviveu com força.Mesmo aquela vez que foi sequestrada por Sarah, apesar de seu medo profundo do mar, para sobreviver, ela corajosamente saltou nas águas. Como ela disse, tentou muito proteger o filho, mas por que ele ainda assim partiu?Ela se deitou ao lado do bebê, com as mãos continuamente acariciando suavemente seu corpo.Ela queria muito abraçá-lo e beijá-lo, queria dizer a ele que a mãe esperou muito temp
Ele realmente desejava que Deus lhes concedesse mais tempo, para que Aurora se ajustasse a tudo o que estava ocorrendo. Heitor carregava Aurora nos braços enquanto adentrava o quarto de hospital de Álvaro. Ao entrar, Aurora avistou Álvaro envolto em aparelhos médicos. Ela sentiu como se tudo à sua volta escurecesse e sua garganta parecia repleta de espinhos, doendo tanto que lhe impedia de respirar. Se sentou ao lado da cama de Álvaro e murmurou suavemente: — Papai. Álvaro não mostrou reação, continuando a repousar serenamente na cama. As pequenas mãos de Aurora se agarravam firmemente à mão de seu pai, enquanto as lágrimas corriam incessantemente por seu rosto: — Papai, quando eu era pequena, você segurava minha mão desta forma, dizendo que enquanto você não soltasse, eu nunca iria embora. Agora estou segurando sua mão do mesmo jeito, por favor, não me deixe, está bem? — Aurora fez uma pausa antes de prosseguir. — Meu filho já se foi, se você também me deixar, eu realm
Heitor levou Aurora de volta ao quarto, observando ela em agonia, seu coração doía como se fosse cortado por uma lâmina. Ele segurava firmemente a mão de Aurora, sussurrando para confortá-la: — Au, não pense demais, tudo vai ficar bem. Aurora olhou para seu rosto pálido e perguntou com a voz rouca: — Como estão as coisas com a Isadora? Heitor respondeu: — Já enviei um advogado, o caso está na fase de coleta de provas, ainda não sabemos o resultado. — Heitor. — Aurora chamou suavemente. — Eu estou bem, com tantas pessoas cuidando de mim aqui, eu ficarei bem. Vá cuidar do caso da Isadora, isso é mais urgente. Ao ouvi-la, os olhos de Heitor se encheram de lágrimas. Por causa dele, ela perdeu seu filho e seu pai ficou ferido, mas ela nunca o culpou, em vez disso, ela o confortava. Quanto ela o amava para oferecer tal amor incondicional? Heitor sentia uma dor intensa no peito e baixou a cabeça para beijar a testa de Aurora, lágrimas quentes caíram sobre seu rosto, enqu
Ela já havia antecipado a decisão de Heitor; caso contrário, ele não estaria ausente ao seu lado.Aurora fechou os olhos em agonia e lágrimas deslizaram pela sua face, caindo sobre o travesseiro. Ela não queria se separar de Heitor, nem estava disposta a isso. Se até ela partisse, o que seria de Heitor sozinho? Ela balançou a cabeça, inaceitavelmente: — Eu não acredito que ele vá querer se separar de mim, nem que ele vá desistir do nosso amor, Marina, eu quero vê-lo.Marina pegou um lenço de papel e enxugou as lágrimas dela, dizendo: — Ele foi para o País da Montanha Solitária, disse que só voltaria daqui a alguns dias e pediu para eu ficar com você. Aurora perguntou: — O que mais aconteceu nesses dias? Me conta. Marina respondeu: — Não foi muita coisa, apenas competições de negócios. A família Duarte está agora sob o controle de Geraldo, a influência de Heitor está decaindo, enquanto os negócios das famílias Valente e Cruz continuam em declínio. — Marina fez uma pau
Aurora sentia uma dor indescritível naquele momento.Contudo, estava controlando suas emoções, deixando apenas as lágrimas caírem silenciosamente.Ela elevou os olhos para encarar Heitor e disse, com a voz embargada:— Heitor, você prometeu, quando nos casamos, que nos dias futuros, não importaria se por doença ou morte, dificuldades ou facilidades, nós sempre caminharíamos juntos. — Aurora fez uma pausa antes de prosseguir. — Todas essas promessas foram apenas palavras para você?— Au, me desculpe, não quero mais te ver sofrer. Se nos separarmos, as famílias Valente e Cruz podem se reconciliar, assim seu pai estará seguro. — Heitor pausou antes de continuar. — Dario sabe que você é minha fraqueza, por isso ele não tira os olhos de você. Com você ao meu lado, não consigo me dedicar totalmente a esta luta para salvar minha mãe e meu avô, e para vingar nosso filho. Preciso me afastar de você. Au, você já perdeu tanto por minha causa, não quero mais ser um peso para você.Aurora, com os o
— Certo, eu chego logo. — Aurora se dirigiu até a casa de Iolanda.A sala estava repleta de itens de bebê, com brinquedos, mamadeiras e fraldas. Cada canto estava impregnado com o cheiro de bebê.Ao ver tudo isso, o nariz de Aurora ficou sensível, ela não conseguiu evitar que seus olhos se umedecessem.Se seu bebê ainda estivesse vivo, ele já teria mais de um mês e estaria sorrindo para ela.Lembrar disso provocou uma dor insuportável no peito de Aurora.Iolanda desceu as escadas e, ao ver Aurora assim, também se entristeceu.Ela se aproximou de Aurora, segurou sua mão e disse:— Você está pensando no seu filho, não está?Aurora assentiu levemente, com os olhos marejados olhando para Iolanda:— Eu sempre sinto que meu filho ainda está aqui, que ele sempre está ao meu lado, todos os dias eu sonho com ele sorrindo para mim. Prima, será que estou com depressão pós-parto?Iolanda acariciou seu rosto, com compaixão.— Se você sentir falta do seu filho, me ligue, meus dois filhos são seus ta