Em meio a imensidão do espaço vagava uma nave espacial, sem sinal de vida, não era uma construção humana, estava à deriva. Em rota de interceptação, vinha uma outra, esta gigantesca, um cruzador, uma obra-prima da inteligência humana, em formato cilíndrico e com enormes anéis girando em seu centro.
— Senhor, estamos nos aproximando do objeto que apareceu no radar, parece ser uma nave, mas não se parece com nada que conhecemos, que estranho... Devo solicitar-lhe vossa presença na ponte, senhor. — Ao acabar de informar seu capitão o oficial da ponte disse para todos tripulantes da nave — Atenção, Osíris 1 se aproximando do objeto não identificado, pilotos e exploradores se apresentem ao hangar para se preparem para abordagem. Repito, isso não é um treino, estamos prestes a ter contato com algo não humano.
— Rápido, rápido — dizia um explorador correndo para o hangar, não acredito que vamos mesmo ter contato com alienígenas!
— Calma aí — disse um piloto que também corria para o hangar — fiquei sabendo que é apenas um objeto não identificado, nada de alienígenas para você.
— Mas como você sabe disso? — indagou o explorador.
— Digamos que eu estava muito próximo do capitão quando ele recebeu a mensagem do oficial. — E deu uma risadinha maliciosa.
— Sei, sei. Vou fingir que não entendi.
O capitão chega muito rápido à ponte. Entra sem cerimônias, os oficiais prestam continência. Eufórico, com voz trêmula, caminha com as mãos para trás e diz:
— Informe como está a situação, oficial, vim o mais rápido que pude. — E se sentou em sua cadeira, que fica no centro da ponte.
— Sim senhor. Os pilotos e exploradores estão se preparando para abordagem, vamos ter contato em poucos minutos.
— Algum sinal de como essa nave apareceu no nosso radar? — indagou o capitão, se mostrando preocupado.
— Não, senhor, apenas o que já sabemos, desde ontem quando identificamos, não se mexeu e nem demonstrou sinal de vida a bordo.
— Estranho... — sussurrou uma cadete demonstrando medo.
— O que é estranho, cadete?
— Não é nada, quer dizer, é muito estranho algo daquele tamanho aparecer do nada, quer dizer, nada aparece do nada, sinto que foi deixada ali para que a gente encontrasse. Sei lá...
— Não pense besteiras, isso é impossível! O contato que recebemos na Terra informava que a civilização que vamos encontrar não tem tecnologia para criar algo assim. Acabe com essa conversa ou vou te rebaixar, não vê que essa história de conspirações abala seus companheiros?
— Talvez seja isso mesmo que nos induziram a pensar — sussurrou baixinho.
— O que foi que disse?
— Nada, não. Eu disse, sim, senhor capitão.
— Que bom! — Virou-se então para o oficial — Prossiga com a missão oficial e jogue na tela a imagem das câmeras do traje de cada pessoa que entrar no objeto.
— Sim, senhor.
No hangar, os tripulantes estavam animados com a notícia, afinal viajaram muito tempo para encontrar algo assim. Um oficial de tecnologia vinha inspecionando cada traje, verificando se estava tudo perfeito. Checando o módulo que em poucos minutos iria interceptar o objeto alienígena. Naquele momento, alguém chegou no hangar todo animado e gritando:
— Eu vou junto, sou biólogo, preciso verificar se há alguma vida no objeto, coletar amostras, esperei por isso minha vida toda!
Os tripulantes começaram a rir, uns disseram “biólogos!”, e caíram na risada.
— Do que estão rindo? Aliás porque estou conversando com exploradores e pilotos? Nem vale a saliva. Eu faço ciência, meus caros!
Passou um momento, e uma voz vinda de todas as direções disse:
— Atenção, Osíris 1, acabamos de nos aproximar do objeto, preparar módulo de abordagem dentro de dez minutos. Os pilotos e exploradores que vão participar da missão são: Denise, Mary, Roberto e Carlos. Por ordens do capitão, acompanhará a equipe também um M1. Vão para sala de preparação imediatamente. Desligo.
A sala de preparação tinha cinco metros quadrados. No centro, havia uma maca, por cima uma máquina de raio-x, de frente a primeira, um armário grande que armazenava armas e munição, scanner, câmeras e vários equipamentos para exploração. Do outro lado da sala, havia uma vitrine grande na qual estavam pendurados os trajes de exploração e manutenção. E do lado esquerdo, um armário pequeno com duas gavetas de um lado e duas portas do outro, dentro da primeira, instrumentos cirúrgicos e nas segundas, divididas por uma prateleira, produtos de esterilização. Do lado direito, uma porta que permitia acesso ao hangar.
Os primeiros a chegar na sala foram Denise e Carlos, que vestiam os trajes e se preparavam para entrar no módulo.
— E aí, mundo pequeno, né? — Carlos soltou uma gargalhada.
— Nave pequena, né? — Denise também sorriu.
— Mais alguma informação privilegiada do quarto do capitão? — Carlos estava com uma expressão sacana estampada sem receios.
Mal havia acabado de perguntar, Carlos sentiu os cinco dedos de Denise acertando em cheio no seu rosto, seu ouvido chegou a assobiar, com a força do tapa que levou. Aquilo nem parecia um simples tapa, estava mais para um golpe de Karatê.
— Ai! Você está louca? Eu estava apenas brincando — exclamou Carlos com a mão no rosto, olhando assustado para Denise.
— O que está acontecendo aqui?
— Essa piloto está louca, olha o que ela fez na minha cara!
— Ah, isso não é nada. Pela gritaria pensei que alguém estava morrendo.
— Pois é, esse mero explorador veio de graça para cima de mim.
— Tem que bater mesmo. Qual seu nome moça?
— Tem que bater, nada! — exclamou Carlos irritado com seu ouvido doendo. — Eu estava apenas brincando e essa louca me bateu!
— Meu nome é Denise. Sou um dos pilotos e o seu nome?
— Roberto, sou um dos exploradores. Sinto muito pelo meu colega. Fique sabendo que ele não representa a todos nós.
— Tudo bem.
De repente, entrou na sala de preparação a segunda piloto. Calada, pegou seu traje e começou a vestir. Estava concentrada na missão. Passou poucos minutos, o M1 veio, também calado, vestindo seu próprio traje, que era praticamente sua pele, uma armadura de metal preta e o visor de seu capacete alaranjado. Ele era alto, possuía 1,98m de altura, passou pela sala e entrou no módulo, armado com várias armas e equipamentos para combate intenso.
— Olhe, Carlos, nem sabia que tínhamos M1 a bordo. Olha o tamanho disso, isso nem é humano!
— Fala mais alto um pouco, talvez ele escute.
— Foi mal...
— Mas, realmente, nem eu sabia, Roberto, nossa missão não era apenas de contato…. Tudo está muito estranho.
— Vamos logo! Vocês só sabem falar.
— Nossa! Essa é nervosinha também...
— Vai nessa e mexa com ela, Carlos — Denise brincou.
— Não me dirija a palavra! No corredor pensei que você era gente boa, mas aqui percebi quem você realmente é.
— Sou o quê? Quer tomar um no olho agora?
— Parem com isso! vamos logo! — gritou Roberto nervoso com aquela situação.
Entraram no módulo e cada um tomou seu lugar. Roberto e Carlos de um lado e o M1 do outro, sempre calado, parecendo uma estátua. Assumiram seu posto de pilotos do módulo Denise e Mary.
— Atenção, módulo para ponte, tudo pronto para missão.
— Excelente piloto, contagem regressiva para partir, 5, 4, 3, 2, 1!
E o módulo se desprendeu da Osíris 1.
— Faça uma transmissão para Terra e informe e grave tudo que está acontecendo, oficial. Estamos fazendo algo que não estava no cronograma da missão. Tudo é muito importante.
— Sim, senhor capitão!
— Cadê as imagens na tela?
— Ativando imagens das câmeras imediatamente. Pronto capitão.
O módulo foi se aproximando do misterioso objeto que já era estranho de longe, se tornava mais ainda à medida que chegavam mais perto. Do tamanho de três ônibus. Totalmente à deriva e sem sinal de vida.
— Módulo para ponte.
— Informe.
— Estamos analisando o objeto, não encontramos nenhuma escotilha ou algo que sirva para o mesmo propósito.
— Procure mais.
—Positivo. Módulo desliga.
Poucos segundos depois, Carlos percebeu algo que parecia ser uma entrada.
— Olhe ali, perto do que parece a ponte da nave, tem uma espécie de escotilha.
— Onde? — Denise perguntou.
— Ali, está vendo aquela parte da nave que tem aquelas inscrições estranhas?
— Sim.
— Então, olhe um pouco para baixo.
— Agora estou vendo. Obrigada, afinal você tem alguma serventia além de me estressar.
— Vou fingir que nem escutei.
— Vou aproximar para analisarmos de perto.
Após chegarem mais perto, Mary continuou:
— Eu vou descer.
— Positivo — confirmou Denise.
O módulo parou a uma distância razoável do objeto. Mary se preparou para investigar mais de perto. Saindo do módulo, foi ao encontro com aquela enorme nave alienígena, assim que a tocou, ficou feliz e sussurrou:
— Isso é por você, irmã. Sou a primeira pessoa a tocar algo não humano. Estou aqui por você, por nós.
— Vamos logo, informe a situação — pediu Denise.
— Positivo.
Na parte de trás do traje de Mary havia drones armazenados muito avançados, usados para escanear meteoros e artefatos em busca de recursos, embora nunca antes usados para escanear uma nave, iriam servir perfeitamente.
— Ativando drones.
Pequenos drones saíram e percorreram todo o objeto, iniciando a análise, transferindo tudo para o módulo e para ponte.
— Recebendo escaneamento da entrada do objeto, capitão.
“Que interessante. É realmente interessante…” — pensou o oficial.
— As análises sugerem que nosso módulo não é capaz de acoplar com o objeto, capitão.
— Já esperava por isso.
Os oficiais de planejamento na ponte, juntamente com o capitão, começaram a pensar em meios para entrar no objeto sem comprometer a integridade da nave alienígena nem de Osíris 1, assim como o módulo. Passaram-se alguns minutos e o capitão teve uma ideia.
— Vamos nos aproximar e prender a Osíris 1 no objeto.
— Como vamos fazer isso, capitão?
— Simples, oficial. Na nossa nave temos tudo que precisamos para começar a colônia no planeta que temos a missão. Os oficiais de mecânica e eletrônica vão criar uma passarela até a entrada do objeto. Com isso, podemos fazer a acoplagem e entrar no objeto.
—Perfeito capitão. Vou informar imediatamente as ordens.
—Informe ao módulo que esteja pronto para auxiliar na construção da passarela. E mande o M1 de volta para seu setor. Quero todos trabalhando nesse projeto.
— Sim, senhor capitão.
No módulo, Denise recebeu as ordens e imediatamente se preparou para retornar para Osíris 1. Mary estava maravilhada de estar tão perto do objeto, foi quando observou várias escritas na nave que a deixaram assustada e tirou uma foto daquilo tudo.
— Mary, volte para o módulo. Recebemos ordens de voltar a Osíris 1.
— Positivo, Denise.
Mary voltou e juntos começaram o retorno para Osíris 1.
— O que foi com você, Mary?
— Como assim?
— Está parecendo que viu um fantasma. — Deu uma risada — Está passando mal?
— Não é nada. Talvez... — respondeu, olhando para o objeto pela janela da nave, muito pensativa.
— Sei, quero saber de tudo depois.A passarela começou a ser construída bem rápido. Então, a grandiosa e imponente Osíris 1 foi prendida à espaçonave alienígena. E o trabalho árduo e intenso dos oficiais de eletrônica e mecânica estava a todo vapor. Depois de 24 horas, estava pronta.
— Capitão, desculpe incomodá-lo, tenho boas notícias. Solicito vossa presença na ponte. Passarela concluída.
— Estou indo — respondeu o capitão pelo comunicador.
A tripulação estava muito animada e curiosa para prosseguir com a missão. Todos queriam ter contato com algo que não fosse humano. Cada um ia para sua posição para aguardar ordens.
— Capitão na ponte!
— Informe, oficial.
—Tudo está pronto, capitão. Aguardando suas ordens,
—Perfeito! — Ele se dirigiu ao comunicador — Atenção, Osíris 1, aqui é o capitão. Nossa passarela está pronta, em breve vamos ter contado com o objeto não identificado. Isso não é treinamento, estejam preparados para tudo. A abordagem dessa vez, será feita por três exploradores e um M1. Quando tudo for inspecionado, a próxima equipe contara com os oficiais de eletrônica, mecânica e comunicação. Biólogos poderão acompanhar. Desligo.
— Tudo pronto, capitão. A primeira equipe está esperando suas ordens.
— Prossiga, então.
— Oficial de comunicação, informe tudo a Terra. Como eu disse, o que estamos fazendo aqui não faz parte de nossa missão. O registro de tudo que acontece é muito importante. Cadê a câmera dos trajes na tela oficial?
— Ativando câmeras. Pronto, capitão.
— O que há com o M1? Nem se mexe.
— Calma, ele ainda não foi ativado.
— Então ative-o agora.
— Pronto.
— M1 ativado... Ordens... Carregando… Missão: escolta... Permissões? Atacar somente seres não humanos.
Na entrada da passarela estavam os três exploradores esperando o M1, com seus trajes, armas e equipamentos.
— Para que precisamos daquele monstro? Somos treinados para combate, além de que somos mais espertos. Aquela coisa só serve para nos matar. É um desastre.
— Pois é, lembra o que um M1 fez na colônia em Marte? — perguntou o segundo explorador
— Nem me fale... — respondeu o terceiro.
— Lá vem ele. Só sigam a missão.
— Faze o que, né?
— Atenção, primeira equipe de abordagem, podem prosseguir — disse o capitão.
Os quatro caminharam na passarela devagar e com cautela. Afinal, caminhavam no meio do espaço e qualquer descuido poderiam sucumbir para uma morte certa. Os exploradores estavam com medo, porém prosseguiam sem parar. O M1 somente caminhava sem demonstrar nada. Chegaram na entrada do objeto alienígena e instalaram um disposto que começou a penetrar o casco do objeto, para adaptar uma entrada na espaçonave alienígena.
—Cuidado não penetre com força. Pode estar com pressão interna e nos sugar — gritou um explorador.
—Calma, eu sei o que faço! — respondeu o que estava fazendo a perfuração — Você aí! Traga a escotilha que vamos adaptar e prender junto ao casco.
— Ok! Aqui está!
O explorador perfurou o que parecia ser a entrada do objeto e adaptou a escotilha, soldou e selou, deu um pouco de trabalho, mas correu tudo como planejado. A escotilha servia para não deixa despressurizar, já que estavam cortando um buraco na nave para entrar.
— Pronto! Terminamos.
— Atenção, ponte, estamos prontos para entrar no objeto alienígena — afirmou o explorador, pelo comunicador.
— Positivo, prossiga com a missão.
Em 1687, Isaac Newton publicou sua obra “Princípios Matemáticos da Filosofia Natural” nos possibilitando à compreensão da realidade física e suas leis, surgindo a possibilidade da exploração espacial. Posterior a Segunda Guerra Mundial, que marcou o mundo, teve início a guerra fria. Neste contexto de guerra e ameaça nuclear, aconteceu algo bom, algo que mudou o curso da humanidade. Em 20 de julho de 1969 pisou o primeiro homem na lua, um grande passo para humanidade. Em 1977, foi lançado as sondas Voyager, que partiram em uma missão de contato com outras espécies do universo. Nessas sondas contém todas as nossas informações, imagens, áudios em 55 línguas de saudações, nosso DNA, além de nossa localização no universo. Em 2032, conseguimos estabelecer a primeira colônia em Marte, que permitiu a nossa tecnologia avançar muito com os novos minérios que encontramos lá. Com todos esses avanços, uma dúvida ainda nos assolava: estamo
“Assim que os terráqueos conseguirem extirpar tradições e práticas que não agregam valores a si e aos demais seres vivos, os extraterrestres poderão se aproximar e dialogar.” (Jwanka) "O cosmos é tudo o que existe, que existiu ou que existirá. Nossas contemplações mais despretensiosas dele nos induzem a um calafrio na espinha, uma perda de voz e sensação de vazio, como em uma memória distante de uma queda a grande altura. Sentimos que estamos próximos do maior dos mistérios”. “A química que produz a vida é reproduzida facilmente por todo o Cosmo. Se não existe vida fora da Terra, então o Universo é um grande desperdício de espaço” (Carl Sagan)
Depois de um dia, os tripulantes estavam mais acostumados com a viagem. Uns estavam maravilhados com a nova tecnologia de navegação, porém outros ainda tinham medo. Cada um executava sua função, se alimentando, uns treinando nos tempos de lazer, correndo pelo corredor circular para exercício físico. Assistiam também a filmes e séries, até jogavam vídeo game, precisavam passar o tempo, ocupar a mente era fundamental para essa viagem. As primeiras naves usavam sistema de hibernação, mas este fora abandonado há muito tempo devido a problemas de reanimação. Com o crescente aprimoramento das naves, podendo cada vez viajar mais rápido, esse método foi deixado de lado e o incentivo a entretenimento foi fundamental para ocupar a mente dos viajantes espaciais.No setor de alimentação, estava Tedy tomando café, sozinho, em uma mesa, em outra
Alguns tripulantes souberam do acidente e da tentativa de resgate do Makoto e foram para o hangar esperar Zaki trazê-los. Depois de alguns minutos que Zaki abasteceu e saiu para o resgate, ele retornou. O módulo abriu a porta e dele desceu Hanzo segurando Makoto desacordado no colo.:— Socorro, socorro, onde está o médico? Preciso de ajuda agora!Dois enfermeiros já estavam esperando sua chegada a mando de Hathor.— Coloque-o na maca, vamos levá-lo imediatamente para a enfermaria.Hanzo obedeceu, antes que pudesse dizer alguma coisa, o oficial Sohaire, acompanhado de dois soldados, o chamou:— Explorador, você está detido em seus aposentos por período indeterminado por ordens do capitão e só poderá sair por ordem dele.— O quê? Estão de brincadeira né? Isso é sério mesmo? Qual motivo?— Voc&
"Já que a ideia é que nós fomos criados por eles, eu acho que nem todos foram embora. Acho que alguns sempre estiveram aqui nos observando, porque as culturas antigas de fato chamavam esses seres vindos do céu de 'observadores'. Alguém tem nos observado. E acho que a observação tem acontecido há milhares de anos." (Giorgio A. Tsoukalos) “Sabemos de tudo isso por causa de escritos antigos. A maior evidência é o Livro de Enoque. De acordo com a Bíblia, foi primeiro humano que deixou nosso planeta numa carruagem de fogo. Dois seres desceram do firmamento, o levaram, ensinaram a ele a linguagem, a escrita, ditaram livros, muitos livros. E alguns humanos do passado tinham discussões com esses extraterrestres. Eles perguntaram de onde vinham e nenhum deles dizia outro continente ou que eram viajantes no tempo. Todos apontavam para o céu e diziam que vinham das estrelas. Alguns dos nossos satélites têm fotos de Marte, onde foram encontrad
Após dias de viagem, os tripulantes estavam bem mais familiarizados uns com os outros. A rotina seguia a mesma: se divertiam nas noites de filmes, faziam seus exercícios, cumpriam seu dever no trabalho. Cada vez mais adentravam para o espaço inexplorado em busca do novo mundo. Assim como os exploradores do passado navegaram por meses nos oceanos, para descobrir o novo mundo, o novo continente e encontrar diferentes modos de vida, o ser humano, unido como espécie, partia para a última fronteira, para responder uma pergunta que fora questionada por todos os seus antepassados: vida fora da Terra, vida complexa. Os navegadores do passado se lançavam por até anos de viagem em locais nunca antes explorados. Desta vez, os tripulantes da Osíris 2 se lançavam para primeira missão de contato que iria voltar para a Terra, trazendo com sigo muitas informações. Durante a viagem,
A raça humana sempre sonhou em viajar para o espaço. Em abril de 1961, o cosmonauta Yuri Gargarin, a bordo da nave Vostok 1, partiu da União Soviética e, em apenas 108 minutos, orbitou a terra. Os EUA não queriam ficar para trás na corrida espacial. Naquele mesmo ano, lançaram sua Missão Apollo. Apolo é um deus da mitologia grega e é considerado o deus da luz e da juventude, identificado primordialmente como divindade solar, filho de Zeus e da titã Latona. A escolha do nome da missão é tão interessante porque o objetivo é que a Apolo trouxesse luz para humanidade. O sonho de atingir a Lua representa uma ambição humana antiga, funcionalizada por muitos autores. Júlio Verne antecipou a viagem à Lua quase cem anos antes da missão real acontecer. Em 1865, ele lançou seu livro intitulado “Da Terra à Lua”, em que um canhão gigante era usado como mecanismo de propulsão. Isso se tornou possível no século XX, em resultado do avanço tecnológico e científico, além do domínio da aeronáu
“Considero que estes veículos extraterrestres que visitam a Terra com suas tripulações vêm de outros planetas que gozam de um nível tecnológico superior ao alcançado por nós… …deveríamos decidir… … também que a melhor maneira de tratar com estes visitantes é a amistosa. Cabe a possibilidade de que, para sermos admitidos como membros de pleno direito nesta associação universal, devemos demonstrar que aprendemos a resolver nossos conflitos por meios pacíficos e não mediante a guerra.” (Gordon Cooper, ex-astronauta do Projeto Mercúrio, NASA, em carta à ONU, 1978.) “O quão pequeno seria Deus, se depois de ter criado este imenso universo povoasse unicamente o diminuto planeta Terra? Esse não é o Deus que eu conheço.” (Papa João XXIII)