NARRADORALuísa segurava no pulso de sua melhor amiga, Lunna, enquanto a puxava pelas calçadas da cidade. A morena tentava acompanhar o ritimo da loira que estava animada, que mesmo tendo passado tanto tempo longe, parecia estar fazendo algo comum de sua rotina. Não tinha como ter dúvidas, Luísa ainda ama o Rio de janeiro e apesar de tudo que viveu, tem muito apreço pela sua cidade.Seus olhos brilham de pura felicidade todas as vezes que encontram o mar. A sua voz transborda de felicidade ao narrar os momentos, mesmo que poucos, que experimentou a felicidade durante a sua infância. Poderiam ter pego um uber e parado direto no forte de Copacabana, mas a loira estava com saudades de andar pela orla da praia e aproveitou a primeira oportunidade para o fazer. Elas moram na cidade mais movimentada no mundo, aquela que muitos falam que nunca dorme. Para as duas, é mais do que normal esse empurra empurra. O diferente ali é a deliciosa brisa, gelada e salgada, que vinha do mar e beijava sua
NARRADORA __ Luísa.--- A mulher soltou um sorriso macabro, mostrando a sua boca sem os dentes. Havia os perdidos devido o excesso de substâncias químicas. __ Get my friend's name out of your filthy mouth.--- Lunna declarou raivosa, se colocando na frente da amiga como uma forma de defesa. "Tire o nome da minha amiga de sua boca imunda."Luna sabe de toda a história da amiga, de todas as suas dores e pesadelos. Ela se recorda de como Luísa estava quebrada quando se conheceram, o quanto ela ajudou a amiga e a incentivou procurar um psicologo para tratar suas feridas. Luísa assim o fez e deve confessar, a ajudou bastante. Antes mal suportava o toque de qualquer pessoa, não tinha uma noite de sono em paz sem um sonho ruim. A terapia lhe deu isso, a permitiu viver uma vida nova, tranquilamente. Ela que não se permitiu curar tudo isso, pois era uma dor que não iria suportar reviver. Agora ali estava o seu passado. __ Americana, ela é americana.--- A mais velha falou com um sorriso. Nã
LUISAColoco a mão no peito, sentindo a minha respiração ofegante, assim como o meu coração que estava com batidas desregulada e ainda mais fortes do que o comum. Merda de pesadelo, ou melhor, lembrança. Depois de tanto tempo, voltei a sonhar com o que aconteceu no passado. A lembrança de quando acordei naquele hospital e recebi a notícia que sofri um aborto devido às pancadas. Essa é uma memória que tento guardar no meu mais profundo, que anseio para que chegue ao ponto de que minha mente á bloqueie e eu não lembre mais. Aquele foi, sem dúvidas, o pior dia da minha vida. Uma cicatriz, um vazio que carrego até hoje. A dor de perder um filho é a pior que existe, nada se compara, pois nada machuca tanto quanto isso. Com o passar dos dias você aprende a lidar com a saudade, com a dor, mas ela nunca diminuí. Essa, de todas as lembranças do meu passado, é a que mais me dói e machuca. Só quem é mãe consegue entender o que estou falando, como não importa o tempo que passe, sempre parece q
LUÍSA __ Luísa, você está interpretando as coisas da forma errada.--- Tyler respirou fundo. __ Então me fala, o que estou interpretando errado?--- Voltei a me sentar em uma das bancadas, os encarando firmemente.--- Para mim vocês são uns covardes, isso sim.--- Falei após o silêncio deles, revirando os olhos revoltada. __ Covardes?--- Domenick repetiu em tom de pergunta, sentindo-se ofendido pelo que falei e o tom que usei. Concordei com a cabeça, vendo o mesmo negar, como se não acreditasse nem um pouco em minhas palavras. __ Vocês passam o dia toda me ignorando, tentando negar o desejo que sentem por mim. Mas toda noite, não tem nenhuma outra escolha que não seja assumir o que sentem e só naquele momento, se entregam ao que não podem mais evitar.--- Apontei o que acredito. Vejo o momento em que negam com a cabeça, abaixando o seu olhar sem nem ao menos fazer ideia do que estão falando. Até que Tyler, levantou a cabeça e permitiu que o seu olhar encontra-se ao meu, transmitindo
LUÍSA Separei os meus lábios dos de Thomas, deixando um selinho nos lábios dele. Com a minha mão, chamo Tyler que para no meio das minhas pernas, segurando entre as minhas coxas, tirando um enorme sorriso meu. Como resposta, ele sorriu com a mesma intensidade. Passo as minhas mãos pelo seu rosto, fazendo um carinho por ele. Sorrio para o homem na minha frente, sentindo o carinho que ele fazia na minha parte interna. Tentei controlar a minha respiração, sentindo-me afetada por ter suas mãos tão perto do meio de minhas pernas. Voltei a minha atenção para o seu olhar, concentrando-me apenas na beleza das suas Iris clara. Elas pareciam dizer tanta coisa, guardando junto de si um sentimento tão forte e lindo. Um sentimento que era totalmente direcionado a mim nesse momento.Não pensei muito, não consegue risco nessa situação. A única coisa que poderia fazer agora, foi o que fiz sem nem pensar duas vezes; reclamei sua boca em um beijo voraz e intenso, sentindo sua mão chegar cada vez ma
LUÍSA__ Ty.--- Gemi arranhado suas costas, vendo estrelas na minha frente. Seu lindo olhar prende ao meu, sendo mais uma coisa a tirar o meu ar. As íris de Tyler estão totalmente escuras, repletas de luxúria e desejo. Embora seja tudo muito novo para ele, aliás, para eles. Antes eles achavam que eram homossexuais, agora estão se descobrindo bissexuais. Ainda assim, mesmo com a timidez, está sendo tudo tão delicioso que não trocaria esses momentos por nada nessa vida. Não me importo nem um pouco de os ensinar a foder uma boceta. Na verdade, será um grande prazer. Literalmente! __ Te machuquei?--- Perguntou preocupado. __ Me fode!---Ordenei deitando o meu corpo na bancada, soltando a sua cintura. Ao meu lado parou Thomas, sendo igualmente possuído por Domenick. Seus gemidos não eram tão baixos, assim como o seu olhar estava em um tom tão escuro como nunca tinha visto antes. Nele exalava desejo. Segurei na sua nuca, e mesmo estando em uma posição meio desfavorável, o beijei. C se
LUÍSA Repouso o corpo da pequena em seu berço, balançando o mesmo suavemente, até ter total certeza de que ela realmente já pegou no sono. Depois do dia tão cansativo que tivemos, não me surpreende em nada ela ter pegado no sono tão rápido e sem esforços tão grandes como costuma ser. Emma, hoje, dispensou o seu soninho da tarde. Passou o dia todo acordada, aproveitando cada cantinho do Rio de Janeiro ao nosso lado. Ou melhor, no meu colo, afinal a bonita achou que seria super legal andar pra cima e pra baixo no meu colo. Não aceitou os pais, Lunna ou o carrinho, tinha que ser a tia Lu ou o berreiro ia se abrir. Quando falo berreiro não estou exagerando, ela é pequena, mas tem uma força nesse pulmão que até me assusto. A sorte dela é que a amo tanto que acabei esquecendo de brigar com ela, apenas curti o dia. Agora estou com os meus braços doendo que só, mas não me arrependo é faria tudo de novo. O meu dia foi quase perfeito, só foi uma pena o fato da minha amiga ter que voltar para
LUÍSA Fiquei ajoelhada na cama, tirando a minha blusa. Vi quando os três respiraram fundo com a visão, totalmente encantados. Fiquei de quatro na cama, engatinhando até onde estavam, parando no meio deles, encarando suas genitais que estava bem na minha frente. O enorme movimento que fazia em suas bermudas fez com que a minha salivasse tamanho desejo e tesão. Não pensei muito, apenas agi. Tirei a calça dos três, junto da cueca, deixando os três paus na minha frente, enquanto tinha a dura missão de escolher por qual deles iria começar. Senti a minha boca salivar com tanta diversidade, principalmente por saber que eles são meus. Apenas meus! __ Ah Luísa.--- Thomas falou o meu nome lentamente, segurando nas minhas mãos, fazendo com que eu fique de pé e no meio dos três. __ Como você consegue ficar cada vez mais linda?--- Domenick, que estava atrás de mim, afastou o meu cabelo, começando a beijar a lateral do meu pescoço. Joguei minha cabeça para trás, sem saber explicar o que estou