DOMENICK Respirei fundo, colocando minha testa na parede ao lado da porta. Já terminei de falar no celular, resolvi tudo que era necessário e agora estou aqui, parado feito um covarde, esperando a coragem dar um sinal de vida e conseguir entrar nesse bendito quarto. Na maioria das vezes que vi Luísa, ela sempre estava com um enorme sorriso nos lábios. Nas outras vezes, ou ela estava com a sua linda feição de prazer ou visivelmente irritada; fosse pelo gelo que estávamos lhe dando ou algo que tinha acontecido durante o dia. De qualquer forma, não cheguei a vê-la da forma que a vi na praia. Luisa estava tão quebrada, assustada e se sentindo insegura. Vi o quanto ficou mais calma, como se sentisse mais segura, ao se confortar nos braços de Tyler. De qualquer forma, nunca a via banhada em lágrimas como a pouco tempo, com o seu olhar trnasimitindo qualquer outra coisa que não fosse dor. Sempre fui extremamente protetor com as pessoas que amo. Não sei lhe dar apoio em momentos difíceis,
Atenção: pode conter gatilhos no capítulo, então pulem se não gostar. DOMENICK RIVEIRAAssim que coloquei os meus pés para fora, senti o sol em uma intensidade impressionante, parecia que estava em uma sauna. Quando, na verdade, só estou no Rio de Janeiro. Luisa não mentiu quando disse que aqui é absurdamente quente. Aqui, em qualquer direção que que você olhe, verá apenas uma vasta quantidade de mato. Não sendo pelo galpão que vamos entrar agora, não tem mais nenhuma coisa que não seja o verde. Como eu pedi, é bem reservado e escondido. __ Tem certeza que deseja fazer isso?--- Virei a minha face na direção de Tyler. __ Sem nenhuma dúvidas.--- Concordou com a cabeça, totalmente decidido.--- Vamos logo, não quero perder muito tempo, quero voltar para os braços da nossa mulher. Concordei com a cabeça, segurando em sua mão. Falei com o chefe da segurança que foi nos guiando, abriu a porta e permitiu que entrassemos no galpão antes dele fechar. Ele nos explicou que aqui não tem nenh
LUÍSA "Abro os meus olhos, focando a minha visão na luz bem acima de mim. De início foi difícil me acostumar, a claridade doíam minha retina, mas não precisei de muito tempo para lembrar que essa dor não é nada ao comprar com a que sinto no coração. No quarto tem um barulho irritante, de máquina de hospital. Todo o meu corpo doia, como se tivesse levado uma surra ou melhor, eu realmente levei uma surra. Sei porque estou aqui, o que me fez chegar nesse lugar. Mas isso não me importo mais, já aconteceu tantas vezes que até me acostumei. O que verdadeiramente tem me assustado é a sensação de estar vazia, é a saude de meu filho. Eu tentei proteger ele, o meu anjo, mas sinto que falhei nessa visão. Nenhum médico veio falar comigo, afinal acabei de acordar. Ainda assim, mesmo com a pouco idade, consigo assimilar o que aconteceu. A única coisa que não faço a menor ideia é o que será de mim sem o meu maior motivo para respirar, meu bebê tão pequeno e frágil. Levando a mão a minha barriga
LUIsA ALVES __ Tudo começou quando eu tinha oito anos, na verdade, quando eu completei essa idade. Antes a minha mãe só me obrigava a fazer coisas dentro de casa, deixar tudo limpo e fazer a comida. Tinha dificuldade pelo meu tamanho, mas colocava um banquinho e conseguia fazer. As vezes eu acabava me queimando, mas eu mesma cuidava, pois sabia que se falasse alguma coisa eles iriam me bater por ser desastrada.--- Senti algumas lágrimas descerem. Respirei fundo, sentindo os dois começarem a fazer carinho na minha coxa. Falar do passado não é algo fácil, principalmente quando o mesmo é tão doloroso e difícil de encarar. Parece que nos faz reviver toda dor, todos os sentimentos. Vem tudo de uma forma tal intensa que parece que acabou de acontecer. __ Eu tinha feito tudo direitinho durante o dia, mas quando chegou a tarde, pedi para sair um pouco e brincar com os meus amigos da escola. Lembrei que era o meu aniversário, pedi aquilo de presente. Meu pai que estava por perto acabou ouv
LUÍSALar é onde nos sentimos bem, nossa lugar de segurança. Infelizmente o Brasil nunca foi o meu lar, mas sim o local onde fui triste e me trouxe lembranças doloridas. Aos poucos essa minha visão do meu país vai mudando, principalmente com os meninos. Mas esse é um processo gradativo, ele tem o seu tempo para acontecer e não tem nada de errado nisso. São os meus sentimos, meus medos e traumas do passado. Eu tenho que me dar o meu tempo para ficar bem, mesmo que ele seja dias, semanas, meses, anos ou toda a eternidade. O importante é eu entender que não tem nada demais o processo ser demorado, o problema seria se ele não fosse eficaz. Com o passar do tempo, sei que já melhorei muito. Antes eu não aguentava o toque de uma pessoa, independente de quem seja, hoje já estou quase entrando em um relacionamento com quatro pessoas. Mesmo que para alguns seja um passo pequeno, só eu sei o quanto ele significa, porque só eu sei o que passei até conseguir fazer isso. Hoje, o meu lar é Nova Y
LUÍSA ALVES__ Ímpar ou par para vê quem vai primeiro.--- Tyler falou com o marido, encarando-me serinho. __ Quem perder vai dormir do lado da Lu essa noite.--- Thomas falou e o moreno concordou. Soltei um sorriso, negando com a cabeça. Se estou sendo disputada? Jamais. Mas eu gosto disso, de vê o quanto eles me amam e estão cuidando de mim. O apoio que estão me dando com tudo isso é algo tão grande que nem eu sei a proporção. __ Ganhei porra.--- Comemorou Thomas, vindo para perto de mim. Ele deitou do outro lado, cruzando as nossas pernas. Envolveu meu mamilo com os seus lábios e começou a mamar suavemente, com sugadas lentas e tranquilas, enquanto fazia carinho no cabelo do marido. Sorrir para ele, mandando Tyler deitar no meio das minhas pernas. Ele o fez sem pensar duas vezes, principalmente quando começou a sentir o cafuné que fazia em sua cabeça. Do meu jeitinho, e meio desengonçada, eu dei atenção aos três. Aos poucos vou me acostumando com isso, afinal um relacionamento
LUÍSA Tyler segurou na barra da minha blusa, tirando a mesma do meu corpo. Para não ficar por baixo, faço a mesma coisa com sua blusa, deixando o seu peitoral, e aquele tanquinho dos deuses, totalmente exposto para mim. Levei minha boca até sua orelha, mordendo a parte de baixo. __Quero experimentar algo, posso?--- Pedi com a minha voz mais sexy, arranhando as suas costas. __ Sou seu, use e abuse de mim.--- Falou totalmente rendido aos meus toques. Sorrir com a sua afirmação, sabendo que o tenho na palma de minhas mãos sem fazer nenhum esforço se quer. Só não posso permitir, nesse momento, que ele saiba que me tem da mesma forma, com a mesma entrega. Sorri maliciosa, saindo da bancada. Guardei as coisas, peguei a nutella e puxei um dos meus homens pela mão, o levando até o meu quarto. Ao chegarmos lá, tirei a sua calça e o empurrei na cama, apenas de cueca. Tyler só observava tudo atentamente, com os olhos escuros, não saber o que iria acontecer lhe deixava com mais tesão. Tran
LUIsA ALVESJoguei o corpo para trás, apertando no ombro de Tyler. Ele gemeu junto comigo, no mesmo momento em que usei do pompoarismo e o apertei dentro de mim. Deitei o meu corpo em cima do seu, deixando minha boca bem no seu ouvido. Comecei a sentar com vontade, escutando o som da cama batendo na parede soar como a mais linda de todas as melodias. __ Tyler.--- Gemi manhosa, sentando com vontade. __ Me solta.--- Implorou, entre gemidos, tentando soltar a sua mão. Neguei com a cabeça, diminuindo um pouco o ritimo. Divirto-me com a sua cara irritada, extremamente desejosa e ao mesmo tempo que estar preso lhe dava raiva, lhe deixava com um desejo ainda maior. Fico de costas para Tyler, empinando bem as minhas nádegas e sentando com tudo. O som dos nossos corpos se encontrando se misturava aos nossos gemidos, ecoando pelo quarto todo. Mesmo com o ar condicionado, o suor já se fazia mais do que presente, afinal os nossos corpos estão em chamas. Estamos ardendo, sucumbidos pelo desej