“Hey, amor...” Leon entrou no quarto de Susi, encontrando Nita. “Aqui, trouxe minha coberta para você. Assim você pode dormir sentindo meu cheiro.”
“Obrigada, amor. E agradeça sua mãe, de novo, por me deixar ficar aqui essa noite.”
Pediu a menina, puxando a coberta e se enrolando nela.
“Todos nós achamos melhor seus pais ficarem sozinhos com a Maju por hora, pequena.” Suspirou o rapaz. “Para entender tudo o que está acontecendo.”
“É bem claro, né Leon? Minha irmã ficou louca de vez e jogou tudo na merda.”
Suspirou Nita. “Engravidar, Leon? De algum cara que ela não sabe nem quem é? O que ela vai fazer com a criança?”
“Bom, ficou bem claro para mim que nada, né?” Ele sentou ao lado da namorada, segurando sua mão. “Acho que ela só está
Pablo e Aline encaravam a filha, extremamente orgulhosos. Já tinha dois anos desde que Luna havia pedido para começar a trabalhar na lanchonete da família, e os pais ficavam maravilhados com a dedicação dela ao negócio.Ela havia crescido rápido lá dentro. Começou servindo e limpando mesas, logo já anotava pedidos e recolhia o pagamento das mesas, e pouco mais de um ano depois, começou a ajudar a mãe a cuidar da parte financeira do negócio, sempre buscando novas alternativas para facilitar e agilizar o trabalho.Não era corujice deles dizer que a menina tinha jeito para a administração. E nem a ideia que tinham.“Pacotinho, você pode vir conosco no escritório, por favor?” Pediu Pablo, atraindo a atenção da filha. “A lanchonete está tranquila,
Mais tarde naquele dia, todos se encontraram na mansão dos Rivera. Os pais saíram do trabalho direto para lá, já encontrando os filhos, e o tema da discussão da noite entrou em pauta: vestibular.“Vocês precisam escolher os cursos de vocês, meninos. E se vão querer fazer algum.” Lembrou Junior, encarando o grupinho no sofá.“17 anos, e eles continuam querendo decidir nossa vida todos juntos. Eu realmente defendo a teoria que viemos de uma única grande vagina espacial, meu Deus.” Suspirou Eric, ouvindo risos.“Por esse motivo, claramente vemos que você não será médico ou professor, filho.” Apontou Mariano, vendo o filho rir.“Bom, eu e meus pais já decidimos.” Começou Luna, sorrindo para os pais. “Eu não vou fazer f
Pouco depois do almoço, o clima fechou de forma abrupta e assustadora, e os pais mandaram que todos voltassem para o apartamento dos Zendaya. Antes que todos chegassem, a chuva começou a cair de forma torrencial, ocasionando até mesmo alguns picos de energia.Algumas horas já tinham se passado desde então, e não havia nem sinal de Nita e Leon. Isso estava inquietando a todos, especialmente os donos da casa e Valéria. Rudá e Susi tamborilavam os pés de forma ansiosa, se encarando e encarando o telefone de tempo em tempo.Do lado de fora, o mundo continuava se acabando em chuva.“Chega, eu vou chamar a polícia.” Avisou Darlan, se levantando angustiado.“Eles vão falar que não há nada o que fazer por hora, Dan. Dezenas de pais devem estar ligando e dizendo que seus filhos sumir
O apartamento estava praticamente mergulhado no silêncio, quebrado apenas pelo barulho da chuva e os resmungos do bebê. Caique estava com Carola, Megan Felicia, Valéria, Aline, Marlene e Marcela no quarto de casal, prestando os primeiros socorros ao bebê. Leon e Nita tinham tomado banho e agora estavam trancados no quarto dela, conversando Deus sabe o quê. E os demais estavam na sala, ansiosos.“Chega, eu vou falar com a minha filha. Eu preciso saber aonde está a Maju, como ela simplesmente apareceu aqui com um bebê?” Darlan se levantou, transtornado.“Você precisa se acalmar, Dan! A Nita parece estar em choque, vamos precisar lidar com isso.” Lembrou Junior, quando ouviram a campainha. “A Maju tem a chave?”“Não.” Darlan correu abrir a porta, encontrando o porteiro com dois homens. “Pois n&ati
Registraram o menino como Dom Zendaya Rolland. Ele passou alguns dias no hospital, em observação, como precaução após ter nascido em um local tão impróprio. Nita e Leon o acompanharam a todo o momento, a menina se sentindo emocionada a cada vez que conseguia amamentar o bebê, mesmo que ele ainda precisasse de algum complemento.Acabou sento mais difícil explicar para Nico, Kaio e os avós dos novos pais. Enquanto os Zendaya e os Carrilho estavam chocados com a partida de Maju e a decisão de Nita, os Ferreira e os Rolland se preocupavam que Leon estivesse sendo impulsivo e se arrependesse. Foi só depois que Carola, Darlan e Valéria os levaram ao hospital, e eles flagraram Nita amamentando o bebê com Leon ao seu lado que entenderam que aquilo não era mais uma questão de escolha.Já Nico não compreendia com
“Dezoito anos! Como assim nossos filhos já tem dezoito anos?” Gritava Pablo, observando a mesa do bolo ser arrumada. “Eu ainda me lembro da Aline grávida.”“Porque não faz dezoito anos da última vez que você viu ela assim.” Aporrinhou Junior, arrancando risos.“Eu preciso dizer que estou orgulhosa da gente. Porque há dezoito anos nós criamos, praticamente, nove crianças. Porque nós criamos eles todos juntos, né?” Lembrou Marcela.“Dezoito anos vitoriosos!” Aplaudiu Caique.“Não totalmente, né?” Suspirou Carola, sendo abraçada por Darlan.“Vitória não é não ter baixas, amiga, porque nós tivemos... Duas.” Lembrou Valéria. “Perdemos o Dom no mei
Luan estava sentado em sua escrivaninha, no meio de um bloqueio criativo. Andava em uma época estressante no trabalho, com muitos projetos sendo passados para ele. Sabia que era talentoso, seus desenhos ficavam melhores a cada trabalho que ilustrava. Mas estava infeliz.“Hey, lindo.” Luna entrou com duas canecas nas mãos. “Trouxe um chocolate quente, para ver se te ajuda.”“Você é um anjo, sabia?” Ele pegou a caneca, puxando Luna para sentar em sua perna. “Eu só estou cansado, amor, nada demais.”“Eu sei, amor, você está trabalhando muito.” Concordou Luna, bebericando seu chocolate. “Mas você está indo bem.”“Você é suspeita, vida.” Ele beijou o ombro dela, bebericando seu chocolate também. “Talvez eu esteja incomo
Eric abriu os olhos, um pouco grogue. Olhou para o lado, vendo seu pai sentado na cadeira do hospital, o analisando. Tentou sorrir, mas não conseguia fingir para Mariano.“Essa família sempre acaba no hospital, hã?” Tentou brincar, vendo o pai suspirar.“Pelo menos dessa vez é só um joelho, não um coração precisando ser operado.” O homem se apoiou na cama do filho. “Como está, Eric?”“Grogue de remédio e ainda sentindo dor.” O rapaz observou a perna imobilizada e içada da cama. “Devia ter imaginado que a Susi ia chamar vocês.”“Ela nem teve cabeça para isso. Veio direto com você para o hospital, foi seu técnico que nos ligou. Ele nem tinha desligado o telefone e as malas já estavam sendo feitas.”