O carro tinha acabado de entrar na mansão e ainda não havia estacionado completamente, quando Branquinho já corria para a porta traseira do carro, abanando o rabo e emitindo um som baixo de murmúrio.Heitor desceu do carro e se inclinou para beliscar o pescoço de Branquinho:— Fique um pouco afastado da sua mãe, você tem bactérias no corpo, o que não é bom para o bebê na barriga da sua mãe.Branquinho, não convencido, latiu para ele duas vezes, mas ainda assim recuou obedientemente alguns passos.Quando viu Heitor ajudando Aurora a sair, ele não conseguiu mais se conter e começou a mimar Aurora, embora mantivesse seus passos fixos no lugar.Aurora acenou para ele:— Branquinho, venha aqui, não ouça o seu pai, me deixe abraçá-lo.Ouvindo seu chamado, Branquinho correu rapidamente para o lado de Aurora, circulando ela algumas vezes antes de se deitar aos seus pés, murmurando.Aurora acariciou seu pelo e disse, sorrindo:— Eu senti tanto sua falta, mas não posso abraçá-lo agora, posso abr
Heitor se inclinou e beijou seus lábios: — Quanto você gosta de mim?Aurora olhou para cima, refletiu por alguns segundos e então respondeu: — Provavelmente o suficiente para enfrentar a vida e a morte ao seu lado.— Bobinha! — Heitor beijou sua testa. — Se esse dia realmente chegar, não deixarei que você saiba.Ele segurou o rosto de Aurora com as duas mãos, suas testas se tocaram e o calor de suas respirações estava misturado, enquanto sua voz rouca e magnética circulava nos ouvidos de Aurora: — De agora em diante, vou proteger você e o bebê com minha vida. O objetivo da minha vida é tornar vocês dois felizes e alegres. Esposa, eu te amo.Após dizer isso, seus lábios quentes e ferventes delicadamente capturaram os lábios carnudos de Aurora.Entre o entrelaçar de lábios e dentes, Aurora murmurou baixinho: — Marido, eu também te amo.Depois de tantas despedidas de vida e morte, finalmente estavam no quarto de casamento, compartilhando seus corações, apenas eles conheciam os sentime
Os dois se dirigiram diretamente para o hospital. Deitada na sala de ultrassonografia, Aurora sentia o gelado aparelho deslizando sobre seu corpo e seu coração batia um pouco mais rápido. Estava preocupada, pois o ultrassom 4D poderia detectar qualquer defeito físico no bebê. Durante a gravidez, ela enfrentou tantos perigos que temia possíveis sequelas no bebê. As mãos de Aurora estavam geladas e ela segurava firmemente Heitor, com a voz um pouco trêmula: — Heitor, estou um pouco assustada. Heitor acariciou sua testa gentilmente, consolando ela com uma voz suave: — Não tenha medo, não vai acontecer nada. Ele disse isso, mas suas mãos estavam suadas e a camisa nas costas estava encharcada de suor, a probabilidade normal de um feto apresentar malformações é de dois por cento, mas para Aurora, que havia sido submersa em água salgada e esfaqueada, era impossível que isso não tivesse impactado o bebê de alguma maneira. Os dois trocaram olhares que diziam mais do que palavras
Aurora sorriu:— Yuri tem esposa e filhos, como ele poderia sentir ciúmes de nós?Heitor disse:— Mas ele não tem um filho, a família Rodrigues não possui um herdeiro. De que adianta ele ter casado cedo? Diferente de mim, que logo na primeira tentativa gerei um herdeiro. Esposa, sou incrível ou não?Observando o ar presunçoso de Heitor, Aurora percebeu que este era o verdadeiro Heitor, um homem de carne e osso, com suas tristezas e alegrias, e não como antes, ocultando suas emoções.Ela sorriu e acariciou sua cabeça, continuando a conversa:— Você é incrível, merece um beijo.Após dizer isso, ela se aproximou e depositou um beijo em seu rosto.Quando pensou em se afastar, Heitor a segurou firmemente pela cintura e, com uma voz profunda e rouca, sussurrou em seu ouvido:— Graças ao seu lembrete de que temos um filho, ainda não agradeci devidamente à mãe do meu filho. Esposa, obrigado.Logo após, um beijo apaixonado e ardente ocorreu no banco traseiro do carro.À frente, Simão, o motoris
Marina ainda não tinha tido tempo de remover a maquiagem do set de filmagem, seu batom ainda era um vermelho vivo e brilhante, cobrindo todo o canudo.Caio, sempre meticuloso com limpeza, parecia estar cego naquele momento, pois coincidentemente seus lábios cobriram a marca vermelha no canudo e ele bebeu vários goles seguidos, acenando com a cabeça satisfeito:— Não está ruim. Você só precisa obedecer e na próxima vez comprarei outro para você.Após dizer isso, ele ainda mexeu na cabeça de Marina como se estivesse brincando com um gato.Marina ficou pasma olhando para a atitude descarada dele e mordeu o dente em segredo.— Caio, você bebeu meu café!Caio levantou uma sobrancelha e olhou para ela:— Eu que comprei, nem um gole posso tomar, que mulher ingrata.Vendo ele assim, Marina irritada pegou um lenço de papel e começou a esfregar o canudo com força:— Você escovou os dente? Sua boca é tão fedida, como vou beber agora?Ouvindo isso, Caio, que havia se sentado direito, de repente se
Duas horas se passaram e Caio ainda não tinha voltado.O telefone do restaurante na roda-gigante tocou novamente:— Srta. Marina, quando você chegará? Se não chegar em meia hora, vamos cancelar sua reserva.Marina olhou para fora da porta e respondeu:— Está bem, se eu não chegar em meia hora, podem cancelar.Após desligar o telefone, Marina saiu. Ela já tinha filmado naquela localidade anteriormente e conhecia o caminho para o centro cirúrgico.Ela entrou diretamente no elevador, que subiu até o décimo andar.Ao se dirigir para o centro cirúrgico, ouviu um soluço baixo no corredor:— Veterano, nossa cirurgia foi um sucesso, por que ela ainda morreu? A garota era tão jovem.Marina parou abruptamente.Ela reconheceu a voz, era de Lavínia, a caloura de Caio.Ela também deduziu o que havia acontecido, a paciente que tentavam salvar deve ter falecido.Ouvir Lavínia chorar na frente de Caio provocou um desconforto no peito de Marina.Involuntariamente, ela encolheu os dedos, tentando suprim
Após dizer isso, Caio delegou a tarefa de comprar canja para alguém na enfermaria e saiu às pressas.Ao chegar perto da roda-gigante, percebeu que a onda do horário de refeições tinha acabado de terminar.Observando os casais descendo, Caio sentia uma emoção indescritível.Ao avistar Marina sozinha entre os vários casais, ele correu até ela e agarrou seu pulso imediatamente, olhando para ela com preocupação:— Marina, por que você veio sozinha?Reconhecendo seu rosto, Marina se soltou de sua mão e, visivelmente bêbada, olhou para ele:— O que mais eu deveria fazer? Esperar por você? Quem você pensa que é? Por que eu deveria esperar por você?Após falar, se virou e caminhou em direção à saída sem olhar para trás.Caio a seguiu imediatamente.— Marina, Lavínia acabou de desmaiar por hipoglicemia. Eu só a levei para a enfermaria. Você está com ciúmes?Marina parou e sorriu constrangida para ele:— Ciúmes? Por quê? Você não é nada meu, fique com quem quiser. Isso não tem nada a ver comigo.
A voz rouca e sedutora de Caio ressoava como uma fada encantadora nos ouvidos de Marina: — Marina, você está envergonhada? Por que seu rosto está tão vermelho? — Ele gentilmente apertou a bochecha quente de Marina e esfregou a ponta do nariz na sua testa, rindo baixinho. — Você não foi seduzida pelo que eu disse agora, foi? Marina, você gosta de mim?Marina estava visivelmente atordoada, observando o rosto bonito de Caio balançar diante de seus olhos.Ela segurou a gravata dele, seus olhos ligeiramente avermelhados estavam fixos nele, sua respiração quente sobre a clavícula de Caio.Seu rosto bonito exibia duas pequenas covinhas encantadoras, ela murmurou com uma voz suave e doce: — Você é meu namorado, claro que eu gosto de você.Dizendo isso, Marina depositou um beijo na clavícula de Caio.Caio, excitado, engoliu em seco, sentindo o corpo inteiro aquecido, perdido nesse momento agradável, quando de repente sentiu uma dor aguda na clavícula.Os dentes de Marina morderam com força su