Acordei umas três horas e tinha decidido ir ao shopping, não queria ficar em casa e tinha um bom tempo que não fazia umas comprinhas para mim. Após sair do banho coloquei uma jardineira jeans e uma blusa de manga preta da Holister. Peguei minha bolsa e coloquei minha carteira e minhas chaves.
Chamei o Uber e sai trancando a porta logo em seguida entrando no elevador. Ao chegar ao térreo cumprimentei o porteiro e apressei meus passos até o carro que já tinha chego. O trajeto foi tranquilo, não tinha trânsito, nem engarrafamento e eu agradeci mentalmente por isso.
O shopping estava um pouco cheio e provavelmente era por ser domingo. Fiquei andando pelo mesmo e entrei em algumas lojinhas de roupas, amava quando tirava esse tempo pra mim.
— Me explica, Manuela — se levantou — O que é isso? — aproximou-se.Não conseguia dizer nada para Gabriel, as palavras tinham fugido da minha boca e eu estava estática, um gelo da cabeça aos pés.Não acreditava que isso estava acontecendo.— Anda, fala alguma coisa — gritou.— Gabriel, se calma — Diego se aproximou colocando a mão em seu peito.— Calma? — o olhou — Você fodeu com a minha irmã, Diego — cuspiu as palavras— Você fodeu com ela nas minhas costas.— Gabri
DiegoManuela tinha dormido no meio do filme, parei o mesmo e a peguei no colo levando para o quarto de hóspedes. A coloquei na cama e a cobri, ela resmungou algo que eu não consegui entender, apenas ri e fechei a porta apagando a luz. Manuela era a primeira garota que eu tinha levado para casa depois que eu terminei meu namoro, não gostava de levar ou trazer nenhuma mulher pra dentro de casa e me surpreendi quando dei a ideia dela ficaraqui por um tempo.Meu dilema era o que faz na rua não traz pra casa.Eu e Manuela éramos muito de lua, as vezes nos dávamos bem e na outra não nos suportávamos. E eu achava isso ótimo, qualquer que fosse a decisão dela sobre o bebê, nós serí
— Diego, eu não sei andar nisso— seus olhos se arregalaram-se— Se você me deixar cair eu te mato!— Não se eu correr antes— ri e ela rolou os olhos rindo também logo em seguida.Na mala do carro tinha meu skate antigo e pra infelicidade da Manuela eu tive a ideia de pegarmos pra andarmos sobre a orla.Ela odiou, era óbvio.— Já tô vendo eu caindo de cara no chão — a puxei devagar segurando firme em sua cintura.— Manuela, você está quase tirando meu braço fora de tão forte que você está segurando — rimos.
Manuela.Eu e Diego transamos a noite toda por todos os cantos da casa e só paramos quando nos demos por cansados e fracos.Minhas pernas estavam comobambus, na realidade, meu corpo todo estava assim.Totalmente leve.Isso não podia ter acontecido, era fato. Mas tinha chego uma altura que nós só pensávamos em sastifazer um ao outro e nada mais do que isso.Me senti estranha ao perceber que não fiquei com vergonha ao ficar nua na sua frente, desde quando minha barriga deu um leve crescida eu tentava esconder meu corpo a qualquer custo.E ficar despida na fre
— O que você está fazendo aqui? — me aproximei em passos curtos e ainda em choque.— Recebi uma ligação do seu irmão — engoli a seco — E...— Pai, eu posso explicar — o interrompi com lágrimas nos olhos.Não acreditava que Gabriel tinha feito isso comigo, não acreditava que essa foi a forma que ele tinha achado de me punir.— Não quero explicação Manuela, arruma suas coisas, você vai comigo para BH.— Que? — arregalei os olhos — eu não p...— Calada — alterou o tom de
Acordei lá para as oito horas da manhã, o tempo estava fechado, o céu cinza e ventando muito. Eu amava quando o tempo estava assim. Decidi não ir mais um dia para o colégio, eu estava sem ânimo nenhum e ficar perto das meninas sem poder contar nada para elas era ruim demais pra mim.Eu sabia que isso não justificava minha falta mas era um dos consideráveis motivos também. Primeiro eu tinha que ajeitar minha vida pra depois pensar em envolver outras pessoas. Me levantei e fui até o banheiro, fiz minhas necessidades e tomei um banho bem quentinho.Vesti uma calça moletom preta, um casaco apertadinho bege e por último penteei meu cabelo que estava igual um ninho, completamente embolado. Quando passei no corredor escutei vozes masculinas vindo do quarto de Di
Diego.Quando Manuela falou aquilo a olhei na mesma hora com os olhos arregalados, não acreditava no que tinha ouvido e não acreditava que ela se referiu ao bebê como "Meu filho".Depois disso Gabriel ainda tentou falar algumas outras coisas mas os meninos o colocaram no carro e deram partida. Logo os fofoqueiros de plantão voltaram para seus lugares e ficou apenas eu e Manuela.— Eu não s...— Diego, eu só quero entrar, tá bem? — assenti.Subimos para meu apartamento em silêncio, não sabia o que falar com ela naquele momento, na realidade, não sabia nem por onde começar e se deveria falar al
Manuela.Três dias depois...Esses últimos dias foram bem difíceis para mim e também bem confusos. Ir para escola e fingir que estava tudo bem era o pior pra mim e para piorar a situação, Lya estava desconfiada de algo.Eu estava tentando ser mais sociável mas toda vez que eu achava que estava bem vinha toda aquela cena na minha mente me fazendo querer sumir. Nesse últimos dias também me peguei fazendo carinho na barriga durante uma crise forte de ansiedade e não querendo ser clichê ou algo do tipo, isso me ajudou bastante.Ainda estava sendo novo para mim essa coisa da gravidez, eu sabia que fazia dois meses mas eu ha