Na manhã seguinte, Olivia acordou com o coração inquieto, como se algo dentro dela estivesse se preparando para desabar. O dia amanhecia com uma calma aparente, mas o silêncio da casa parecia mais denso que o normal. Desde que soube que Salvatore estava investigando o assalto, ela não conseguia parar de pensar nele — em como estaria lidando com isso, em como ele levava tudo tão a sério, como se o mundo estivesse sempre pendendo entre o dever e a guerra.
Vestiu-se devagar, prendeu o cabelo com pressa e caminhou até a cozinha, onde o café já estava sendo preparado por uma das funcionárias da casa. Agradeceu com um aceno e pegou a caneca, mas não sentou-se. Caminhou até a janela e observou o portão principal lá fora. Parte de si esperava vê-lo ali, parado como da última vez, rígido e silencioso… mas não havia ninguém.
Sentia-se inútil, um peso no meio da tempestade. Ela queria ajudar, queria fazer parte de algo, não apenas ser protegida como uma peça frágil. Mas seu pai já havia deixad