“ Meu corpo todo pede para ir ao seu encontro, mas minha mente pede exatamente o contrário.”✲ ✲ ✲Toronto, CanadáPub e Bar Armagedom[ 22:35]Nate estava transtornado. Sentado na mesa do bar com a garrafa de saquê praticamente vazia, esperava pelos amigos, mas a sua cabeça girava com todas as informações. Ele era pai! Pai de duas crianças e ainda por cima com a mulher que ele sempre amou. Um looping de sentimentos estava em seu peito. Raiva, tristeza, mágoa, dor, saudade… Quando sua mãe contou que aquelas crianças da carta eram seus filhos, ele surtou. Os seus filhos sentiam falta dele, os seus filhos eram fãs dele. Os seus filhos o amavam…. mesmo sem saber dos laços de sangue que os unia. Por um momento ele sentiu pavor. Pavor por decepcioná-los, mas seu coração sangrou por Haven. Como ela foi capaz de esconder algo tão importante assim. Porque? isso ele iria descobrir em breve. Quando percebeu a chegada de Sylvester, Steph e Dominic não moveu um músculo e continuou degustando
“ Não posso mais fugir e fingir que nada disso mexe comigo, vou agora mesmo dar um basta em tudo.Nate foi conduzido por Dominic até sua casa, não parava de pensar em como sua vida mudava do dia para noite. Quando entrou em casa, Mia estava o aguardando, quando olhou para ele e percebeu, o estado deplorável que ele se encontrava, fechou logo a cara.— Isso são horas de chegar em casa Nathanael Carter, e ainda por cima nesse estado! O loiro elevou as sobrancelhas e esbravejou:— Olha aqui Mia, não estou entendendo onde você quer chegar. — Como não? Nate gargalhou alto e disse:— Olha só, não somos casados para você agir como uma mulher ciumenta e pegajosa. Chego em casa a hora que eu quiser e como eu quiser! – Disse o loiro bufando com raiva. Ele tirava a camiseta e a jogava no sofá. — Mas somos namorados e exige respeito! – Esbravejou a ruiva com furiosa. Nate a olhou com raiva e respondeu:— Olha aqui Mia, eu não estou legal, tive um dia de merda… descobri que tenho dois filhos
“ O problema é que às vezes o relacionamento termina, mas o amor não”No capítulo anterior…De repente ela escuta a campainha e estranha o horário. O relógio da sala apontava 00:15, por um momento se preocupou, pensou que pudesse ser algo com os gêmeos. Foi imediatamente abrir a porta, mas se deparou com a imagem que há muito não via. Nate estava parado diante de si. Estava encharcado, seu sobretudo pingava gotas de água no chão. Sua respiração estava descompensada, seus lábios estavam entreabertos. Eles se fitaram por uns segundos, sem nada falar. Haven se sentiu intimidada com aquele olhar penetrante, quando ela ia falar alguma coisa, ele a puxou pela cintura e a beijou de forma sôfrega. Haven enlaçou os braços pelo seu pescoço e retribuiu o beijo com o mesmo fervor. Nate entrou no apartamento sem interromper o beijo, empurrou a porta com os pés a segurou e a levantou, encaixando-a na sua cintura. Os lábios não se desgrudaram, o beijo era intenso, voraz, saudoso, sôfrego. Nate abr
“E eu desistiria da eternidade para tocá-la Pois sei que você me sente de alguma forma Você é o mais próximo do paraíso que chegarei E eu não quero ir para casa agora”— Ann… Ann… Nate… Não demorou muito, e Haven gritou gozando em sua boca. Como Nate sentia saudade daquele corpo. O seu cheiro era algo inebriante, o seu gosto era o mais delicioso de todos os néctar. Ele não aguentava mais, precisava estar dentro dela ou iria enlouquecer. Nate levantou o rosto e encarou aqueles olhos azuis que tanto amava, e sem cortar o contato visual, a penetrou com delicadeza…. Ambos gemeram… naquele momento, seus corpos dançavam uma dança única, em perfeita sincronia, seus fluidos eram misturados. Só se escutava o som dos gemidos e dos corpos se chocando. Haven arranhou as costas do loiro e gemeu alto, estava prest
“E se você tiver um minuto por que nós não vamos Conversar sobre isso num lugar que só nós conhecemos? Isso poderia ser o final de tudo Então por que nós não vamos Para um lugar que só nós conhecemos?”A luz do sol entrava pelas frestas da cortina, Haven despertou nos braços de seu amor, que a abraçava de forma possessiva. Ela virou o rosto devagar e observou o seu lindo rosto… o nariz arrebitado, a franja que estava grande e cobria os seus lindos olhos…a boca entreaberta… — sorriu. Como ele dormia tão lindo. Se aproximou devagar, apenas para sentir o seu cheiro, fechou os olhos e o apreciou de pertinho. Deus, como o amava! Conseguiu sair do seu abraço, e se levantou devagar. Foi até o banheiro, ligou o chuveiro e tomou um
“Eu amo o modo como você ama Mas eu odeio o modo (que) Eu deveria te amar de volta.”— Fi..fiz café, deve estar com fome. — ela disse corando. Abaixei a cabeça e sorri discreto. Estava morrendo de fome, quando cheguei a Londres, vim direto para cá e não comi nada desde o almoço. — Não precisava. — disse me sentando à mesa. — Haven… — ela me olhou nos olhos. — precisamos conversar! — Falo a olhando de forma séria. Ela apenas assente com a cabeça e faz sinal para que eu sentasse. Sento em sua frente e começo: — Ontem, nós… não… — percebo mágoa em seu olhar, antes de prosseguir, ela se levanta e fica de costas para mim. Percebo que está chorando. Me levanto e tento falar com ela, mas logo escuto sua voz trêmula se pronunciar:— Nate, você não me deve nada. Muito pelo contrário eu é que devo expl
" E mesmo depois de tudo, de todo o sofrimento, dor e solidão, eu não me importaria nem um pouco de passar por tudo de novo, sabe por que? Por que o simples fato de ver seu sorriso, sua felicidade ou de ao menos poder estar ao seu lado já basta, pra mim basta..."No capítulo anterior… — Lobo você veio!!! Os dois gritaram e se jogaram nos meus braços! Confesso que queria ouvir eles me chamando de pai, mas o calor daqueles abraços e o cheirinho de cada um me deixou inebriado. Carreguei os dois no colo, a garotinha colocou a cabeça sobre o meu pescoço e acariciava meus cabelos, assim como a mãe dela, o garotinho, sorriu largo e ficou me encarando intensamente. Olhei para os meus pais e percebi os olhos marejados dos dois… então me pronunciei dizendo:— Mãe… pai… Brandon e Giovana olharam para Nate surpresos. Eles não podiam acreditar no que tinham ouvido. O lobo, o lutador preferido deles, aquele que eles tinham escrito uma cartinha, que eles acompanhavam todas as suas lutas… que eles
“São as nossas escolhas que revelam o que realmente somos, muito mais do que as nossas qualidades.”Nate abraçava seus filhos com tanto amor. Sentia o peitinho de cada um balançando, eles estavam chorando, por um minuto temeu que estivesse fazendo seus filhos sofrer, mas quando olhou para o enorme sorriso que estava nos lábios de ambos, teve a certeza que eles estavam radiantes. Assim com ele, eles estavam felizes. Agora sentado no chão, ele puxou cada um para si e observou cada detalhe. Brandon estava à sua frente, ele era a sua cópia. Um garotinho lindo. lembrou da carta de quando ele disse que ele parecia com ele, e se ele um dia poderia o substituir… acariciou o rosto do filho e falou com ele pela primeira vez, não como ídolo, mas sim como pai…— Brandon… meu Brandon… — o loirinho sorriu largo. — Papai estava tão ansioso para conhecer você, na verdade… — ele olhou para Giovanna, e completou: — vocês dois. Quando li a cartinha de vocês, não soube explicar a alegria que ela deu a