Carlos não podia acreditar, sabia que Danilo era inteligente, mas não pensou que teria a capacidade de planejar algo assim.— O que deu errado em seu plano? — Perguntou o soldado.— Três pontos eu acho. — Danilo se sentou de frente para o pai e Argos ao seu lado. Carlos percebeu que Danilo tinha preferência pelo soldado, se dava melhor com Argos do que com ele. Isso o deixava triste, mesmo que aquele soldado fosse seu amigo de infância, queria a amizade e o carinho do filho.— Danilo eu ainda custo a acreditar que você tenha planejado tudo isso, sei que é um garoto esperto, mas tem certas coisas nessa história que não condizem com a sua idade. — Disse Carlos.— Primeiro, me desculpa meu amigo. No momento que Marcela falou do beijo, pensei que você não se lembrava do nosso acordo, perdi a cabeça. — Disse Argos.— Com você me acerto depois soldado.— Danilo é inteligente demais Carlos, se ele diz que o plano foi dele, eu acredito. Além do mais ele não mente.Carlos o encarou e olhou o f
Assim que a porta se fechou Carlos se voltou para Argos.— Agora somos eu e você soldado. — Carlos estendeu a mão para Argos, que aceitou o cumprimento.— Não quebrei nosso acordo, o beijo? Sim, de certa forma eu a forcei e ela não me perdoou por completo ainda. Mas fizemos o acordo após aquele incidente, jamais o trairia. Mas tendo em vista tudo que aconteceu, penso em ter uma família e Danilo não aceitará outra mulher na posição de mãe.— Você está dizendo que vai tentar conquistá-la? Que a quer assim como eu a quero? — Argos se sentiu traído, nunca viu Carlos quebrar um acordo por mais complicado que fossem os termos, essa era a primeira vez que ele o fazia e justamente com ele, Argos levantou para sair, sua conversa já havia ido longe demais.— Argos! Eu a quero, gosto da presença dela aqui, sei que você a viu primeiro, mas se dependesse de você ela estaria morta agora. Acho que o que sente vai passar.— Não vou discutir isso com você, só digo que não desisti e não vou apenas abri
Carlos deu banho em Megan e Danilo, na verdade só os deixou no banheiro por um tempo, eram grandes, sabiam fazer a higiene sozinhos. Foi até o escritório, fez ligações e pediu para Argos providenciar o jantar para todos. Chamou as crianças na cozinha e lhes deu de comer. Todos ficaram surpresos quando ele pediu ao soldado que levasse o jantar de Marcela, principalmente porque Argos sorriu e agradeceu.— Marcela, trouxe seu jantar. — Ela se ajeitou na cama e Argos colocou a bandeja em seu colo, ele pretendia dar a comida em sua boca, mas ela não deixou.— O que pensa que vai fazer?— Te alimentar...— Deixe aqui, posso fazer isso sozinha! - Marcela não o queria perto.— Princesa, algum dia vai me perdoar?— Primeiro, não quero que me chame de princesa, e não sei se consigo te perdoar, me incomodei quando Carlos me beijou, mas se tivesse sido você... Não me incomodaria.Argos pôde notar que houve em algum momento um sentimento por parte de Marcela, e era por ele e não por Carlos, mas ag
Carlos tirou a camisa e a bermuda que colocou depois de sair da piscina com Marcela nos braços. Ela estava de cabeça baixa enquanto ele se despia, mas mesmo de canto de olho reparou no seu corpo, ele não era um homem pequeno, ficou ainda mais vermelha com o pensamento, a beleza de Carlos estava ali totalmente a mostra a sua frente.Carlos entrou na banheira e fez com que ela encostasse em seu peito, Marcela suspirou como quem finalmente descansa. Carlos manteve as mãos nos ombros de Marcela, sentia o cheiro de seus cabelos e em alguns momentos acariciava suas costas.— Carlos... Como Danilo está?— Visivelmente chateado, com Argos e com ele mesmo. Quero ajudá-lo, mas penso que se eu for brando agora depois ele pode fazer algo pior, acho que ele ainda não tem noção de tudo que fez.— Entendo e concordo. Danilo sempre cuidou da irmã desde que ela nasceu, quando meu marido morreu ele passou a cuidar de mim também, vistoriava a casa, separava as contas para eu pagar e até se arriscava na
No dia seguinte Carlos acordou e gostou de tê-la em seus braços. Beijou sua testa e desceu para fazer o café, alguns minutos depois Danilo apareceu com Megan na cozinha.— Bom dia pai!— Bom dia meu filho, terá que ser rápido no café hoje, pretendo levá-los para sair.— Mas e a minha mãe? Posso perguntar como ela está? Ou quem ficará com ela?— Sim Danilo, pode perguntar dela. Ela passou bem a noite, está dormindo ainda, e não se preocupe, Argos ficará com ela.— Mesmo depois de tudo confia nele?— Argos salvou minha vida mais de uma vez, nos conhecemos desde que tínhamos a sua idade. — Ele disse isso e fez cócegas na menina que sorriu.— Pai... Onde dormiu?Carlos riu com a pergunta. — Você diz que não entende certos assuntos, mas sei muito bem qual a sua pergunta... Dormi em meu quarto ao lado dela, mas não a desrespeitei, se quiser confirmar permito que suba, mas falará da porta, não tem permissão para entrar.— Onde vamos?— Isso é uma surpresa, mas posso dizer que tenho que corri
Carlos saiu e pegou Megan, a deixou na cama com Marcela. Argos ainda estava na sala quando desceu.— Dê um tempo a ela, é só disso que ela precisa. — Carlos disse.Danilo apareceu e saíram. Carlos estava preparando uma surpresa para Marcela, queria dar mais conforto aos filhos e a ela.A casa era espaçosa, haviam cômodos que não eram nem usados, uma pequena reforma ajudaria a trazer esse conforto, as crianças teriam seus quartos e ele privacidade com Marcela, Carlos deixou que Danilo escolhesse a decoração, o menino ainda falou do que precisava ser trocado e que utensílios comprar, a conta não seria barata, mas Carlos não estava ligando para isso.A tarde Argos subiu, parou na porta para ver como Marcela estava.— Posso ver TV? — Perguntou Megan.— Pergunte a sua mãe se ela permitir, eu desço com você.— Eu tentei, mas ela não acorda.Argos entrou no quarto e tentou acordar Marcela, ela estava ardendo em febre e não acordava. Argos saiu do quarto e ligou para Carlos.— Fala soldado! J
Carlos se despiu sem tirar os olhos dela, entrou e a encostou na parede. Ela gemeu em resposta ao sentir o azulejo frio.— Preciso pedir permissão para tudo que pretendo fazer neste momento?— Ai Carlos, assim você me deixa envergonhada, como você mesmo disse não sou uma virgem inexperiente, sei muito bem o que pretende, se eu não quisesse nem entraria, ou já teria levado um soco.Carlos riu da resposta, ele estava ciente que daquela noite não passava, ele iria tê-la como a muitos dias desejava.Carlos a beijou e acariciou seu corpo, Marcela correspondia ao seu toque e se perdia nas sensações que Carlos lhe oferecia. Ficaram um bom tem ali apenas nos beijos e nas carícias quentes.— Vamos para o quarto, já está a muito tempo em pé. — Sugeriu ele.Ele saiu primeiro, e ela pode analisar melhor aquele homem. Ficou vermelha quando seus olhos se encontraram e notou que ele sabia o que ela estava fazendo.— Gosta do que vê? — Carlos perguntou.— Ai Carlos, você faz cada pergunta!— É uma pe
Carlos a beijava apaixonadamente enquanto tocava seu corpo, achava Marcela de uma beleza elegante e sensual ao mesmo tempo, ele usou a mão em sua intimidade, mas não a deixou terminar.— Acho que o nosso banho está pronto... — Ele disse.Carlos terminou de se despir e entrou na banheira, ele estendeu a mão para Marcela que aceitou o convite, ela pretendia sentar na frente dele como tinha feito da outra vez, mas Carlos a parou.— Assim não... De frente pra mim, my honey!Marcela se virou e sentou sobre ele, Carlos a fez se encaixar em seu membro e ela o abraçou. Ele segurou em sua cintura e a guiava nos movimentos, dessa vez ele era mais firme, Marcela estava bem na verdade, ele só a manteve no quarto para preparar a surpresa na casa.Eles chegaram juntos ao ápice do prazer e Marcela suspirou algo em seu ouvido.— O que disse? — Carlos perguntou.— Nada querido... — Marcela disse ainda de olhos fechados.Carlos ficou desconfiado, mas resolveu não insistir no assunto.Marcela passou ain