Melissa acompanhou Helena enquanto ela tomava uma tigela de canja. Depois que Helena adormeceu, Melissa saiu da casa da família Amorim.— Você raramente volta para cá, então fique em casa com a Sra. Helena. Deixe Jacarias me levar até a casa dos Aragão.Joaquim franziu levemente a testa, mas ao se lembrar do estado de Helena, não pôde evitar de se sentir preocupado.— Tudo bem, mas tome cuidado. Eu vou te buscar à noite."Vou para a casa dos Aragão, o que tem para se preocupar?" Melissa riu.— Está certo, eu sei. Pode ir. Seria bom chamar um médico para examinar a Sra. Helena.Joaquim lhe deu um beijo e a ajudou a entrar no carro, fechando a porta.Só depois que o carro desapareceu de vista, ele se virou e voltou para a casa.— Zeca, chame um médico para vir aqui.— Certo, Sr. Joaquim....Comparada à tranquilidade da casa dos Amorim, a casa dos Aragão estava bem movimentada.Valter havia levado sua esposa e filha para visitar os idosos da família.Melissa não esperava encontrar a fam
Melissa quase riu de raiva. Ela não queria discutir com Daniela, pois não queria ter muito contato com ela. Quem imaginaria que Daniela, sem nenhuma prova, tentaria jogar a culpa nela por algo tão grave? Melissa olhou para Daniela com um leve sorriso no rosto. Antes que Melissa pudesse abrir a boca, a Sra. Souza rapidamente tapou a boca de Daniela e a repreendeu: — O que você está dizendo? Havia tanta água na festa, como a Srta. Melissa poderia saber que uma delas estava contaminada? Além disso, não foi verificado que foi o garçom quem acidentalmente colocou o remédio? Ela mesma nem percebeu. Isso foi um acidente. Não envolva Melissa nisso. Ela empurrou Daniela levemente. Valter estava com o rosto fechado, veias saltando em sua têmpora, aparentemente contendo sua raiva. Se não estivesse na casa da família Aragão, provavelmente já teria explodido ali mesmo. Ele disse com a voz grave: — Peça desculpas à Melissa imediatamente. Daniela tinha pavor quando ele agia assi
Se ouviu um estalo!Valter saiu da casa dos Aragão e, sem conseguir se controlar, desferiu um tapa no rosto de Daniela.Daniela levou a mão à bochecha, olhando incrédula para Valter.— Papai, você... Você me bateu.Seu rosto estava dormente, como se tivesse perdido a sensibilidade, e as palavras saíam de forma trêmula.Valter estava realmente furioso, e colocou toda a sua força naquele tapa.A Sra. Souza não esperava que ele fosse levantar a mão e rapidamente segurou Daniela.— Ela já é uma moça crescida, como pode bater nela assim?— Crescida? Depois de fazer besteiras desse tamanho? Acho que ela não tem cérebro!Valter estava decepcionado.Era sua única filha, ele sempre quis dar tudo para ela, mas quem diria que ela seria tão teimosa?Ele estava prestes a continuar, quando Murilo apareceu com um grande pacote.— Tio Valter, a vovó mandou isso para vocês.Era um presente de retribuição.A expressão de Valter se suavizou um pouco.— A senhora é muito gentil.Curiosamente, apesar de te
O carro da família Souza já tinha percorrido metade do caminho quando um cheiro desagradável começou a se espalhar pelo interior.— Que cheiro é esse?Daniela quase vomitou com o fedor e rapidamente tapou o nariz.— Pare o carro, pare o carro! — Ela pediu desesperadamente.O motorista imediatamente encostou o carro na beira da estrada.Assim que o carro parou, Daniela não aguentou e saiu às pressas.Valter e a Sra. Souza também não conseguiram suportar e saíram logo atrás dela.Ao respirarem o ar fresco do lado de fora, as expressões de todos começaram a melhorar.— O que está acontecendo? — Valter, que já estava de mau humor, fechou ainda mais a cara.O motorista também foi forçado a sair do carro. Ao ouvir o tom pesado de Valter, ele se assustou e começou a tremer. Rapidamente iniciou uma inspeção no carro, mas, depois de um bom tempo, não conseguiu descobrir de onde vinha o cheiro.Daniela estava tremendo de frio.— E agora? Eu não vou voltar para casa sentindo esse fedor! — Disse e
Murilo não fingiu mais e resmungou friamente:— A filha dele teve coragem de drogar a Melissa, o que tem de errado eu colocar um pouco de mau cheiro no carro dele?Álvaro franziu a testa:— Você só colocou mau cheiro?— O que mais seria? — Murilo respondeu. Ele não poderia explodir o carro.As sobrancelhas de Álvaro se franziram ainda mais. Depois de um momento, ele disse:— Está bem, ninguém da família Souza se feriu. Quem sabe esse cheiro ruim ainda salvou a vida deles. Esse assunto termina aqui. No futuro, diante de qualquer pessoa, você não pode admitir que mexeu no carro da família Souza. Está claro?Parecia que nem tudo estava tranquilo na família Souza.Murilo ficou um pouco surpreso, mas ao ver a expressão séria de seu irmão, não ousou dizer mais nada e assentiu para mostrar que havia entendido.Álvaro, vendo que ele havia entendido, ficou um pouco mais aliviado. Depois de um momento, de repente sorriu e disse:— Você não é o que mais despreza a Melissa? Por que de repente de
A família Cunha originalmente vivia em uma pequena cidade, mas, depois que Nina entrou para a família Amorim, eles começaram aos poucos a se mudar para a Cidade S. Com as conexões da família Amorim, conseguiram gradualmente se estabilizar.Naquele ano, no entanto, era o momento de prestar homenagem aos antepassados, e todos voltaram para a Cidade A.Assim que Nina saiu do aeroporto, sentiu uma onda de calor e imediatamente desfez o lenço em volta do pescoço.Na Cidade R já era hora de vestir casacos pesados, mas na Cidade A o calor era insuportável, o que a deixou desconfortável.Inacreditável que fosse janeiro.Ao pensar no clima e no fato de que ainda teriam que subir a montanha para prestar homenagens aos antepassados, o humor de Nina piorou visivelmente.De volta à Mansão da família Cunha na Cidade A, o irmão mais velho, António, e sua esposa, Beatriz, receberam ela pessoalmente.— Minha cunhada continua tão bonita. — Disse Beatriz sorrindo, enquanto levantava a mão para ajudar ela
António ainda sorria ao dizer: — Claro que você terá que intervir. Fazer esse tipo de pedido, para que a irmã se casasse novamente, não era algo que ele, um homem, pudesse dizer tão diretamente. Beatriz soltou um riso sarcástico: — Eu? Não tenho coragem de falar nada na frente da sua irmã. Você viu como ela me trata? António tentou acalmar ela: — Você é a cunhada dela, então ela deveria ouvir você. Além do mais, se ela se casar com ele, também teremos conexões no meio político. Com isso, o futuro do Heitor estaria garantido, e não precisaríamos nos preocupar. Se a Lívia não fosse tão jovem, eu realmente não gostaria de deixar essa oportunidade passar. Essas palavras tocaram Beatriz. Ela lançou um olhar para António. — Se não fosse pelo Heitor e pela Lívia, quem mais iria querer lidar com o mau humor da sua irmã? Vendo que Beatriz finalmente cedeu, António respondeu rapidamente: — Sim, minha querida, sei que você está sendo muito paciente. Comprei aquela bolsa nova
Naquele dia, havia muitas pessoas reparando túmulos e prestando homenagens.Nina estava com muito calor e, incomodada pelo ruído incessante, se sentiu irritada e acabou se afastando para um local mais fresco e arejado.Quem diria que ali já havia um homem parado.O homem ouviu o movimento e levantou o olhar. Seus olhos carregavam uma intensidade que fez Nina sentir um calafrio.Ela se assustou, mas, quando olhou novamente, a ferocidade em seus olhos já havia desaparecido.— Te assustei? Desculpe. — A atitude do homem era gentil, e ele tomou a iniciativa de falar.Nina ficou um pouco atordoada, mas rapidamente sorriu:— De jeito nenhum. Fui eu quem te incomodou.O homem não disse muito mais, apenas acenou com a cabeça e se afastou.Nina o viu caminhar tranquilamente de volta para o meio da multidão, cercado por várias pessoas que o acompanhavam para depositar flores.— Desde quando a Cidade A tem uma pessoa assim?Se ela soubesse que na Cidade A havia um homem tão notável, não teria se