AUTORALuisa, como a boa devassa que é, soltou uma piscadinha na direção de domenick antes de se levantar é correr em direção ao mar. Desde que colocaram os seus pés na areia, a mulher, ciente de quanto os provoca, calculou bem cada um de seus passos. Ela queria realizar uma fantasia sexual que criou a alguns anos, mas que prometeu a si mesma que só a faria em águas brasileiras. A mulher estava louca para ter um orgasmo em meio ao oceano, ou melhor, em meio a praia. Assim que chegou, a primeira coisa que fez foi ficar de costas para eles e retirar sua roupa em movimentos lentos e sensuais. Ela se deitou sobre a canga, estendendo o pote com protetor solar na direção de Domenick, pedindo para que o mesmo passasse nela. Aquele momento foi o de maior tortura para o mais velho. Ele havia se apaixonada por uma devassa, uma mulher insaciável. Não que isso fosse um problema, para ele parecia mais como uma qualidade. A faria sua todas as vezes que lhe pedisse, onde desejasse! __ Você não t
AUTORA_ Esperei tanto para ouvir isso.--- Falou Tyler, colando suas testas.--- Por um momento achei que nunca iria ouvir. __Amo você, Tyler.--- Falou luisa com um sorriso, lhe dando mais um selinho. __ Te amo, luisa.--- Beijou o rosto todo da mulher, lhe arrancando mais gargalhadas dela. __ Amo você também, ciumenta.--- A loira pegou seu pequeno clone, que os encarava quase os matando. __ Nossa família.--- Falou Dom sentando ao lado deles. __ Sim, agora somos uma família.--- Concordou Tyler. Luisa apenas concordou, deitando a sua cabeça no peitoral do Homem e olhando a pequena. A vida lhe tirou Miguel, o filho de seu ventre, mas lhe deu Emma, sua filha do coração. Não que alguém possa ocupar o lugar do seu pequeno anjo, muito menor curar a dor que sente por ter perdido ele. Só é um acalento ao seu coração tão machucado pela vida, um motivo para sorrir verdadeiramente depois de tantas lágrimas. __ Minha família.--- Falou ela em português, com um enorme sorriso. __ Não meu amo
DOMENICK Respirei fundo, colocando minha testa na parede ao lado da porta. Já terminei de falar no celular, resolvi tudo que era necessário e agora estou aqui, parado feito um covarde, esperando a coragem dar um sinal de vida e conseguir entrar nesse bendito quarto. Na maioria das vezes que vi Luísa, ela sempre estava com um enorme sorriso nos lábios. Nas outras vezes, ou ela estava com a sua linda feição de prazer ou visivelmente irritada; fosse pelo gelo que estávamos lhe dando ou algo que tinha acontecido durante o dia. De qualquer forma, não cheguei a vê-la da forma que a vi na praia. Luisa estava tão quebrada, assustada e se sentindo insegura. Vi o quanto ficou mais calma, como se sentisse mais segura, ao se confortar nos braços de Tyler. De qualquer forma, nunca a via banhada em lágrimas como a pouco tempo, com o seu olhar trnasimitindo qualquer outra coisa que não fosse dor. Sempre fui extremamente protetor com as pessoas que amo. Não sei lhe dar apoio em momentos difíceis,
Atenção: pode conter gatilhos no capítulo, então pulem se não gostar. DOMENICK RIVEIRAAssim que coloquei os meus pés para fora, senti o sol em uma intensidade impressionante, parecia que estava em uma sauna. Quando, na verdade, só estou no Rio de Janeiro. Luisa não mentiu quando disse que aqui é absurdamente quente. Aqui, em qualquer direção que que você olhe, verá apenas uma vasta quantidade de mato. Não sendo pelo galpão que vamos entrar agora, não tem mais nenhuma coisa que não seja o verde. Como eu pedi, é bem reservado e escondido. __ Tem certeza que deseja fazer isso?--- Virei a minha face na direção de Tyler. __ Sem nenhuma dúvidas.--- Concordou com a cabeça, totalmente decidido.--- Vamos logo, não quero perder muito tempo, quero voltar para os braços da nossa mulher. Concordei com a cabeça, segurando em sua mão. Falei com o chefe da segurança que foi nos guiando, abriu a porta e permitiu que entrassemos no galpão antes dele fechar. Ele nos explicou que aqui não tem nenh
LUÍSA "Abro os meus olhos, focando a minha visão na luz bem acima de mim. De início foi difícil me acostumar, a claridade doíam minha retina, mas não precisei de muito tempo para lembrar que essa dor não é nada ao comprar com a que sinto no coração. No quarto tem um barulho irritante, de máquina de hospital. Todo o meu corpo doia, como se tivesse levado uma surra ou melhor, eu realmente levei uma surra. Sei porque estou aqui, o que me fez chegar nesse lugar. Mas isso não me importo mais, já aconteceu tantas vezes que até me acostumei. O que verdadeiramente tem me assustado é a sensação de estar vazia, é a saude de meu filho. Eu tentei proteger ele, o meu anjo, mas sinto que falhei nessa visão. Nenhum médico veio falar comigo, afinal acabei de acordar. Ainda assim, mesmo com a pouco idade, consigo assimilar o que aconteceu. A única coisa que não faço a menor ideia é o que será de mim sem o meu maior motivo para respirar, meu bebê tão pequeno e frágil. Levando a mão a minha barriga
LUIsA ALVES __ Tudo começou quando eu tinha oito anos, na verdade, quando eu completei essa idade. Antes a minha mãe só me obrigava a fazer coisas dentro de casa, deixar tudo limpo e fazer a comida. Tinha dificuldade pelo meu tamanho, mas colocava um banquinho e conseguia fazer. As vezes eu acabava me queimando, mas eu mesma cuidava, pois sabia que se falasse alguma coisa eles iriam me bater por ser desastrada.--- Senti algumas lágrimas descerem. Respirei fundo, sentindo os dois começarem a fazer carinho na minha coxa. Falar do passado não é algo fácil, principalmente quando o mesmo é tão doloroso e difícil de encarar. Parece que nos faz reviver toda dor, todos os sentimentos. Vem tudo de uma forma tal intensa que parece que acabou de acontecer. __ Eu tinha feito tudo direitinho durante o dia, mas quando chegou a tarde, pedi para sair um pouco e brincar com os meus amigos da escola. Lembrei que era o meu aniversário, pedi aquilo de presente. Meu pai que estava por perto acabou ouv
LUÍSALar é onde nos sentimos bem, nossa lugar de segurança. Infelizmente o Brasil nunca foi o meu lar, mas sim o local onde fui triste e me trouxe lembranças doloridas. Aos poucos essa minha visão do meu país vai mudando, principalmente com os meninos. Mas esse é um processo gradativo, ele tem o seu tempo para acontecer e não tem nada de errado nisso. São os meus sentimos, meus medos e traumas do passado. Eu tenho que me dar o meu tempo para ficar bem, mesmo que ele seja dias, semanas, meses, anos ou toda a eternidade. O importante é eu entender que não tem nada demais o processo ser demorado, o problema seria se ele não fosse eficaz. Com o passar do tempo, sei que já melhorei muito. Antes eu não aguentava o toque de uma pessoa, independente de quem seja, hoje já estou quase entrando em um relacionamento com quatro pessoas. Mesmo que para alguns seja um passo pequeno, só eu sei o quanto ele significa, porque só eu sei o que passei até conseguir fazer isso. Hoje, o meu lar é Nova Y
LUÍSA ALVES__ Ímpar ou par para vê quem vai primeiro.--- Tyler falou com o marido, encarando-me serinho. __ Quem perder vai dormir do lado da Lu essa noite.--- Thomas falou e o moreno concordou. Soltei um sorriso, negando com a cabeça. Se estou sendo disputada? Jamais. Mas eu gosto disso, de vê o quanto eles me amam e estão cuidando de mim. O apoio que estão me dando com tudo isso é algo tão grande que nem eu sei a proporção. __ Ganhei porra.--- Comemorou Thomas, vindo para perto de mim. Ele deitou do outro lado, cruzando as nossas pernas. Envolveu meu mamilo com os seus lábios e começou a mamar suavemente, com sugadas lentas e tranquilas, enquanto fazia carinho no cabelo do marido. Sorrir para ele, mandando Tyler deitar no meio das minhas pernas. Ele o fez sem pensar duas vezes, principalmente quando começou a sentir o cafuné que fazia em sua cabeça. Do meu jeitinho, e meio desengonçada, eu dei atenção aos três. Aos poucos vou me acostumando com isso, afinal um relacionamento