— O que você quer? — perguntei com medo da resposta. — Quero ter um filho com você — ele respondeu sem fazer rodeios e com o olhar penetrante em mim. Quase me engasguei com o champanhe, fiquei completamente paralisada, nunca imaginei que ele iria querer um filho dias depois do casamento, meu rosto mudou de expressão subitamente. — O quê? — perguntei assustada, com o ar parado no peito parecia que meu corpo ia entrar em colapso total naquele momento. — Quero muito um filho meu amor — ele falou novamente. Bom então não estou ouvindo coisas, ele falou mesmo. — Alexandre tem alguns dias que nos casamos e você já quer ter filhos? Pensei que fosse querer curtir o casamento por um tempo — respondi com meu coração apertado por não saber o que fazer, o que falar para ele. — Podemos curtir o casamento com nosso filho, ele nunca iria nos atrapalhar em nada — ele disse segurando minha mão. — Não sei se quero ter filhos tão logo — falei perturbada. — Amor deixa eu digerir isso, depois fala
“Será que eu estaria mesmo sendo egoísta? E se eu não der esse filho a ele e depois for tarde demais? A idade pode não me favorecer no futuro, preciso muito pensar nisso e digerir.” Pensei. Chegamos em casa, fui direto para a cozinha, eu estava com a boca seca para tomar um copo de água, ele veio atrás de mim, tirou o copo da minha mão, me abraçou apertado, senti a batida do seu coração. — Por favor não fique assim, apreensiva, esquece tudo o que eu falei tá? Quando você estiver preparada você me fala, prometo não tocar mais nesse assunto. — Ele tentou me acalmar adiando os planos que estavam me frustrando. Não tem como não pensar nisso, mesmo que ele falou em adiar até eu ter vontade, se eu estou sabendo que ele quer uma criança eu não consigo simplesmente não pensar nisso. — Está bem amor eu já disse que vou pensar, não seria justo com você também — respondi. Ele me beijou ardentemente, me confortando em seus braços, é isso que amo nele, ele sabe o motivo das minhas insegurança
Sua boca em meu corpo e seu pau dentro de mim, é o meu desejo mais delicioso de todos os dias, a barba pinicando minha pele me enchia de prazer, ele foi dando leves beijos até chegar no meu pescoço, me fazendo gemer e implorar pela penetração. Agarrei ele pelos cabelos, sem machucá-lo e o beijei, enfiei minha língua na boca dele, ele chupou e não resistiu a tentação e me penetrou com força, do jeito que adoro que ele faça, cada penetrada era um gemido que eu soltava, meu corpo entrou em modo automático e se contorcia alvoroçadamente para me encaixar com perfeição em seu membro. — Que satisfação é meter em você minha linda — ele sussurrou no meu ouvido com a penetração indo e vindo sem parar. — Tudo aqui é só seu meu amor — respondi agarrando o lençol quase explodindo num orgasmo. Ele segurou minhas pernas bem abertas, ficou de joelho numa posição bem favorável para fazer o membro entrar por completo dentro de mim, enquanto ele me possuía o olhar dele se fixava ao meu. — Gostosa, q
As semanas correram rapidamente, comemoramos dois meses de casados, muito feliz e apaixonada pelo meu deus grego, cada dia que passa ele me surpreende mais. — Vamos almoçar minha linda? — ele entrou na minha sala e me convidou. — Vamos — concordei empurrando minha cadeira para trás. Peguei minha bolsa e fui até ele, imediatamente tive uma vertigem. — Bianca! — ele gritou me segurando em seus braços. — Eu preciso sentar — falei me agachando. Ele me pegou nos braços e me colocou no sofá, depois me serviu uma água. — Melhorou meu amor? — ele perguntou segurando minha mão. — Você está suando frio Bianca. — Estou melhor, foi só uma síncope— falei confiante que não precisaria de médico. — Acho melhor te levar no médico Bianca — ele disse com excesso de cuidados desnecessários. — Eu já estou melhor, não preciso de médico, foi só uma tontura, podemos ir almoçar — respondi e me levantei. — Como você é teimosa! — ele rosnou. — Estou bem Alexandre! — exclamei encarando-o. — Acho melh
Pegamos a chave do carro e fomos para casa, ainda não caiu a ficha que serei mãe, são muitas dúvidas, muitos medos, muitas inseguranças, mas o que me deixa mais feliz é ver a alegria do meu amor em saber que será papai, isso não tem preço. Chegamos em casa, fui direto para o quarto descansar, e preparar meu psicológico para tudo que passarei a partir de agora. — Meu amor descansa, vou mandar a Dona Hilda fazer algo para você comer — ele falou arrumando os travesseiros para eu me apoiar. — Não estou com fome Alexandre, depois eu como alguma coisa — respondi enojada de comida. — Você vomitou tudo o que comeu, vou mandar ela fazer uma salada de frutas para você, cuide do meu filho aí dentro. — Ele concluiu com a mão na minha barriga. — E se for filha? — acrescentei. — Seja o que for, eu já amo tanto quanto amo você — ele sussurrou me fitando. Ele desceu dar as ordens a dona Hilda, vou ter que comer mesmo sem fome, ele não me deu alternativas, acho que isso será frequente por aqui
— São dois bebes, um menino e uma menina — respondi enfiando os dedos nos meus cabelos. — Santo Deus! Isso que é uma trepada certeira. — Ela brincou e me abraçou. — Bem certeiro — falei rindo. — Parabéns minha amiga, você será uma mãe brilhante para seus filhos — ela disse segurando minha mão. — Obrigada — sussurrei. — Vou subir para minha sala — ela disse com sorriso estampado no rosto — Está bem — concordei e me sentei. Jéssica saiu da minha sala e no mesmo momento o Alexandre entrou. — Como está meus filhos e a mãe deles? — ele perguntou com dois cafés na mão. — Você acabou de sair daqui Alexandre — respondi fazendo sinal de negativo com a cabeça. — Senti vontade de tomar café com minha esposa — ele respondeu e se sentou. Tomamos nosso café e voltamos aos trabalhos, aproveitei alguns minutos folgada no meio do dia e liguei para minha mãe, ela ficou em êxtase em saber que será avó de dois de uma só vez. No fim do dia pela centésima vez o Alexandre veio a minha sala. — Vam
Os meses passaram muito rápido, já estou no nono mês de gestação, parece que vou explodir, tive uma gravidez tranquila, saudável e com muito mimo do meu marido, amanhã meus pais chegam no Porto para ficar alguns dias aqui e acompanhar a chegada dos bebes. O Alexandre chegou da Império, tomou um banho e me ajudou a escolher as roupinhas do Júnior e da Sophie para maternidade, dentro de alguns dias eles nascem, já não estou indo trabalhar mais, minhas condições não permitem. — Meu amor, você vai querer ir junto buscar seus pais no aeroporto amanhã? — ele perguntou enquanto deixava as malas no sofá. — Eu adoraria, mas acho que não vou ter disposição, estou muito cansada e com dor nas costas — respondi passando a mão na barriga que está imensa. Ele pegou o celular e ligou para a própria casa. — Dona Hilda, traz um dipirona para Bianca — ele ordenou e desligou o telefone. Em dois minutos ela estava no quarto, veio rápido como um raio. — Aqui está o remédio Sra. Bianca — ela falou e
Senti os médicos mexendo em mim, mas agora sem dor graças a Deus, dentro de uma hora e meia eu escutei o choro dos meus filhos, foi a melhor sensação do mundo, nossas lágrimas rolaram, o Alexandre está muito emocionado, as enfermeiras trouxeram os gêmeos para eu conhecer, ela segurou o Júnior e o Alexandre segurou a Sophie, um de cada lado do meu rosto, tiramos algumas fotos e levaram novamente para vesti-los. A emoção tomou conta de mim, minha felicidade em ver meus bebes saudáveis é inexplicável. — Obrigado meu amor, nossos filhos são lindos — ele agradeceu e me beijou. Não aguento de felicidade, o choro deles soaram como música nos meus ouvidos, foi nesse momento que descobri o que é amor de mãe. Dentro de alguns minutos, fui levada para o quarto, em seguida meus pais entraram para conhecer os netos. — Oi! Mãe, pai — cumprimentei-os, com a cara um pouco pálida. — Oi! Minha filha, se nós não viéssemos hoje não iríamos conhecer o Júnior e a Sophie no primeiro dia de vida — ela fa