Lázzaro prendeu Lia em seus braços e movimentando-se estava no meio das pernas da jovem, um impulso apenas e estaria dentro dela novamente. Mas não iria fazê-lo por enquanto, precisavam cumprir um para o outro a promessa de amar-se incondicionalmente naquela noite.
Enquanto beijava os lábios rosados, o homem sentia vontade de voltar a experimentar o gosto doce e único da boceta pequena dela. E ele iria fazer isso, necessitava sentir esse sabor mais uma vez e se deleitar como se não houvesse amanhã.
Talvez agora ele entendesse ela, quando disse que flores sem cuidados murcham. Os dois estavam murchos de sentimentos pela ausência de carinho e atenção, mas naquela noite, a mais irracional da vida deles, poderia voltar a cultivar-se por algumas horas.
O beijo estava ficando cada vez mais erótico e sensual, palavras de elogios a ela também estavam sendo ditas. Lentamente as l&iac
Concentrada em seu novo trabalho, Lia estava desde que começara, há uma semana. Como era iniciante, foi incumbida de dar banho nos animais de segunda à sexta-feira e passear com alguns cachorros duas vezes por semana. Era um ótimo trabalho para ela, entrava às dez da manhã e saia às cinco da tarde. Estava amando pois os animais eram boas companhias e certas vezes pareciam querer se comunicar com ela a todo custo.Quando recebesse seu primeiro salário, ela iria voltar no abrigo de animais em que deixou seus três gatinhos e implorar Magdalena para pegá-los de volta, pois teria como comprar ração para eles.— Lia, tem uma pessoa esperando por você na recepção. — a recepcionista passou rapidamente para avisá-la.— Obrigada, já estou indo. — a menina terminou de secar um cachorrinho poodle preto e foi até lá ver qu
Lia HamiltonA noite estava fria e eu não conseguia dormir, me virava a cada cinco segundos na cama. O quarto no qual eu dormia, na verdade era o sótão da casa, mas nada feio, muito pelo contrário, era lindo e muito arrumado, já tinha uma cama que Magdalena dizia ser para visitas que nunca vinham de sua família.As paredes bem cuidadas, tudo em seu devido lugar. Minha chegada nada abalou, apenas minhas roupas foram colocadas no guarda roupa embutido na parede. Ela parecia feliz e eu também em poder ter alguém que sentisse afeto por mim, Mag me lembrava bastante mamãe, as vezes eu quase soltava essa palavra para ela mas me segurava quando percebia o que iria dizer.Mesmo com o frio da madrugada meu corpo estava ardente, as lembranças do encontro com Lázzaro mais cedo me deixaram acesa e impossibilitada de pensar em outra coisa como de costume, ainda adicionando o fato de que ouvi coisas
Lia HamiltonEstava tudo muito maravilhoso até Lázzaro se levantar de forma seca e se despedir de mim friamente. Todo o afeto que ele parecia sentir por mim, desapareceu uma vez que não estávamos mais na cama. Então ele foi embora, levando meu coração junto sem saber. Lázzaro foi embora pensando que fora apenas mais uma noite fingindo amor, quando para mim nunca foi mentira.Mais tarde eu me levantei após uma noite em claro, com várias coisas martelando minha cabeça. Tomei um banho, vesti a roupa do trabalho e desci para encontrar Magdalena para o café da manhã.— Bom dia! — cumprimentei-a receosa que ela tivesse ouvido algo a noite.— Bom dia. Você não parece bem. — apontou bebendo seu café.— Eu estou bem sim. — fora a dor no meio das coxas e no coração.— Hoje ele irá
Lia HamiltonEu havia acabado de me vestir para o encontro com Hayden. Levava comigo uma bolsinha e um celular velho ligado apenas para gravar conversas.Estava nervosa, muito, algo poderia dar errado, ele poderia desconfiar de alguma coisa e querer me calar, a mãe dele também já poderia saber ou Hayden estaria fingindo também, assim como eu. Mas preferi pensar positivo.Assim que desci as escadas encontrei Magdalena entrando, acabara de chegar do trabalho.— Ei. — fui até ela cumprimentando-a com um beijo no rosto.— Oi, menina. — disse desanimada.— A senhora está bem? — perguntei fitando seu rosto.— Só um pouco cansada. A mudança do Lazzáro foi adiada para a próxima semana.— E por que? Aconteceu alguma coisa? — meu estômago já deu um nó.— Um dos pintores da casa n&ati
Lia HamiltonEu só queria sair dali o mais rápido possível, correr para os braços de Lazzáro dizer a ele que estava tudo bem, que iria ficar tudo bem, que eu havia descoberto tudo, que ele poderia me deixar amá-lo agora. Mas nem tudo era tão fácil.— Não vai comer? — Hayden perguntou.— Sim, claro. — forcei um sorriso quando minha vontade era chorar e esganar ele.Eu nem sabia o que estava comendo, mal sentia o gosto, poderia até estar envenenada ou algo do tipo, simplesmente não conseguia.— Você parece bem quieta depois da nossa conversa.— Não é todo dia que planejamos o assassinato de alguém. — falei.— Será indolor, pelo menos no processo. — eu queria abrir o inferno e jogar Hayden dentro.Maldito desgraçado.— Vamos embora? — propus j
Lia HamiltonBem, ele não respondeu e isso me deixou triste, tentei não demonstrar, contudo fui pega de surpresa com Lazzáro se ajoelhando diante de mim e olhando-me com olhos profundos.— O que posso fazer para recompensá-la por tudo isso?Desviei meus olhos dele e suspirando respondi.— Não precisa me recompensar com nada material. Tudo que quero é que viva, que fique bem e feliz, que volte a ter esperanças e sonhos.— Tem de haver algo. Isso foi importante e arriscado demais. — seus olhos procurando respostas em mim.Estava sendo doloroso aquele momento. Eu me declarei pra ele, disse que o amava e então ele me pergunta o que tem de fazer para me recompensar? O que eu deveria dizer? Gritar dizendo que eu só queria o amor dele, que ele me deixasse amá-lo agora? Por que ele não percebia que era isso que eu queria?— Eu preciso fa
Naquela manhã, Lia saiu da casa de Lazzáro assim como havia dito, sem olhar para trás. Aquele sexo fora de despedida, fora bom, prazeroso demais ao mesmo que doloroso. Ela não queria ter que ir, pedia mentalmente para ele não deixá-la ir, mas ele deixou e estava doendo. Estava doendo tanto que a jovem andava pelas ruas com lágrimas embaçando seus olhos e ao chegar na casa de Magdalena, tomou um banho rápido para poder ir trabalhar.Lazzáro só fez o que julgava ser o melhor para Lia sem mesmo dar a opção dela escolher. Ele tinha aquele medo profundo do veneno que estavam usando nele ter um efeito consequente, todos os médicos caros que ele havia pago disseram a mesma coisa lhe consumindo a alma, sua maior dúvida era que médico ir ver, visto que já fora nos melhores e todos cederam a chantagens, porque esta era a única explicação para todos
Lazzáro BartholomeuEu não podia crer no que estava vendo ou no que estava sentindo. Estava pensando como um filho da mãe possessivo de merda. Lia jamais desistiria de mim tão rápido assim, isso poderia ser um engano, mas não diminuía minha raiva em ver outro homem encostando nela.Me aproximei lentamente até que percebessem minha presença e eu não esperava reação diferente dela. Seus olhos brilharam em felicidade, o rosto abatido mudou em segundos, mas estava surpresa, nervosa. O rapaz não largou a mão dela, eu fiz questão de dar meu olhar mais desaprovador possível, ele pareceu ter entendido o recado quando soltou-a.— Oi. — falei olhando para ela querendo muito beijá-la.— Oi. — respondeu de forma emocionada, mas seca.— Lia, foi um prazer te ajudar. Quando quiser, é só me pedir.