Livie ao sentir os lábios dele nos seus, se afasta e sem nem pensar, acerta um tapa no rosto dele, deixando claro toda a sua raiva. — Quem você pensa que é? Como se atreve a tocar em mim? Ela encara Mason com seu olhar cheio de fúria e naquele momento ele fica em silêncio, pois não esperava por aquela reação. — Estou tão cansada de pessoas como vocês na minha vida. Sim, eu transei com você, eu fiz tudo que estava a fim de fazer durante aquela semana. Você me fez me sentir livre e para quê? Para na primeira oportunidade me tratar como uma qualquer? Adivinha só, eu não sou uma qualquer, Mason. Ele baixa o olhar se arrependendo pelo seu comportamento, ele deixou a raiva o dominar e descarregou tudo nela, sendo que de todos os envolvidos, ela foi a mais prejudicada, pois não sabia de nada. Livie encara-o se arrependendo por ter se permitido ser livre ao lado dele, pois aquele homem ali na sua frente, é totalmente diferente do homem que esteve com ela naquela ilha. Ela caminha até a po
Na manhã seguinte, ao chegar em seu escritório, Mason observa todos os repórteres na porta, ele suspira pensando em como resolver toda aquela situação. — Sr. Campbell, o que faremos? — questiona Lucius. — Ignore todos e entre no estacionamento. Mason estranha toda aquela movimentação, mas logo que entra em seu escritório e olha as notícias, ele fica paralisado por todas as fotos de Livie e a cópia do contrato firmado com Isaac. — Filho da puta! — xinga, dando um soco na mesa. Mason fica fora de si, sua vontade é ir até o escritório de Isaac e matar ele. Em cada site que ele entra, as notícias são escandalosas. Isaac informou que foi coagido por Livie e Mason a assinar aquele contrato, enquanto ela se divertia com seu amante. Ele pega seu celular e efetua uma ligação. — Eu sabia que você me ligaria — diz Oliver ao atender — As coisas estão feias, hein, meu amigo. — Oliver, eu vou matá-lo! Como ele teve coragem de fazer isso com ela? — Mason baixa a cabeça, lembran
Livie acorda próximo do meio-dia. Ela sente sua cabeça girar ao sentar-se no sofá e dá um leve sorriso ao avistar todas as garras no chão da sala. — Droga, acho que exagerei! — resmunga, levantando-se e indo até o banheiro tomar um banho para se recompor. Ela fica longos minutos debaixo do chuveiro, sentindo a água percorrer seu corpo, enquanto lentamente vai se livrando daquela ressaca. Ela sai do banho, sentindo-se renovada, decidida a resolver a sua vida. Livie prepara um café, coloca uma música e canta junto, e deixa de pensar em todos os seus problemas. Ela senta-se em frente ao balcão com a xícara na mão e vai checar se Elie lhe respondeu. Ao abrir as mensagens, ela deixa a xícara cair no chão e leva a mão à boca, com a quantidade de mensagens ofensivas que ela recebeu de muitas das pessoas do seu ciclo social. — O que está acontecendo? — questiona-se, e ela encara seu celular tocar e ignora, pois não quer falar com seu pai, sem saber o que está acontecendo. Livie
Livie sai apressada da empresa, ignorando todos os flashes e microfones no seu rosto. Ela tem mais uma pessoa para confrontar, então dirige até o apartamento dela. Livie toca sem parar a campainha, Elie anda de um lado ao outro, não tendo a pretensão de abrir aquela porta. — Anda Elie, abra essa porta! Tenha a decência de me encarar — grita, tocando a campainha, em seguida, começa dar tapas enfurecida na porta. — Livie, por favor! — implora Elie. — Por favor, digo eu! Abre a porta, você me deve isso! — repete sem paciência. Enquanto Elie segue andando de um lado ao outro, ela suspira e toma coragem para abrir a porta. Ela encara o olhar de Livie por poucos segundos, baixando seu olhar em seguida — Como você teve coragem de fazer isso comigo? — Deixe-me explicar, Livie, por favor! — O que você tem para explicar Elie? Como você pôde me trair? Como você pegou anos de amizade e jogou fora? Por que você fez isso? — Eu não queria, eu juro que não queria, mas eu não tive escolhas
Mason não acredita que ela teve coragem de bater à porta na cara dele. — Livie, não estou brincando. Abra isso. — Ordena, irritado. — Vá embora, Mason. Não estou com paciência para outra conversa. — Abra a porta. Temos negócios para tratar. — Já disse que não posso pagar agora. Se isso é um problema, me processe. — Não me faça perder o controle, Livie! Não é uma boa ideia. Abra a maldita porta! É a última vez que peço, na próxima, eu arrombo. Livie fica em silêncio. Mason aguarda impaciente diante da porta. Quando está quase perdendo a paciência, ela finalmente a abre e o encara. — Sr. Campbell, boa tarde! A que devo a "honra" da sua visita? — questiona, sarcástica. — Pelo amor de Deus, pare com isso, Livie! Temos muitos problemas. Por que age como uma adolescente idiota? — Lidar com idiotas exige idiotice. O que quer? — Resolver todos esses problemas! Como está lidando com isso? — Por que importa? — Pare de agir assim, estou preocupado!
Livie volta do quarto, usando um terninho vermelho, com uma camisa branca por baixo e um salto alto preto. Mason observa-a de baixo acima, até encontrar o olhar dela. — Estou formal o suficiente para você? Ou devo tentar novamente? — questiona, sarcasticamente. “Mason, controle-se!” — pensa, tentando esconder o enorme desejo que está sentindo naquele momento. — Mason? Está tudo bem? — Tudo ótimo! Você está perfeita assim, podemos ir! Mason abre a porta e sai apressado do apartamento, pois mais um minuto ali dentro, seria o suficiente para perder o controle. Livie segue-o até o carro. Ao avistá-los, Lucius desce do carro e abre a porta para eles. Por boa parte do trajeto até a empresa, eles vão em silêncio, enquanto a todo momento Mason se pega encarando-a. — Qual o próximo passo? — pergunta Livie, quebrando o silêncio. — Resolvemos toda essa bagunça que nos encontramos. — Como? — Paguei para você não questionar, apenas para seguir as minhas ordens, sem pergunt
Diante daquele inesperado pedido, parece que o tempo parou naquela sala de reunião. Em seu escritório, ao ouvir as palavras de Mason. Isaac tem um ataque de raiva e destrói tudo que enxerga na sua frente, seus gritos de raiva ecoam para fora da sala, deixando os funcionários desconfortáveis. — Como ela se atreveu a fazer algo assim? — Resmunga, cheio de raiva. — Ela não perde por esperar, eu vou dar um jeito de acabar com a vida deles! Ninguém rirá de mim. Isaac não é o único, que estava atento aquela coletiva. Em algum lugar fora da Nova Zelândia, a bela mulher segue com a sua rotina de sempre acompanhar as notícias da sua terra natal. E ao se deparar com aquela coletiva, seu coração disparou ao ver o homem que há anos ela não via, mas foi ao observar a mulher que o acompanha que fez seu sangue ferver. — Eu enlouqueci? — questiona, andando de um lado ao outro naquela pequena sala. — Por acaso estou tendo alucinações? — Então enlouquecemos juntos, pois estou vendo o me
Oliver mantém seu olhar fixo em Mason, exibindo um sorriso sarcástico nos lábios. — Parece que alguém está triste! Quer um abraço? — Provoca, levantando-se e aproximando-se de Mason — Não gosto de te ver sofrendo. — Diverte-se, entre risadas. — Vai para o inferno, Oliver! O que diabos você está fazendo aqui? — Estou com um tempo livre, só queria passar um tempo com meu amigo! — Oliver, dá o fora daqui! — Ordena, com irritação. — Mason, não seja assim! Somos amigos há tantos anos! Pode desabafar em meu ombro. — Provoca, arrancando um sorriso de Mason. Mason se dirige ao bar e serve-se de uma dose de uísque. — Quer um pouco? — Sim, por favor — responde, sentando-se confortavelmente em frente à mesa — Quer me contar o que aconteceu? — Não tenho muito para contar, você viu a coletiva. — Eu sei, mas prefiro ouvir de você, gosto da sua voz. — Brinca, com um sorriso. — Oliver, às vezes você age como um adolescente! Pareço estar tendo um bom dia, para lidar com as suas idiotices?