“Como está se sentindo, tio Mariano?” Perguntou Susi, sentada na beira da cama do homem, já em casa.
“Bem melhor, querida, obrigado.” O homem sorriu. “Desculpe o susto.”
“Ah, essa família gosta de emoção, né?” Os dois riram. “Ele não sai daqui, né?”
“Tem dormido no chão, todos os dias.” Mariano encarou o filho, que naquele momento dormia no local que a mãe ocupava na cama. “O Eric não é superprotetor, sabe? Mas de uns tempos para cá, virou um leão com todos nós.”
“Desde que meu pai morreu.” Lembrou Susi. “Ele tomou como missão pessoal cuidar de mim.”
“Tem muito a ver com o nome dele, sabe? O príncipe do lar, que cuida de todos n&oa
“Jura por Deus que você está vindo buscar a Luna a essa hora, Pablo?” Junior ria da cara do compadre, enquanto Aline revirava os olhos.“Eu ainda não acredito que ele me convenceu a tirar o Gabe de cara a essa hora.”Ela indicou o filho, que brincava com a cara de Marlene.“Um pai não pode sentir saudade da filha e querer que ela durma em casa? De preferência no nosso quarto, sob a minha vista e longe do namorado?” Se defendeu o Gandia.“Eu realmente não sei se te amo ou te mato, Pablo.” Aline revirou os olhos, enquanto esperavam o amigo loiro destrancar a porta. “Ele está pesado, Marga?”“Que nada, amiga, está tranquilo. Eu sinto falta de um pequeno assim.” A Cavalieri abraçou a criança, que sorriu e começou a beij
Luna e Eric estavam no banco traseiro do carro, enquanto Pablo e Marcela iam na frente. Tinha semanas da última vez que tinham visitado o avô, mas tinham resolvido acompanhar os pais naquele sábado. Os filhos visitavam Roberto três vezes por semana, mas não forçavam os netos a irem também. Sabiam que o estado do homem não era dos mais agradáveis, e no fundo preferiam que as crianças mantivessem as boas lembranças do avô babão que ele costumava ser.“Pablo, Marcela.” A recepcionista da casa de repouso sorriu para os dois. “Hoje ele está em um bom dia. Já perguntou por vocês.”“Obrigado, Cris.” O Gandia sorriu, caminhando abraçado com a filha. “Meninos, o vovô está em um bom dia, mas isso não quer dizer que ele lembre exatamente quem nós somos. E
Diferente do ano anterior, quando 23 de maior chegou naquele ano, foi recebido com animação e alegria. O aniversário do grupinho cairia em uma segunda-feira, mas os pais os autorizaram e faltar da escola e passarem a noite todos juntos, talvez querendo apagar todo o sentimento ruim que tinha marcado aquele dia nas vezes anteriores.Passaram a noite na sala dos Cavalieri, e acordaram já passando das 10h.Encontraram o lugar repleto de balões e uma mesa cheia de guloseimas para o café da manhã.“Assim eu acostumo mal.” Riu Eric, escondendo o rosto na nuca de Susi e dando um beijo. “Feliz aniversário, amor.”“Feliz aniversário, lindo.” A Rolland se virou nos braços do namorado, lhe dando um selinho.“Eu podia não acordar no meu aniversário
“E como está o namoro, Val?”“Isso é conversa que mulheres da nossa idade tem?” Resmungou a jornalista, sem jeito.“Quando uma mulher da nossa idade e nossa amiga está namorando, sim.” Laura disse o óbvio. “Qual é, eu estou faltando do trabalho para estar aqui... Pelo menos faz minha ausência valer e conta algo divertido.”“Amiga, Adriano não tá comparecendo? Tá necessitada de emoção?” Perguntou Bibi, enchendo a boca de carne com farofa.“Carol deu de ficar entrando no nosso quarto no meio da noite, tá foda conseguir alguma coisa.” Suspirou a mulher, ouvindo risos. “Por isso fico torcendo para minhas amigas estarem melhor do que eu.”“Tenho um filho de cinco anos, ser interrompida é
“Hey, amor...” Leon entrou no quarto de Susi, encontrando Nita. “Aqui, trouxe minha coberta para você. Assim você pode dormir sentindo meu cheiro.”“Obrigada, amor. E agradeça sua mãe, de novo, por me deixar ficar aqui essa noite.”Pediu a menina, puxando a coberta e se enrolando nela.“Todos nós achamos melhor seus pais ficarem sozinhos com a Maju por hora, pequena.” Suspirou o rapaz. “Para entender tudo o que está acontecendo.”“É bem claro, né Leon? Minha irmã ficou louca de vez e jogou tudo na merda.”Suspirou Nita. “Engravidar, Leon? De algum cara que ela não sabe nem quem é? O que ela vai fazer com a criança?”“Bom, ficou bem claro para mim que nada, né?” Ele sentou ao lado da namorada, segurando sua mão. “Acho que ela só está
Pablo e Aline encaravam a filha, extremamente orgulhosos. Já tinha dois anos desde que Luna havia pedido para começar a trabalhar na lanchonete da família, e os pais ficavam maravilhados com a dedicação dela ao negócio.Ela havia crescido rápido lá dentro. Começou servindo e limpando mesas, logo já anotava pedidos e recolhia o pagamento das mesas, e pouco mais de um ano depois, começou a ajudar a mãe a cuidar da parte financeira do negócio, sempre buscando novas alternativas para facilitar e agilizar o trabalho.Não era corujice deles dizer que a menina tinha jeito para a administração. E nem a ideia que tinham.“Pacotinho, você pode vir conosco no escritório, por favor?” Pediu Pablo, atraindo a atenção da filha. “A lanchonete está tranquila,
Mais tarde naquele dia, todos se encontraram na mansão dos Rivera. Os pais saíram do trabalho direto para lá, já encontrando os filhos, e o tema da discussão da noite entrou em pauta: vestibular.“Vocês precisam escolher os cursos de vocês, meninos. E se vão querer fazer algum.” Lembrou Junior, encarando o grupinho no sofá.“17 anos, e eles continuam querendo decidir nossa vida todos juntos. Eu realmente defendo a teoria que viemos de uma única grande vagina espacial, meu Deus.” Suspirou Eric, ouvindo risos.“Por esse motivo, claramente vemos que você não será médico ou professor, filho.” Apontou Mariano, vendo o filho rir.“Bom, eu e meus pais já decidimos.” Começou Luna, sorrindo para os pais. “Eu não vou fazer f
Pouco depois do almoço, o clima fechou de forma abrupta e assustadora, e os pais mandaram que todos voltassem para o apartamento dos Zendaya. Antes que todos chegassem, a chuva começou a cair de forma torrencial, ocasionando até mesmo alguns picos de energia.Algumas horas já tinham se passado desde então, e não havia nem sinal de Nita e Leon. Isso estava inquietando a todos, especialmente os donos da casa e Valéria. Rudá e Susi tamborilavam os pés de forma ansiosa, se encarando e encarando o telefone de tempo em tempo.Do lado de fora, o mundo continuava se acabando em chuva.“Chega, eu vou chamar a polícia.” Avisou Darlan, se levantando angustiado.“Eles vão falar que não há nada o que fazer por hora, Dan. Dezenas de pais devem estar ligando e dizendo que seus filhos sumir