Capítulo 167
As questões com Isabelly, os problemas com o avô, o trabalho e também Marcos e Juliana, realmente eram muitas as coisas pressionando Sílvia a ponto de quase colapsar.

Mas agora, ela nem mesmo tinha o direito de enlouquecer.

Completamente sozinha; se caísse, quem estaria lá para ajudá-la a se levantar?

Ninguém.

Absolutamente ninguém.

Ela só tinha a si mesma.

Os dedos finos de Sílvia seguravam o volante enquanto, do outro lado da linha, se ouvia a voz indiferente e fria do homem:

- Sílvia, você não acha que está sendo ridícula?

Seu peito parecia ter sido preenchido com um balde de água do mar, dolorosamente inchado.

No segundo seguinte, a fria transmissão eletrônica trouxe as palavras sem emoção de Marcos novamente:

- Você tem cinco minutos para subir. - Após dizer isso, a ligação terminou completamente, deixando apenas um tom de ocupado.

Sílvia baixou os olhos para a caixa ao seu lado, onde o crucifixo dado por seu avô se encontrava no topo.

Havia também uma etiqueta com a escrita de se
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