Diante daquele inesperado pedido, parece que o tempo parou naquela sala de reunião. Em seu escritório, ao ouvir as palavras de Mason. Isaac tem um ataque de raiva e destrói tudo que enxerga na sua frente, seus gritos de raiva ecoam para fora da sala, deixando os funcionários desconfortáveis. — Como ela se atreveu a fazer algo assim? — Resmunga, cheio de raiva. — Ela não perde por esperar, eu vou dar um jeito de acabar com a vida deles! Ninguém rirá de mim. Isaac não é o único, que estava atento aquela coletiva. Em algum lugar fora da Nova Zelândia, a bela mulher segue com a sua rotina de sempre acompanhar as notícias da sua terra natal. E ao se deparar com aquela coletiva, seu coração disparou ao ver o homem que há anos ela não via, mas foi ao observar a mulher que o acompanha que fez seu sangue ferver. — Eu enlouqueci? — questiona, andando de um lado ao outro naquela pequena sala. — Por acaso estou tendo alucinações? — Então enlouquecemos juntos, pois estou vendo o me
Oliver mantém seu olhar fixo em Mason, exibindo um sorriso sarcástico nos lábios. — Parece que alguém está triste! Quer um abraço? — Provoca, levantando-se e aproximando-se de Mason — Não gosto de te ver sofrendo. — Diverte-se, entre risadas. — Vai para o inferno, Oliver! O que diabos você está fazendo aqui? — Estou com um tempo livre, só queria passar um tempo com meu amigo! — Oliver, dá o fora daqui! — Ordena, com irritação. — Mason, não seja assim! Somos amigos há tantos anos! Pode desabafar em meu ombro. — Provoca, arrancando um sorriso de Mason. Mason se dirige ao bar e serve-se de uma dose de uísque. — Quer um pouco? — Sim, por favor — responde, sentando-se confortavelmente em frente à mesa — Quer me contar o que aconteceu? — Não tenho muito para contar, você viu a coletiva. — Eu sei, mas prefiro ouvir de você, gosto da sua voz. — Brinca, com um sorriso. — Oliver, às vezes você age como um adolescente! Pareço estar tendo um bom dia, para lidar com as suas idiotices?
Oliver continua encarando Mason, que parece perdido em seus pensamentos. — Você me escutou Mason? — questiona, tirando Mason de seus pensamentos. — De jeito nenhum, você não irá se aproximar dela. — Levanta-se, tentando controlar sua raiva. — Mason, você não conseguirá me impedir! Eu disse que cobraria e você faria o que eu quero. — Você está maluco? Como se atreve a tratar ela feito um objeto? — Não foi o que você fez? Quando decidiu negociá-la com o escroto do marido dela? Por que eu não posso? É apenas uma mulher Mason! Mason caminha até Oliver e segura pelo paletó, deixando evidente toda a sua raiva. — Eu disse não, você não se aproximará dela. E essa é a minha resposta final! Oliver empurra-o e passa as mãos no paletó, com um sorriso sarcástico nos lábios. — Por que acha que pode impedir? Ela não é a sua propriedade, eu sou um homem que sempre tem o que quer e você sabe muito bem disso! — Eu disse não, Oliver! Você não vai se aproximar da Livie! Peça o que qui
Livie retorna ao seu apartamento, exausta, mas essa exaustão é principalmente mental. — Como pude pensar que você seria diferente da maioria, só porque me tratou bem por uma semana? Mais uma lição, Livie. Ela entra debaixo do chuveiro, permitindo que a água caia sobre seu corpo, na tentativa de relaxar um pouco. Livie fica ali por alguns minutos, refletindo sobre o que passou pela mente de Mason para acreditar que aquilo de alguma forma a ajudaria. — Isso é tão injusto. Não sei se amaldiçoo o dia em que o Mason entrou na minha vida, ou o Isaac — murmura, desligando o chuveiro e começando a se secar. Em seguida, Livie veste um roupão e seca o cabelo. Ela se joga na cama, sentindo-se desanimada e sem energia para qualquer coisa. As mensagens em seu celular começam a chegar, mas ela evita olhar para elas. A maioria dessas mensagens é de homens de seu círculo de amigos, e ela consegue perceber que a maioria delas tem segundas intenções. — Quando é que esse pesadelo vai acabar? —
A atmosfera da sala naquele momento está carregada, a tensão é palpável no ar e a cada passo que Mason dá em direção a Isaac, a ira em seu olhar se tornava mais evidente.— O que você faz aqui? — questiona Isaac, visivelmente nervoso.— Eu poderia fazer a mesma pergunta, mas não me interessa — responde, parando em frente a Isaac — Você tem apenas alguns segundos para sair daqui!— Você não manda em nada aqui. Meu assunto é com minha esposa! Você que está sobrando aqui!— Ex-esposa, Isaac! Sou sua ex-esposa. E ambos estão sobrando aqui! Vão embora do meu apartamento! — ordena Livie, com firmeza.— Não assinamos os papéis do divórcio. Você ainda é minha esposa — diz, com autoridade — Você não irá me fazer de bobo, entendeu?— Isaac? — chama Mason, chamando sua atenção — Não acha que está na hora de virar essa página? — questiona, com tranquilidade — Até quando você vai continuar acusando a senhorita Scott? Quando os únicos culpados nisso tudo fomos nós!Livie fica surpresa ao ouvir aque
Livie tenta escapar dos braços de Mason, mas ele persiste em beijá-la. Pouco a pouco, Livie relaxa, pois, apesar de estar zangada com ele por tudo o que aconteceu, ainda sente a atração, o desejo de sentir suas mãos em seu corpo e reviver as sensações daquela viagem. Conforme Mason percebe que Livie não está mais resistente à proximidade, ele desliza as mãos até sua cintura, aproximando-a ainda mais. O desejo e a vontade de relembrar todas essas sensações não se limitam a Livie; Mason também está lutando para conter seus próprios desejos. A mão de Livie traça um caminho pelo peito de Mason, que solta um suave suspiro ao sentir seu toque. Ele lentamente se desfaz da blusa dela, e Livie faz o mesmo com seu blazer. Mason acaricia a pele de Livie, agora desprovida do tecido, enquanto seus lábios seguem pelo pescoço dela, explorando sua clavícula, arrancando suspiros apaixonados. A mão de Livie começa a desabotoar os botões da camisa dele, desejando, assim como ele, sentir sua pele nua
A respiração dos dois está acelerada, por mais um orgasmo que atingiram juntos, a rebolada de Livie estava fazendo mesmo efeito para ambos. Mesmo com a respiração ainda descompassada, Mason volta a beijá-la com a mesma intensidade de antes. Para ele, aquela recaída era como se estivessem fazendo as pazes e que talvez ela fosse o aceitar ao seu lado, quando ele fizesse o pedido de desculpas adequado e confessasse que estava apaixonado. — Está cansada? — Mason pergunta, tirando alguns fios de cabelo dela do rosto. — Um pouco, mas ainda aguento mais uma rodada — responde, mordendo os lábios em seguida. Mason esboça um leve sorriso diante da afirmação dela, volta a beijá-la e segura em sua bunda, se levantando do sofá e indo em direção de onde ele imaginava ser o quarto. Ele coloca Livie sobre a cama e se deita em cima dela, começa a beijar seu corpo novamente. Mason a beija até abaixo do seu umbigo, se levanta e a vira de bruços. O quadril de Livie é puxado e ele a coloca de
Mason permanece imóvel por um momento, seu olhar fixo em Livie, um turbilhão de emoções se desenrolando dentro dele. Ele queria tanto que Livie entendesse sua preocupação, que ela não estivesse sozinha nesse dilema. Com uma pitada de esperança na voz, ele quebra o silêncio: — Livie, não podemos conversar e encontrar uma solução juntos? — Sua voz trazia um apelo, a ânsia de compartilhar o peso que ambos carregavam. Livie, no entanto, parecia determinada em sua busca por independência. Seu rosto refletia a firmeza de sua decisão, e suas palavras mostravam sua determinação: — Mason, eu preciso encontrar uma solução por conta própria, livre de influências externas, até mesmo a sua. A decisão que eu tomar para moldar o meu futuro, eu quero que seja feita porque acredito que é a melhor escolha para mim, não porque alguém a tenha sugerido. Então, por favor, me dê esse espaço e vá embora. O coração de Mason afunda enquanto ele contempla a firmeza nas palavras de Livie. Ele sentia a dis