— Argos! — Gritou Ronald de dentro do carro. — Rápido, temos que sair daqui.Morgan sentou no banco da frente e Argos sentou atrás com Pietra, Leonel e Megan em seu colo.— Princesinha, já acabou... Fale comigo!Megan virou o rosto para o peito de Argos e chorou, ela foi assim quase o caminho todo, estava também com a mão dada a Pietra, cumpria a missão que lhe foi passava, proteger o bebê do soldado.Assim que chegaram, eles desceram do carro, e Marcela queria pegar a filha.— Megan vem! Está tudo bem querida vem comigo...Ela não soltava Argos, Carlos apareceu na porta e colocou a mão nas costas dela.— Meg? — Ele a chamou.Ela passou para o colo do pai chorando.— Vou cuidar dela e você e Morgan me pagam por isso.Carlos estava com muita raiva,as não podia demonstrar na frente de Megan. Ele e Marcela subiram com a menina a colocaram na cama. Marcela deitou do lado dela, a menina se virou para a mãe e adormeceu.Carlos foi até a escada e chamou todos para conversar, excet
— Peraí, Dayse onde você está?— No apartamento do meu pai, estou na Escócia.— Tem notícias do Adam? — Perguntou Suzan.— Por hoje podemos não falar dele? Logo partirei para o Brasil, já conversei com a Violeta sobre isso, acho que o Adam é passado.As mulheres na casa se entre olharam e mudaram de assunto.— Pietra, fala da sua gravidez, você está linda, quase não aparece a barriga, mas está ótima. — Disse Marcela.— Está tudo tranquilo, estou torcendo por uma menina, vejo a relação do Argos com a Meg, acho que ele também quer ter uma menina. — Pietra disse sorrindo.— Você já pensou em nomes? — Perguntou Dayse.— Se for menino será August, se for menina Laysa.Suzan começou a rir incontrolavelmente.— Que foi Suzan? — Perguntou Violeta.— Coitado do meu irmão, terá que encher a casa de crianças para você ter todos os meses do ano.Elas riram do comentário. — Bom, o mês de Maio já sou eu, faltam 11.— Pietra, do céu! você está brincando, né? Eu já passo um aperto com um
Argos e Pietra Confiança.As mulheres levantaram e foram cuidar da comida e da casa, Ronald foi com Suzan para a casa da família Hiss, ele não queria levar a esposa, mas ela sentia que seu comentário causou uma briga entre o irmão e a cunhada e ela não queria isso.Quando Suzan chegou Pietra e Violeta estavam no escritório fazendo a aula da faculdade, Marcela estava na cozinha.— Suzan, não esperava te ver, estou fazendo o café, os homens não dormiram quase nada...— Oi Marcela, eu precisava vir, acho que ontem eu falei o que não devia e a Pietra ficou furiosa. — Suzan disse e sentou na mesa da cozinha.— Foi meio tenso, mas eles se entenderam, Argos foi dormir um pouco e Carlos também, os únicos acordados são Danilo e Marcos, ah e o senhor Blink, esse acordou antes de mim, está sentado na mesa esperando o café.Marcela colocou a mesa com a ajuda de Suzan, serviram o senhor Blink e pretendiam se retirar.— Senhora Hiss. — Ele chamou colocando a xícara de café de lado, pegou o
Argos e Pietra Leonel BlinkArgos arrumou algumas coisas no carro, Ronald e Marcos voltaram a mansão Blink para pegar algumas coisas da família. Morgan os ajudou e depois seguiu para Escócia, para o apartamento que Dayse estava.— Não vou me despedir de você, se eu piscar estará aqui de novo. — Disse Carlos.— Para de graça meu irmão, voltarei apenas quando minha filha nascer!— Já aceitou a ideia?...— Se eu falo que será um moleque, a Pietra se irrita...— Ela te faz comer na mão dela. — Carlos ria de como o amigo ficava bobo perto da esposa.— Tio... — Megan saiu da casa e abraçou Argos.— Princesinha, já estou feliz só de ouvir sua voz e logo estarei de volta, não estou muito longe agora, poderei vir te visitar.— Não disse? Nem pisquei e você já está falando em voltar. — Carlos zombou.Ele deu mais um abraço em Megan e depois em Carlos, entrou no carro no banco do passageiro, atrás estavam Leonel e Pietra, Ronald foi guiando o carro.A casa de Pietra não era uma mansão
Argos foi para o quarto, ele primeiro observou Pietra dormir, pensou que estragaria o dia dela com a notícia ele acordou a esposa gentilmente.— Pietra, bom dia meu amor!— Bom dia soldado, que horas são? — Ela disse bocejando ainda de olhos fechados.— É cedo, mas tenho que falar com você.— Hummm, me acordando soldado? Pensei que já estava satisfeito de ontem.— Pietra o assunto é sério. — Argos disse quase em um sussurro, mas o tom de seriedade estava aparente.A frase pareceu despertá-la por completo, ela passou a mão no rosto e sentou na cama, Argos estava ajoelhado no chão, ele se levantou e sentou junto a ela.— Argos, o que aconteceu? Está me assustando...— Pietra, você não está sozinha. Lembre-se disso.— Argos, fala de uma vez. — A voz de Pietra já pareceu embargada, seus olhos denunciavam o choro, ela já sentia qual seria a notícia.— Seu avô Pietra... Ele se foi, se foi pra sempre.Pietra chorou alto e Argos a abraçou, sabia que não tinha como acalmá-la, mas ir
MESES DEPOIS....Morgan passou um bom tempo no Brasil, levou Dayse com ele e lá puderam resolver os problemas que separavam o casal. Morgan achava Adam despreparado para ser um marido, um pai e um dia um chefe, ele pediu ajuda a Argos, pediu que ele treinasse Adam até o dia do casamento.Morgan e Adam chegaram a casa de Argos e foram recebidos pelo casal na porta. Pietra estava no sétimo mês da gestação, logo teria sua menina nos braços.— Argos, como havia lhe falado preciso que treine o bosta do meu genro, espero que em no máximo dois meses ele seja um homem para se casar com Dayse.— Farei isso com gosto, passarei todo conhecimento que tenho a você rapaz, Dayse merece que esteja preparado para ela. — Disse Argos apertando a mão de Adam.— Argos, eu agradeço a sua disposição em fazer isso, eu faço qualquer coisa pela minha Dayse.— Adam, me dá um abraço! Espero que meu marido não pegue muito pesado com você. — Disse Pietra divertida.— Senhora Pietra, eu já aguardo o contrá
Uma mulher de meia idade desceu do carro, usava óculos escuros e uma bolsa grande pendurada no braço, usava um conjunto social vinho e pérolas no pescoço, tinha o cabelo castanho quase preto. Pietra bateu na porta do lado de dentro, estava tentando falar com Argos.Ele não se moveu e a mulher não disse nada, apenas abaixou um pouco os óculos e sorriu. Pietra abaixou o vidro.— Argos, é a minha mãe!— Quem? — Ele ficou surpreso, Pietra não falava com a mãe desde que saiu do hospital quando foi atacada em casa, na época a mãe se recusou a recebê-la.Ele fez um gesto com a mão e os seguranças se dispersaram, guardou a arma na cintura e abriu a porta do carro, Pietra saiu ainda com Laysa nos braços e parou junto a Argos.— Filhinha quanto tempo? — Ela se aproximou e apertou a bochecha de Pietra, parecia reencontrar uma criança.— Oi mãe, o que faz aqui? — O tom era pesado, parecia que o reencontro não seria fácil.— Queria te ver, faz séculos que não tenho notícias suas...— Senho
Pietra resolveu não insistir, deixaria essa conversa para outro dia.Já na mansão, Argos pôde assumir uma forma mais calma e ficar com a filha nos braços, a menina dormia e ele estava com ela no colo.— Você vai acostumá-la mal, a deixe no berço.— Meu amor eu quase não a peguei por estar fazendo sua segurança, agora que pude ficar um pouco com ela.— Não se preocupe na hora de trocar a fralda eu te chamo.Argos sempre fugia nessa hora, fazia tudo pela filha, mas deixava essa parte para mãe.Ele colocou Laysa no berço e a cobriu, saiu do quarto abraçado a esposa.— Quer ver um filme ou algo assim? — Ele perguntou.— Argos, quem foi Antonella?— Pietra...— Desculpa, mas o nome não sai da minha cabeça.— Um dia te conto, mas eu preciso estar preparado para isso. Nunca pensei que teria que entrar nesse assunto.— Alguém além da minha mãe sabe quem ela foi?— Sua mãe acha que sabe de alguma coisa, mas não sabe de nada, os únicos que sabem de toda história sou eu e Carlos. Va