Será que vem aí? 👀 Elise vai realmente abrir seu coração para Malachi? Expectativa!!!!! Se estiver gostando do romance do nosso casal, não esqueça de seguir, curtir e comentar. Seu apoio é uma motivação!
Um encontro. — Já decidiu aonde vai levá-la? — Aiden pergunta, sentado na cadeira em frente à mesa do meu escritório. Levanto o olhar dos papéis em minhas mãos e o encaro. — Estou pensando sobre isso. — respondo e não contenho o sorriso. Elise finalmente aceitou, e o lobo dentro de mim está exalando satisfação. Vi o quanto ela lutou internamente, ponderando se deveria ou não aceitar meu convite, até que me surpreendeu ao dizer sim. Consigo sentir que ela guarda muito dentro de si, como se erguesse barreiras a cada tentativa minha de me aproximar. A curiosidade sobre minha parceira só cresce, assim como o frenesi que me domina sempre que a vejo. Tudo em mim se rebela na sua presença. Quero marcar sua pele da maneira mais profana possível, levá-la à loucura com minha boca e língua até que me confesse seus segredos. — E quando vai contar a ela que não é um homem comum? Suspiro. Não há uma resposta simples para sua pergunta, e, sinceramente, nem sei como Elise ainda não ouviu
Encontro com Malachi Olho meu reflexo no espelho, tentando me reconhecer. Apesar da raiz do cabelo estar crescendo — precisarei retocá-la em breve — sinto-me diferente. Bonita. Ana me emprestou um vestido preto e sandálias de salto baixo. Fiz um coque com alguns fios soltos, passei rímel nos cílios e finalizei com um batom vermelho. Não é muito, mas o brilho nos meus olhos transforma completamente o visual. Estou ansiosa para o encontro com Malachi. Depois que aceitei, ele me acompanhou até em casa. Não conversamos, e ele respeitou meu silêncio. Assim que entrei no prédio, ele se afastou sem dizer nada. Agora, quatro dias depois, estou prestes a vê-lo novamente. Eddie me deu uma noite de folga, garantindo que não me demitiria por tirar um tempo para mim. Ele tem sido um bom chefe e, desde que inesperadamente aumentou meu salário, as coisas melhoraram. Não preciso mais contar cada centavo para pagar o aluguel ou comprar mantimentos. Ainda uso meu dinheiro com cautela, mas cons
Encontro ll É indescritível o que sinto ao ver Elise sair do prédio onde mora. Algo incomum toma conta do meu peito, e a certeza de que ela me pertence se impregna em todo o meu ser. Seu perfume, o corpo pequeno, que parece ter sido feito sob medida para se encaixar no meu, os olhos que refletem a dúvida que carrega dentro de si, os lábios vermelhos e sensuais que se entreabrem quando nossos olhares se cruzam. Ela usa um vestido preto justo, destacando seu corpo magnífico, sua pele pálida e de aparência macia, e os cabelos presos, deixando à mostra seu rosto lindo e perfeitamente delineado. Conforme se aproxima, noto a raiz dos cabelos mais escura, sugerindo que seu loiro não é natural, o que atiça minha imaginação para descobrir a cor verdadeira. — Malachi — cumprimenta com um breve sorriso. Encurto a distância entre nós e me abaixo, beijando seu rosto. O contato é rápido, mas ainda assim um ronronar escapa do meu peito, o lobo dentro de mim clamando por mais. — Está linda, E
Por um instante, jurei ter visto os olhos de Malachi brilharem em vermelho. Seu rosto ficou tomado pela fúria, e, ao mesmo tempo em que senti um calor estranho pela sua defesa, me arrependi de ter falado sobre o meu passado. Sinto-me inibida de me abrir com esse homem que mal conheço. Estar ao seu lado me deixa confortável, como se eu o conhecesse há anos. É estranho, porque raramente confio em alguém depois de tudo o que aconteceu. Na verdade, desde que conheci Trevor, convivi com poucas pessoas, e nenhuma delas era alguém decente. Me pergunto constantemente como pude ser tão idiota. Talvez eu tenha me deixado levar pela falta de afeto que marcou toda a minha vida. Crescer em um orfanato molda uma criança, revolta um adolescente e j**a um adulto ferrado e inseguro no mundo. É complicado. Há momentos em que sinto que não sei nada sobre a vida, nem sobre a humanidade. O garçom deixa a comida sobre a mesa, e meus olhos se arregalam. É... diferente. Tem sashimis de salmão, algo que
— Você parece feliz, menina. — Eddie comenta ao parar ao meu lado, secando uma caneca com o pano jogado sobre o ombro.Dou um sorriso e dou de ombros.— A folga que você me deu pode ou não ter sido bem aproveitada. — respondo, arrancando uma gargalhada dele.— Bom pra você! — Ele dá um tapinha leve no meu braço. — Resolveu dar uma chance para o alf... — Ele se interrompe, pigarreia e corrige. — Para o Malachi?— Como sabe disso? — Estreito os olhos para ele.— Todo mundo aqui percebe a tensão entre vocês quando conversam. — Desconversa, desviando o olhar.Um cliente interrompe a conversa, e deixo pra lá. Malachi é um frequentador assíduo da Taverna, então não é surpresa que tenham notado algo enquanto conversávamos. Pelo que percebi, muita gente o respeita — seja lá o motivo.Depois que saímos do restaurante, conversamos sobre coisas banais até ele me levar para casa. Não houve grandes gestos, e sua relutância era evidente. Malachi está me deixando ir no meu ritmo, respeitando
O comando de um Alfa.É difícil acreditar que, depois de 50 anos, estou enfrentando um problema tão grave na alcateia. Luan matou um humano na noite passada após descobrir que sua parceira predestinada, também humana, já era casada.Luan surtou, perdeu o controle sobre seu lobo com a simples ideia de que seria renegado. O resultado foi desastroso: matou o marido de sua predestinada e não voltou para o vilarejo. A cidade está um caos, o conselho humano quer um posicionamento, e isso com certeza vai foder com todo o progresso que construí.Agora, estou frente a frente com Luan, um lobo cinza com postura selvagem, depois de me transformar na frente de Elise. Tudo o que eu queria era levá-la para casa em segurança. Não era assim que eu queria que ela soubesse sobre meu segredo e a existência da alcateia. Pela primeira vez, desde que me tornei alfa, terei que punir um dos meus.Luan rosna ferozmente, desafiando-me, esquecendo completamente que está diante do alfa. Ergo-me em toda minha
Confronto e verdades.Ana me encara de olhos arregalados do sofá quando entro com Malachi sem camisa atrás de mim. Entendo que é impossível não encarar seu peitoral e braços definidos, e isso me irrita ainda mais. Toda a situação é uma loucura; me sinto como a Alice quando caiu na toca do coelho e pensou que estava pirada.Não posso — ou consigo — acreditar no que aconteceu... É demais para minha mente processar.— O que está acontecendo? — Ana pergunta preocupada e se levanta.— Malachi tem algumas explicações para dar — respondo e, como disse antes, deixo o número de emergência discado. — Melhor se sentar, Ana.Sento-me perto dela. Encaramos Malachi, que continua em silêncio e em pé, com os braços cruzados contra o peito. O cretino é delicioso; nem no meu momento de surto consigo ignorar esse fato. Meu corpo começa a aquecer à medida que o observo. Uma tensão se constrói em meu ventre, e fica difícil respirar tranquilamente. A atração é mais forte, e nem mesmo vê-lo se transmuta
Fatalidade.Assim que entro no vilarejo, sou recebido por Kiran. A expressão desolada em seu rosto me diz que a noite está longe de terminar. Uma onda de apreensão me domina após a conversa com Elise e sua amiga. Tudo desmoronou rápido demais, jogando sombras sobre a confiança e a alegria que havíamos reconstruído desde nosso primeiro jantar.Meu irmão me segue até em casa. Enquanto caminho, o caos da alcateia reverbera ao meu redor — murmúrios agitados, rostos contorcidos de raiva. Algo está fora de controle. O desequilíbrio paira no ar e me corrói por dentro.Entro em casa, transformo-me de volta e vou direto ao guarda-roupa para me vestir. Assim que Kiran entra, a pergunta explode da minha boca:— O que está acontecendo?— Luan se foi. — A resposta vem com uma voz sombria e pesada.— Como assim? Para onde? — questiono, a irritação misturada ao desespero.— Ele está morto, irmão. Encontramos ele na mata, em forma de lobo. Morreu como um cachorro envenenado. — As palavras de Ki