Me dirigi imediatamente para a sala do Alexandre, ele estava de costas para a porta e não me viu entrar só escutou o barulho da porta batendo.— Já não foi avisado para não entrar sem bater? — ele falou bravo.— Isso vale para mim também? — perguntei achando graça.— Amor é você, pensei que fosse essa intrometida de novo — ele respondeu e abriu um sorriso. — Você nunca me atrapalha. Apoiei as mãos sobre sua mesa e inclinei meu corpo em sua direção.— Preciso ir nas lojas de Milheirós e Baguim do Monte, mas estou a pé, preciso que você me empreste o seu carro — comuniquei provocando-o. Ele se levantou da cadeira deu um beijo no meu seio que estava quase a mostra com o decote na cara dele.— Nosso carro, minha linda, pegue sempre que quiser, você volta com tempo de almoçarmos juntos? — ele perguntou.— Volto sim, tenho muita coisa para fazer aqui depois do almoço — falei e beijei a boca linda e gostosa dele que estava a minha frente e peguei a chave do carro. — Obrigada!— Disponha, es
— Você me leva a loucura mulher — ofegante ele murmurou e deu mais uma chupada em meus seios.— Quero fazer de você o homem mais feliz do mundo — cochichei em seu ouvido.— Você já faz — ele rebateu encostando a cabeça em meu colo. Nos recompomos novamente, ele me levou até a porta e me deu um beijo, fui para minha sala, trabalhei a tarde toda com meu interior saltitante de alegria, quando fui interrompida por Patrícia que bateu na porta.— Entra Patrícia — ordenei.— Sra. Bianca! — ela chamou em voz baixa.— Sim — respondi com os olhos conectados aos meus papéis.— Tem um Sr. na loja que quer falar com algum responsável e tem que ser agora — ela comunicou.— Você sabe do que se trata? — perguntei.— Ele não quis antecipar nada a ninguém, mas está muito bem-vestido, deve ser algum grande empresário — ela me alertou.— Está bem, já vou lá — falei me levantando. Fui até a loja verificar o que o Sr. bem-vestido quer, a Patricia estava certa, é um homem muito bonito, alto, cabelos pretos
— Para La Rochelle, França, temos um depósito lá. — Acredito que podemos fechar sim — Alexandre disse. — Muito obrigado Sr. Collins. — O rapaz estendeu a mão para o Alexandre e depois para mim. — Meus advogados vão entrar em contato com o Sr. para agilizar o contrato e documentações necessárias — Alexandre concluiu e abriu a porta para o Sr. James. — Certo! Fico no aguardo — ele concordou e foi embora. Após duas horas de negociação entre eles, o Sr. James foi embora e agora temos muito trabalho pela frente. — Bianca! Aquele cara estava passando cantada em você? — ele me interrogou. — O quê? — respondi com meu nível de estresse subindo, pois, sou inocente. — Quantos elogios ele te fez antes que eu chegasse aqui? — Impulsivo ele começou a andar de um lado para o outro. Com a expressão extremamente furiosa ele passou a mão no queixo revelando seu ódio por dentro. — Único comentário que ele fez foi o que você ouviu Alexandre e você respondeu à altura pelo que vi — respondi irrita
Revirei os olhos, senti uma vontade de socar a cara dele, mas, ao mesmo tempo, senti vontade de me atirar em seus braços, meu amor por esse homem é incondicional. — Me perdoe, eu te amo tanto que fiquei cego de ciúmes, não gostei de ver ele tecendo elogios a você, ele ia tentar te impressionar, é um cara podre de rico, fiquei inseguro, por favor me perdoe — ele implorou. — Ele pode ser podre de rico e daí? Ele poderia ser o mais rico ou o mais pobre do Planeta, a riqueza dele não vai mudar meu caráter nem o meu amor por você, é você que eu quero, quero seu amor, a sua compreensão e o seu companheirismo, você agiu como um adolescente Alexandre, me ofendeu dizendo que dei espaço para ele falar o que falou e isso não é verdade, se ele tivesse me passado cantada como você fez questão de me falar eu teria colocado ele para fora da minha sala imediatamente, eu sei me dar o respeito e eu não vou permitir que você põe em pauta a minha honestidade, eu fui muito bem-educada pelos meus pais e n
— Meu coração te escolheu nunca duvide disso — falei jogando a cabeça para trás, para senti-lo mais perto de mim. — Eu não duvido — ele disse. Após uns trinta minutos saímos do banho, me vesti com uma calça jeans justa no corpo, cós alto e dois bolsos nas laterais do joelho, um sapato com salto baixo e um body decotado, ele colocou uma bermuda jeans, camiseta preta e um tênis, ele está impecavelmente lindo. — Você está esplêndida — ele disse com as mãos na minha cintura. Abri um sorriso dei um selinho nele e saímos a pé, já que a Torre Eiffel fica a três quadras do hotel, aproveitamos o dia na rua, tiramos muitas fotos na Torre, tomamos um champanhe francês no almoço acompanhado de um prato sofisticado do local, depois saímos conhecer as regiões vizinhas, passamos em diversas lojas, fizemos compras, ele me encheu de mimos, voltamos para o hotel somente na hora do jantar e só então subimos para o quarto novamente, eu estava cansada de tanto andar, mas apreciar a belíssima cidade de
— Maravilhosa — ele disse e me beijou. — Estou com a boca cheirando a porra e você está me beijando — falei fazendo careta. — Eu não me importo, a porra é minha mesmo — ele respondeu e riu em seguida. Me acomodei em seu braço enquanto aguardamos a chegada ao Porto, ele pediu uma taça de vinho e alguma coisa para beliscarmos enquanto voamos. Levamos um pouco mais de duas horas para chegarmos, mas em fim estamos em casa novamente. No dia seguinte levantamos bem cedo, passamos tomar nosso café na padaria e fomos para a Império, ele me beijou e foi para a sala dele, liguei meu computador para me organizar com o pedido da J. Garcia considerando que estou cinco dias atrasada. Mas como é de praxe vou tomar meu cafezinho na sala do Alexandre, fui até a maquina de café que fica na sala da Patricia e servi duas xícaras. — A Sra. quer que eu leve o café para o Seu Alexandre? — Patrícia perguntou e se levantou. — Quer ser expulsa de novo, mas dessa vez por mim? — perguntei fitando-a. — Clar
— Estou orgulhoso pela competência de vocês — elogiou seu Alfredo. — Em uma hora vocês têm uma reunião com toda a equipe de vinicultores, viticultores e enólogos, esclareçam-lhes exatamente o que vão precisar daqui para frente. — Seu Alfredo não seria melhor o Sr. e o Alexandre fazerem isso? — perguntei. — Vocês vão se sair bem — ele respondeu sem nos deixar alternativas. Terminamos nosso almoço e fomos para a fábrica, meu coração está pulando fora do peito, vou deixar o Alexandre que se vire com tudo, considerando que ele é completamente capacitado a isso. — Boa tarde a todos! — O Alexandre cumprimentou, na sequência eu também os cumprimentei. — Bom pessoal, vou falar sem rodeios, a Império Collins fechou um contrato com a companhia J. Garcia, nesse contrato nós nos responsabilizamos e fornecer a cada três meses trinta mil garrafas dos mais variados tipos de vinhos e espumantes, isso significa que o trabalho de todos vocês se dobrará, contrate mais profissionais se necessário, pr
— Te amo Bianca — ele sussurrou no meu ouvido. — Eu também — respondi e deitei no chão. Ele veio por cima e enfiou em mim deliciosamente enquanto me beijava, adoro sentir os lábios dele tocando os meus, sua barba me pinicando me excita ainda mais. — Gostosa — ele resmungou. — Goza comigo amor. Ele ficou de joelho no chão, abriu minhas pernas, tendo uma visão panorâmica de toda minha região íntima, passou a mão no meu sexo, enfiou em mim de novo e acelerou os movimentos, trazendo um formidável orgasmo a nós dois. Nos vestimos e fomos dar uma volta na fazenda antes de anoitecer, saímos abraçados. — Lembra a primeira vez que você veio aqui nessas plantações de uvas? — perguntou sorrindo e já me deu um beijo no canto da boca. — Claro que lembro, nunca vou esquecer — respondi. Ele me pegou no colo e caminhou em meio as plantações. — Eu te amo Bianca — gritou e me beijou. Esse homem é incrível, a cada dia me surpreende mais, passamos a tarde toda andando, depois voltamos para a ca