Capítulo 22

LUISA

Coloco a mão no peito, sentindo a minha respiração ofegante, assim como o meu coração que estava com batidas desregulada e ainda mais fortes do que o comum. Merda de pesadelo, ou melhor, lembrança.

Depois de tanto tempo, voltei a sonhar com o que aconteceu no passado. A lembrança de quando acordei naquele hospital e recebi a notícia que sofri um aborto devido às pancadas. Essa é uma memória que tento guardar no meu mais profundo, que anseio para que chegue ao ponto de que minha mente á bloqueie e eu não lembre mais.

Aquele foi, sem dúvidas, o pior dia da minha vida. Uma cicatriz, um vazio que carrego até hoje. A dor de perder um filho é a pior que existe, nada se compara, pois nada machuca tanto quanto isso. Com o passar dos dias você aprende a lidar com a saudade, com a dor, mas ela nunca diminuí.

Essa, de todas as lembranças do meu passado, é a que mais me dói e machuca. Só quem é mãe consegue entender o que estou falando, como não importa o tempo que passe, sempre parece q
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