— Meu Deus, meu sonho de três pernas acabou de passar na minha frente — Lya disse baixo e nós rolamos os olhos.
Já tínhamos perdido as contas de quantos garotos Lya tinha falado nessa praia.
Não podia ver um homem.
— Não tem bombeiro que apague esse teu fogo no rabo — balancei a cabeça negativamente.
— Você é a santa, né — assenti sorrindo — Só se for a santa do pau louco— coloquei a mão no peito fingindo estar ofendida e nós rimos.
Hoje era sexta-feira e eu as meninas de decidimos vim a praia. O pai de Naty tinha uma apê no recreio, ele deu a
Dançava com as meninas todas as músicas, a cada minuto que passava a festa enchia mais e eu já tinha localizado vários gatos.As vezes dava a louca e até dançava na direção de uns para provocar.Tinha decidido que essa noite eu iria aproveitar bastante, sem pensar em nada. Apenas curtir o momento.Tomei três shots de tequila de uma vez só com um pessoal e tratei de providenciar um copo de cerveja já que o meu eu tinha esquecido em algum lugar que não fazia a mínima ideia. Gusta e Naty tinham sumido fazia um tempo e realmente Lya estava certa, o dragão iria entrar na toca hoje. Pedro estava com um pessoal do colégio e a piranha da Lya sumia toda hora. Não me i
Tinha mandado a localização para Diego fazia meia hora. Eu estava sentada no vaso ainda com cólica, a dor era tanta que eu estava começando a ficar tonta e perdendo as forças. Bateram na porta e eu ignorei, deveria ser mais alguém da festa querendo ir no banheiro. Ninguém podia me ver nessa situação.- Manuela, abre essa porta - reconheci a voz, era Diego. Como ele sabia que eu estava aqui?Me levantei com dificuldade e caminhei a até a porta para destrancá-la. Diego estava vestindo uma bermuda jeans e um casaco preto de marca. Assim que entrou me analisou com os olhos arregalados, com um olhar preocupado.- Manuela, você está pálida - me analisou.
Acordei umas três horas e tinha decidido ir ao shopping, não queria ficar em casa e tinha um bom tempo que não fazia umas comprinhas para mim. Após sair do banho coloquei uma jardineira jeans e uma blusa de manga preta da Holister. Peguei minha bolsa e coloquei minha carteira e minhas chaves.Chamei o Uber e sai trancando a porta logo em seguida entrando no elevador. Ao chegar ao térreo cumprimentei o porteiro e apressei meus passos até o carro que já tinha chego. O trajeto foi tranquilo, não tinha trânsito, nem engarrafamento e eu agradeci mentalmente por isso.O shopping estava um pouco cheio e provavelmente era por ser domingo. Fiquei andando pelo mesmo e entrei em algumas lojinhas de roupas, amava quando tirava esse tempo pra mim.
— Me explica, Manuela — se levantou — O que é isso? — aproximou-se.Não conseguia dizer nada para Gabriel, as palavras tinham fugido da minha boca e eu estava estática, um gelo da cabeça aos pés.Não acreditava que isso estava acontecendo.— Anda, fala alguma coisa — gritou.— Gabriel, se calma — Diego se aproximou colocando a mão em seu peito.— Calma? — o olhou — Você fodeu com a minha irmã, Diego — cuspiu as palavras— Você fodeu com ela nas minhas costas.— Gabri
DiegoManuela tinha dormido no meio do filme, parei o mesmo e a peguei no colo levando para o quarto de hóspedes. A coloquei na cama e a cobri, ela resmungou algo que eu não consegui entender, apenas ri e fechei a porta apagando a luz. Manuela era a primeira garota que eu tinha levado para casa depois que eu terminei meu namoro, não gostava de levar ou trazer nenhuma mulher pra dentro de casa e me surpreendi quando dei a ideia dela ficaraqui por um tempo.Meu dilema era o que faz na rua não traz pra casa.Eu e Manuela éramos muito de lua, as vezes nos dávamos bem e na outra não nos suportávamos. E eu achava isso ótimo, qualquer que fosse a decisão dela sobre o bebê, nós serí
— Diego, eu não sei andar nisso— seus olhos se arregalaram-se— Se você me deixar cair eu te mato!— Não se eu correr antes— ri e ela rolou os olhos rindo também logo em seguida.Na mala do carro tinha meu skate antigo e pra infelicidade da Manuela eu tive a ideia de pegarmos pra andarmos sobre a orla.Ela odiou, era óbvio.— Já tô vendo eu caindo de cara no chão — a puxei devagar segurando firme em sua cintura.— Manuela, você está quase tirando meu braço fora de tão forte que você está segurando — rimos.
Manuela.Eu e Diego transamos a noite toda por todos os cantos da casa e só paramos quando nos demos por cansados e fracos.Minhas pernas estavam comobambus, na realidade, meu corpo todo estava assim.Totalmente leve.Isso não podia ter acontecido, era fato. Mas tinha chego uma altura que nós só pensávamos em sastifazer um ao outro e nada mais do que isso.Me senti estranha ao perceber que não fiquei com vergonha ao ficar nua na sua frente, desde quando minha barriga deu um leve crescida eu tentava esconder meu corpo a qualquer custo.E ficar despida na fre
— O que você está fazendo aqui? — me aproximei em passos curtos e ainda em choque.— Recebi uma ligação do seu irmão — engoli a seco — E...— Pai, eu posso explicar — o interrompi com lágrimas nos olhos.Não acreditava que Gabriel tinha feito isso comigo, não acreditava que essa foi a forma que ele tinha achado de me punir.— Não quero explicação Manuela, arruma suas coisas, você vai comigo para BH.— Que? — arregalei os olhos — eu não p...— Calada — alterou o tom de