Nikolai.
Toquei o meu rosto e respirei fundo, passando o barbeador no rosto e me livrando dos pêlos grande e grossos que cresciam na minha bochecha.
Ouvi uma batida alta na porta do meu quarto e ignorei, terminando de retirar a espuma de barbear no meu rosto.
Um Dimitry com os cabelos desgrenhados e rosto sorridente entrou no meu quarto como um furacão, fazendo com que eu me assustasse e acabasse cortando a minha bochecha.
— Porra, Dimitry. — Murmurei, vendo o pouco sangue escorrer pelo meu rosto. — O que você está fazendo na minha casa a essa hora?
— Não que seja da sua conta. — Ele encostou no batente da minha porta. — Mas a Lindy acordou.
Dei um sorriso aberto para ele e o abracei fraco, dando dois tapas frac
NIkolai.Conferi as balas da arma que estava em minhas mãos pela quinquagésima vez seguida. Estava nervoso, batendo o pé e tentando gritar ordens.O avião havia pousado a pouco mais de duas horas, tinha medo de estarem esgotados, mas na verdade, estavam acelerados e de olhos bem abertos.Engoli um copo de Whisky e senti o líquido queimar a minha garganta e aquecer todo o meu corpo de uma vez.Eu estava nervoso e cansado, a alguns dias eu não dormia e me perguntava sempre quando tu isso acabaria. Eu queria estar em êxtase.- Estamos quase prontos, quer beber um café? - Dimitry perguntou, se sentando ao meu lado.Pensei na possibilidade, a dias eu mal comia direito. Beliscava coisas aqui e ali, mas sempre que me sentava a mesa pra jantar, não conseguia comer. O lugar dela estava vago, assim como todas as outras vezes durante esse mês.Passei a
Nikolai.O corredor era extenso e escuro, além de um pouco sujo. A arma estava me punho e destravada, eu mantinha os dedos no gatilho. Qualquer movimento e eu não pensaria duas vezes antes de atirar em alguém — seja lá quem fosse.Os homens atrás de mim andavam andavam a passos vagorosos, olhando para os dois lados e mirando para todas portas.Uma porta um pouco desgastada foi vista ao fundo, olhei para trás e apontei com dois dedos na direção.Quando cheguei até girei a maçaneta e empurrei a porta, sem sucesso. Estava trancada. O lugar estava silencioso, dei um chute forte na porta, fazendo-a cair para dentro e voar escada a baixo.O barulho ecoou pelo lugar escuro e com cheiro de umidade. A única luz presente vinha de pequenas
Nikolai.A enfermeira terminou de fazer o último ponto no meu braço e deu um sorriso fraco, pegando uma faixa e o enfaixando por completo.Gemi um pouco sentado sobre a maca e encarei o lugar branco, com paredes longas e extensas.Ainda estávamos na Itália — era um risco, mas um que eu precisava correr. Eu não podia viajar por aí com uma bala enfiada no meu ombro.Em um acordo com Giovanna, uma recém viúva, ela me garantiu que nos deixaria fugir e depois não garantiria nada — nem mesmo que seus filhos não pediriam vingança.Talvez, se eu tivesse um pai bondoso, eu tivesse o mesmo sentimentos que os bastardos, mas não tinha e não ligava para a saúde de Vladimir o suficiente, eu mesmo o matei, afinal.Quando terminamos, fomos deixados sozinhos dentro do quarto do hospital. Ava estava sentada em um dos cantos,
“Eu estou cansado! Cansado de toda a desgraça de Vladimir voltar para me assombrar. Ele me jogou na lama!” —Nikolai.— x —Nikolai.Ava me deu um sorriso fraco e passou a mão na barriga enquanto engoli um copo de iogurte e um bocado de cereais da Nesquik.Suas pernas estavam dobradas e suas costas apoiadas na cabeceira da cama, enquanto encarava a televisão atentamente.Suas mãos acariciaram a sua barriga um pouco maior agora — em seus belos quatro meses de gestação. Ela pegou o controle remoto e trocou os canais, suspirando frustrada.— Não consigo achar nada de bom nesses canais russos. — Ela fez uma careta.
Nosso beijo estava mais rápido agora, enquanto uma das minhas mãosalisava a sua cintura e apertava o seu quadril com certa força, enquanto a outra apoiava o meu peso para um dos lados do seu corpo.Não queria colocar meu peso na sua barriga.Desci os beijos para o seu pescoço, mordisquei, lambi e suguei, vendo-a arfar levemente e me puxar para beija-la novamente.— Me fode, amor. — Pediu manhosa, arranhando levemente o meu abdômen e descendo a sua mão para a minha cueca box. — Por favor, eu tô morta de saudades.Respirei fundo, descendo a mão para a sua calcinha e acariciei o seu broto levemente, vendo-a se contorcer um pouco. Enfiei dois dedos e fiz alguns movimentos de vai-e-vem, antes de a posicionar de lado.Minhas subiram at&ea
Nikolai.Ava apertou os meus dedos sobre a mesa e piscou algumas vezes encarando Briana que mantinha a criança presa no sofá.— Bom, afinal, o que vieram fazer atrás de mim? — Perguntei, piscando algumas vezes.Estávamos a dez minutos sentados e nos encarando. Não entendia o que eles estavam fazendo aqui e muito menos Ava.Seus olhos piscavam enquanto ela mantinhas uma das mãos embaixo da barriga e pressionava os lábios.O filho do meu primo — ou irmão, era uma criança um tanto enérgica e me fez imaginar que, daqui a alguns anos, eu provavelmente vou ter duas dessas correndo pela minha casa.Umideci os lábios e franzi a testa, suspirando alto.— Bom, como você sab
— Então, nós somos irmãos? — Ele perguntou, passando a mão nos cabelos e piscando algumas vezes.— Sim, aparentemente. — Eu Murmurei.— E Dimitry e Mikhail? — Ele indagou, ainda chocado demais com a notícia.— Somente Dimitry, Mikhail é filho de Vladimir. — Respondi a sua pergunta.Era difícil para mim assumir alguma coisa assim para eles. Eu não contei a ninguém sobre isso ainda, nem mesmo ao meu irmão Dimitry.As coisas aconteceram tão rapidamente que nunca tivemos tempo de conversar sobre isso direito.Bom, em parte ele sabia de toda a verdade, mas somente eu havia corrido atrás de ouvir o terceiro lado da história e nunca tinha ido esclarecer tudo isso para o meu irmão — e eu me arrependia muito disso.— Eu nunca pensei que.. — Ele disse, mas parou no meio da frase.
Estacionei o carro na frente do carro e tranquei a porta, guardando as chaves no bolso. Os dois seguranças desceram em seguida, me seguindo para dentro do prédio.— Me esperem aqui. — Avisei, entrando no extenso corredor.A sala do conselho estava exatamente como eu me lembrava. Um pouco melhor e mais organizada, mas ainda assim, igual a alguns meses atrás.Era incrível como tanta coisa aconteceu em menos de um ano — inclusive, dois filhos.Empurrei a porta de madeira e me sentei em uma das cadeiras, ignorando todos os homens a minha volta. Estava cansado.— Bom, vamos começar a reunião. — Um dos homens falou.Qual era mesmo o nome dele? Ivan Nikolaev.— Não podemos, temos que esperar o meu irmão. &mdash