“Quando perdoamos, abrimos espaço para o amor e a paz.”Giovana MurphyAcordei escutando umas vozes que vinham da sala. Estranhei porque sabia que ainda era cedo, pois olhei para o reloginho do lado da minha cama, e a mamãe já tinha me ensinado a ver as horas. Na verdade, ela ensinou a mim e ao Brandon, mas ele é muito preguiçoso e disse que preferia ver as horas nos outros relógios. — Brandon, é um preguiçoso. Olhei para a cama do meu irmão e ele dormia todo esparramado. Sorri ao me lembrar que uma vez a mamãe disse, que ele dormia igual ao papai, por um momento quis tanto que meu papai estivesse aqui. Muitas vezes me pego imaginando como seria ter um papai. Sei que temos o tio Nicolas e o tio Shisui, mas eles não são o meu papai de verdade. Queria saber se o papai iria me chamar de princesinha, se iria brincar comigo e me colocar para dormir. Será que ele também iria gostar de ver lutas ou se eu também teria que esconder dele que assistimos? Isso com certeza seria bem problemático
“A família é o bem mais precioso que temos na vida. Ela é o alicerce que nos sustenta nos momentos difíceis e o refúgio de amor e alegria nos dias felizes.”Giovana subiu na cama do irmão e começou a tentar o acordar. — Brandon… acorda, temos surpresa. — o loirinho permanecia dormindo. — Acorda Brandon…nossos vovôs estão aqui. — O loiro resmungou baixinho e se virou. — Gio, me deixa dormir… — Brandon… por favor, não seja preguiçoso! Nada… Giovana já irritada disse:— Olha a mamãe ta aqui braba , quer saber porque você não arrumou o quarto! O loirinho na mesma hora abriu os olhos assustado. Se levantou ainda desorientado, e foi pegando os cds do videogame e escondendo embaixo da cama. Ele nem percebeu que dois pares de olhos azuis o observavam, ele corria de um lado para o outro e falava baixinho:— Gio, você devia ter me acordado mais cedo, agora a mamãe vai me colocar de castigo e não vamos poder ver a luta do Lobo no final de semana e a culpa será ... – ele então observa duas
“ Meu corpo todo pede para ir ao seu encontro, mas minha mente pede exatamente o contrário.”✲ ✲ ✲Toronto, CanadáPub e Bar Armagedom[ 22:35]Nate estava transtornado. Sentado na mesa do bar com a garrafa de saquê praticamente vazia, esperava pelos amigos, mas a sua cabeça girava com todas as informações. Ele era pai! Pai de duas crianças e ainda por cima com a mulher que ele sempre amou. Um looping de sentimentos estava em seu peito. Raiva, tristeza, mágoa, dor, saudade… Quando sua mãe contou que aquelas crianças da carta eram seus filhos, ele surtou. Os seus filhos sentiam falta dele, os seus filhos eram fãs dele. Os seus filhos o amavam…. mesmo sem saber dos laços de sangue que os unia. Por um momento ele sentiu pavor. Pavor por decepcioná-los, mas seu coração sangrou por Haven. Como ela foi capaz de esconder algo tão importante assim. Porque? isso ele iria descobrir em breve. Quando percebeu a chegada de Sylvester, Steph e Dominic não moveu um músculo e continuou degustando
“ Não posso mais fugir e fingir que nada disso mexe comigo, vou agora mesmo dar um basta em tudo.Nate foi conduzido por Dominic até sua casa, não parava de pensar em como sua vida mudava do dia para noite. Quando entrou em casa, Mia estava o aguardando, quando olhou para ele e percebeu, o estado deplorável que ele se encontrava, fechou logo a cara.— Isso são horas de chegar em casa Nathanael Carter, e ainda por cima nesse estado! O loiro elevou as sobrancelhas e esbravejou:— Olha aqui Mia, não estou entendendo onde você quer chegar. — Como não? Nate gargalhou alto e disse:— Olha só, não somos casados para você agir como uma mulher ciumenta e pegajosa. Chego em casa a hora que eu quiser e como eu quiser! – Disse o loiro bufando com raiva. Ele tirava a camiseta e a jogava no sofá. — Mas somos namorados e exige respeito! – Esbravejou a ruiva com furiosa. Nate a olhou com raiva e respondeu:— Olha aqui Mia, eu não estou legal, tive um dia de merda… descobri que tenho dois filhos
“ O problema é que às vezes o relacionamento termina, mas o amor não”No capítulo anterior…De repente ela escuta a campainha e estranha o horário. O relógio da sala apontava 00:15, por um momento se preocupou, pensou que pudesse ser algo com os gêmeos. Foi imediatamente abrir a porta, mas se deparou com a imagem que há muito não via. Nate estava parado diante de si. Estava encharcado, seu sobretudo pingava gotas de água no chão. Sua respiração estava descompensada, seus lábios estavam entreabertos. Eles se fitaram por uns segundos, sem nada falar. Haven se sentiu intimidada com aquele olhar penetrante, quando ela ia falar alguma coisa, ele a puxou pela cintura e a beijou de forma sôfrega. Haven enlaçou os braços pelo seu pescoço e retribuiu o beijo com o mesmo fervor. Nate entrou no apartamento sem interromper o beijo, empurrou a porta com os pés a segurou e a levantou, encaixando-a na sua cintura. Os lábios não se desgrudaram, o beijo era intenso, voraz, saudoso, sôfrego. Nate abr
“E eu desistiria da eternidade para tocá-la Pois sei que você me sente de alguma forma Você é o mais próximo do paraíso que chegarei E eu não quero ir para casa agora”— Ann… Ann… Nate… Não demorou muito, e Haven gritou gozando em sua boca. Como Nate sentia saudade daquele corpo. O seu cheiro era algo inebriante, o seu gosto era o mais delicioso de todos os néctar. Ele não aguentava mais, precisava estar dentro dela ou iria enlouquecer. Nate levantou o rosto e encarou aqueles olhos azuis que tanto amava, e sem cortar o contato visual, a penetrou com delicadeza…. Ambos gemeram… naquele momento, seus corpos dançavam uma dança única, em perfeita sincronia, seus fluidos eram misturados. Só se escutava o som dos gemidos e dos corpos se chocando. Haven arranhou as costas do loiro e gemeu alto, estava prest
“E se você tiver um minuto por que nós não vamos Conversar sobre isso num lugar que só nós conhecemos? Isso poderia ser o final de tudo Então por que nós não vamos Para um lugar que só nós conhecemos?”A luz do sol entrava pelas frestas da cortina, Haven despertou nos braços de seu amor, que a abraçava de forma possessiva. Ela virou o rosto devagar e observou o seu lindo rosto… o nariz arrebitado, a franja que estava grande e cobria os seus lindos olhos…a boca entreaberta… — sorriu. Como ele dormia tão lindo. Se aproximou devagar, apenas para sentir o seu cheiro, fechou os olhos e o apreciou de pertinho. Deus, como o amava! Conseguiu sair do seu abraço, e se levantou devagar. Foi até o banheiro, ligou o chuveiro e tomou um
“Eu amo o modo como você ama Mas eu odeio o modo (que) Eu deveria te amar de volta.”— Fi..fiz café, deve estar com fome. — ela disse corando. Abaixei a cabeça e sorri discreto. Estava morrendo de fome, quando cheguei a Londres, vim direto para cá e não comi nada desde o almoço. — Não precisava. — disse me sentando à mesa. — Haven… — ela me olhou nos olhos. — precisamos conversar! — Falo a olhando de forma séria. Ela apenas assente com a cabeça e faz sinal para que eu sentasse. Sento em sua frente e começo: — Ontem, nós… não… — percebo mágoa em seu olhar, antes de prosseguir, ela se levanta e fica de costas para mim. Percebo que está chorando. Me levanto e tento falar com ela, mas logo escuto sua voz trêmula se pronunciar:— Nate, você não me deve nada. Muito pelo contrário eu é que devo expl