************ Capítulo 22 ************************* Canatre **************Toquei-a, gamado naquela fina penugem ruiva localizada naquela testinha miúda, descendo na direção da linha vertical de sua intimidade, perdendo-se ali, pois as dobras e em volta delas eram lisas, suaves, macias. Me deliciei raspando os dedos, memorizando cada detalhe. Me vangloriando do modo como a deixava inquieta, querendo mais do meu toque ousado, se remexendo no colchão para olhar melhor. Lotado de um tesão inexplicável afastei daquela gruta lacrada apenas para afastar as coxas desenhadas para o pecado de um homem. Deixando-a de joelhos dobrados, como se fosse examina-la.Abaixei retamente naquele ninho pecaminoso, aquele perfume feminino estava acabando com qualquer raciocínio lógico. Birlan que me desculpe mas nada poderia me impedir de provar do seu néctar. A espera de ser extraído pela minha boca gulosa. E língua atrevida.— Canatre...— Encoste a cabeça no seu travesseiro Bea, não quero que veja iss
************ Capítulo 23 ************************** Birlan ***************Beatriz aguentou a viagem de um dia super bem, embora tenha sido no tempo respectivo ao seu metabolismo humano. Se fosse somente eu e o líder já estaríamos na cidade, ainda mais sem nada para nos atrapalhar no caminho. Um trajeto limpo e tranquilo até aqui.A floresta poderia ser perigosíssima para homens comuns, até mesmo pra caçadores de plantão, na tocaia. — Vamos acampar aqui. — Argumentou Teddy enquanto me entregava a bolsa da minha amada. Olhei ao redor concordando com o local escolhido de descanso. — O quê acha, fêmea dos Hangar?Miramos Beatriz ao mesmo tempo, desejando de antemão saber a sua opinião.— Bom... — Sentou-se encostada no pé de jaca manteiga. — Não acha arriscado ficarmos perto de uma árvore dessa magnitude? O cheiro da fruta pode atrair visitantes indesejáveis.— Nenhum animal da floresta irá se atrever a chegar perto de nós mãe de nossa nação. Beatriz lançou um sorriso amistoso, faze
************ Capítulo 24 ************************** Birlan ***************Beatriz deu-me a liberdade de me recompor. A sopa quase ficou intalada na goela.O chacal pegou pesado, ele sabia do perfume ousado daquela mulher em mim, fora que havia comentado por alto o ocorrido. Não havia necessidade desse comentário infeliz.— Desculpe Birlan, precisa ser honesto com a sua fêmea. — Relatou a frase feito um filósofo magistrado. Olhei-o meio puto, e ele por sua vez fez cara de paisagem retornando a sua sopa como se não tivesse feito nada.— Parece que a mocinha encantou você lobinho. — Ditou enfezada.Virei o rosto bem no instante de vê-la emburrada virando-se totalmente, dando-me as costas. Esticou as pernas no restante do tronco, deixando seu Shifter de escanteio.— Oh amor, não foi assim.— Explique-se! — Rebateu furiosa. A respiração pareceu agitada. — Aproveita que estou sendo benevolente contigo. Canatre não deixaria nenhuma outra mulher encostar um centímetro dele. Jogou na minha
************ Capítulo 25 ************************** Beatriz **************De costas pude sentir sua aproximação, fechei os olhos com força, não queria bater boca. Era perda de tempo, mas uma dúvida perpétua em meu cérebro feito vespas assassinas. Talvez sozinhos na tenda podíamos resolver.Os segundos foram passando, sem ter a noção em qual posição da casa improvisada se encontrava. Ou podia ter saído sem falar comigo.Suspirei abrindo os olhos, assustando-me ao ve-lo bem diante de mim. Veio sorrateiro, nem o vi chegando tão perto. Sentei no colchão inflável, abraçando o corpo com a ajuda do cobertor.— Se sente frio me convida para te esquentar Beatriz. Apertei os olhos, e ele franziu a testa cruzando os braços naquele peitoral rochoso. Fazendo questão em ser excepcionalmente exibido. — Do jeito que me olhas, sei do que você precisa.Levantei rapidamente o olhar daquela imagem perfeita, olhando seu rosto soberbo. Não combinava com ele ser portar assim, feito Canatre.— Será que
************ Capítulo 26 ************************** Beatriz **************Pela manhã acordamos satisfeitos devido ao nosso último contato íntimo. Birlan me fez sentir aquela intensidade tudo de novo, sem ao menos tocar na parte que mais ardia, sentindo sua falta durante o restante da madrugada. Não podia me entregar totalmente, ou aquele bicudo nunca iria nos perdoar.Teddy não quis entrar na tenda que ele mesmo montou, ficando do lado de fora. Protegendo o casal de qualquer tipo de ameaça vindo da floresta. Acredito que para ter passado a noite em claro tenha ficado na sua forma animal, jamais deslumbrei essa imagem. Talvez só a sua futura esposa, minha primogênita, veria.Andamos de mãos entrelaçadas, deixando o chacal na frente. Guiando-nos em silêncio. Seu humor não era o dos melhores, já tinha consciência do seu desejo. E como não fomos adiante ele preferiu ficar isolado internamente. Repensando quando seria o dia que sentiria o ventre dessa fêmea fecundada.***Horas depois..
************* Capítulo 1 ************************ Birlan *************Havíamos andando muitas léguas, sem nos abater, pois a nossa capacidade de transmutação nos permitia vagar por meses em terras planas sem asfalto, muito menos o tradicional cascalho de cimento jogado pelo homem tínhamos nas quatro patas. Enfim, roçamos nossa dianteira e traseira em poeira e lama, pois também passamos pelas chuvas, tempestades fortes, temporais que devastaram até uma cidade. Contudo, na nossa forma de leões poderosíssimos, conseguimos resgatar todo o vilarejo do lado oeste de Sigal. Uma pequena parada de um dia, eu e meu irmão não nos sentiríamos bem se dessemos as costas para uma tribo tão humilde, que ainda nutria certas tradições. Gostávamos muito da nossa tradição, porém fomos enviados numa missão, uma que valeria nossas vidas. Precisávamos resgatar uma fêmea humana, não era o ideal, mas era melhor do que viver os próximos séculos sem um par. Na minha época de jovem não tive tempo de desposar n
************* Capítulo 2 ************************ Beatriz **************- Como? Olhei de um para outro, sem compreender o que o mais maduro deles queria dizer com essa afirmação, tanto que achei graça. Fico assim quando estou sentindo que uma encrenca está chegando nesse estabelecimento. - Você. Virá. Conosco. Entendeu? O moreno com pinta de durão se ergueu revelando seu tamanho original, parecia querer me peitar na marra, no estilo homem da caverna. Aparentemente mais velho, dando a entender ser líder da dupla. Precisei levantar a cabeça para encará-lo, quase torci o pescoço para manter meus olhos focados no seu rosto endurecido, beirando a selvageria. - Olha... Já vi de tudo nessa vida. Menos um pedido tão estranho senhor, que fique bem claro. Beatriz não está no cardápio do restaurante do Bil, muito menos seria entregue pra viagem. Compreende?Bati o caderno de notas no peito desde ser que me encarava com fogo no olhar, por um instante avistei um brilho perverso na sua iris,
************ Capítulo 3 ************************** Beatriz *************Acordei me sentindo estranha e a primeira coisa que reparei foi que não me encontrava mais no restaurante do Bil. Fora que despertei num colchão baixo com algumas palhas em baixo para servir de estrado. Olhei em volta observando a cabana feita por grossas madeiras em forma de longos cilindros de cubos. Todas montadas um por cima da outra de forma alinhada, lisa e envernizada, amarradas juntinhas com cipos de alta qualidade encontrada pelas matas da região mais distante. Um trabalho artesanal de alta categoria. O que eles eram? Carpinteiros maníacos? Era nítido que não estava mais na cidade, mas pra onde aqueles dois loucos me levaram? E por que diabos estou amarrada?Meus braços e pernas estão presas por uma corda que somente seria cortada por uma faca bem amolada. Quando tentou me mover soltando um grito de ajuda, a porta de abre num estrondo, revelando o animal de quatro patas; um lobo branco de olhos gentis