— Tome o café da manhã.

A voz dele estava um pouco fria e rígida, claramente irritado com a indiferença de Solange para com ele.

— Agora estou sem apetite, como mais tarde. Volte ao trabalho.

A raiva que Yago vinha reprimindo desde antes finalmente explodiu. Ele a olhou friamente, com tom de acusação:

— Você está sem apetite ou é porque me viu e, por isso, perdeu a fome?

Solange franziu levemente a testa.

— Eu não quis dizer isso.

— Eu acho que foi exatamente o que você quis dizer. Ontem à noite, a vovó pediu para você ir à antiga mansão. Por que mentiu dizendo que estava jantando com colegas de trabalho?

Se ele não tivesse percebido algo estranho e ligado para Fernanda, talvez até agora não soubesse que ela havia o enganado.

Solange abaixou o olhar, com a expressão tranquila, e disse:

— Eu só não queria que você se preocupasse.

Yago soltou uma risada fria.

— Solange, não me trate como um idiota. Você realmente estava preocupada comigo ou tem medo que eu jogue Walter na fogueira?

Ela r