Livie tenta escapar dos braços de Mason, mas ele persiste em beijá-la. Pouco a pouco, Livie relaxa, pois, apesar de estar zangada com ele por tudo o que aconteceu, ainda sente a atração, o desejo de sentir suas mãos em seu corpo e reviver as sensações daquela viagem. Conforme Mason percebe que Livie não está mais resistente à proximidade, ele desliza as mãos até sua cintura, aproximando-a ainda mais. O desejo e a vontade de relembrar todas essas sensações não se limitam a Livie; Mason também está lutando para conter seus próprios desejos. A mão de Livie traça um caminho pelo peito de Mason, que solta um suave suspiro ao sentir seu toque. Ele lentamente se desfaz da blusa dela, e Livie faz o mesmo com seu blazer. Mason acaricia a pele de Livie, agora desprovida do tecido, enquanto seus lábios seguem pelo pescoço dela, explorando sua clavícula, arrancando suspiros apaixonados. A mão de Livie começa a desabotoar os botões da camisa dele, desejando, assim como ele, sentir sua pele nua
A respiração dos dois está acelerada, por mais um orgasmo que atingiram juntos, a rebolada de Livie estava fazendo mesmo efeito para ambos. Mesmo com a respiração ainda descompassada, Mason volta a beijá-la com a mesma intensidade de antes. Para ele, aquela recaída era como se estivessem fazendo as pazes e que talvez ela fosse o aceitar ao seu lado, quando ele fizesse o pedido de desculpas adequado e confessasse que estava apaixonado. — Está cansada? — Mason pergunta, tirando alguns fios de cabelo dela do rosto. — Um pouco, mas ainda aguento mais uma rodada — responde, mordendo os lábios em seguida. Mason esboça um leve sorriso diante da afirmação dela, volta a beijá-la e segura em sua bunda, se levantando do sofá e indo em direção de onde ele imaginava ser o quarto. Ele coloca Livie sobre a cama e se deita em cima dela, começa a beijar seu corpo novamente. Mason a beija até abaixo do seu umbigo, se levanta e a vira de bruços. O quadril de Livie é puxado e ele a coloca de
Mason permanece imóvel por um momento, seu olhar fixo em Livie, um turbilhão de emoções se desenrolando dentro dele. Ele queria tanto que Livie entendesse sua preocupação, que ela não estivesse sozinha nesse dilema. Com uma pitada de esperança na voz, ele quebra o silêncio: — Livie, não podemos conversar e encontrar uma solução juntos? — Sua voz trazia um apelo, a ânsia de compartilhar o peso que ambos carregavam. Livie, no entanto, parecia determinada em sua busca por independência. Seu rosto refletia a firmeza de sua decisão, e suas palavras mostravam sua determinação: — Mason, eu preciso encontrar uma solução por conta própria, livre de influências externas, até mesmo a sua. A decisão que eu tomar para moldar o meu futuro, eu quero que seja feita porque acredito que é a melhor escolha para mim, não porque alguém a tenha sugerido. Então, por favor, me dê esse espaço e vá embora. O coração de Mason afunda enquanto ele contempla a firmeza nas palavras de Livie. Ele sentia a dis
A conversa entre os dois continuou e decidido a contar tudo, Mason balança a cabeça negativamente e se levanta, indo até o bar para pegar outra bebida. — Não exatamente, a expulsão veio depois. — Ele responde, voltando ao sofá — Ela cuidou do meu machucado, e acabamos tendo uma recaída. Ele respira profundamente, recordando os acontecimentos recentes. A complicada dinâmica entre ele, Livie e Isaac parece se aprofundar a cada reviravolta, deixando Mason com sentimentos confusos e um senso de culpa por não conseguir evitar os confrontos com Isaac. — Está me dizendo que vocês transaram e depois ela te deu um pé na bunda? É isso? — Oliver pergunta, surpreso com a reviravolta dos eventos. Mason volta e coloca a garrafa na mesinha à frente deles, deixando claro que planeja afogar suas mágoas naquela noite. — Basicamente isso. — Mason responde, exalando desânimo em suas palavras. Oliver sorri, apreciando o drama da situação. — A cada dia que passa, gosto mais dessa mulher. Preciso con
Mason sai do prédio onde Livie costumava morar até então. Ele dirige em direção ao seu apartamento, enquanto reflete sobre o que acabou de acontecer. — Tenho certeza de que ela sente algo por mim, da mesma forma que eu sinto por ela. Não foi apenas sexo, como ela tentou fazer parecer ontem à noite — resmunga enquanto conduz. Ao chegar ao seu apartamento, Mason praticamente se joga no sofá, sentindo-se desanimado. Ele se pergunta se tivesse expressado tudo o que queria para ela na noite anterior, ela não teria desaparecido dessa forma. — Onde você se meteu, Livie? Você vai acabar me deixando louco — suspira Mason após sua fala e se levanta, indo trocar de roupa. Enquanto Mason se troca, recebe uma ligação de Oliver. — O que foi, Oliver? — atende com um tom nada agradável. — Quanta hostilidade! Nem parece que estávamos bebendo todas ontem à noite — responde com um ar de ofendido. — Não estou de bom humor, Oliver. Apenas diga o que você quer. Mason deixa claro que não está no
Livie respira fundo antes de cumprimentar seu pai. — Bom dia! Desculpe não ter avisado antes que eu estava vindo; a decisão foi repentina. Seu pai se aproxima mais dela; seu semblante é sério, mas ele não parece estar irritado. — Não precisa se desculpar, Livie. Essa casa também é sua, mesmo que você nos tenha deixado há muito tempo. Minha pergunta foi apenas porque não mandei preparar nada para a sua chegada. Livie ainda parece um pouco desconfortável, mas tenta responder ao pai de uma maneira que não demonstre esse desconforto. — Não se preocupe com isso. O pai de Livie percebe que a filha está um pouco sem jeito e tenta mudar de assunto. — Já tomou café? Se não, pode me acompanhar. Hoje levantei um pouco mais tarde, não estava me sentindo bem, então vou tomar meu café agora. Mesmo tendo algumas desavenças com o pai, Livie ainda se sente preocupada diante do que ele afirmou. — Mas o senhor já foi ao médico? — Deixa transparecer um pouco de sua preocupação. — Vou marcar
Mason assina o documento que está à sua frente, e imediatamente dispensa sua secretária. Sua irritação é claramente visível, e a mulher evita ficar na mesma sala que ele, ciente de que pode ser alvo de sua raiva. Ele se levanta e pega uma dose de sua bebida, um hábito que adotou ultimamente, especialmente após se envolver naquela situação com Livie. Enquanto está imerso em seus pensamentos, Mason ouve batidas na porta e permite que a pessoa entre. Ao perceber que é Oliver, ele vai direto ao ponto. — Alguma novidade? — pergunta com expectativa na voz. Oliver percebe a impaciência de Mason e tenta acalmá-lo. — Não é tão simples assim, meu amigo. Eu vou descobrir para onde ela foi. Primeiro, vou verificar as informações que temos sobre ela no dossiê que te mostrei. Mas queria saber de você se ela não mencionou nada enquanto estavam juntos, algo que pudesse nos dar uma pista sobre seu paradeiro. Oliver estava determinado a encontrar a mulher que havia mexido tanto com seu amigo, ma
Livie decide seguir o conselho de seu pai e acompanhá-lo até a empresa. Ao entrar, seus olhos percorrem o lugar, uma sensação de familiaridade a envolve, já que fazia um tempo considerável desde sua última visita. Seu pai a apresenta a alguns funcionários que ainda não a conheciam, e ela retribui com sorrisos calorosos. Enquanto fazem um breve tour pelas instalações, finalmente chegam à sala de seu pai. Um arrepio de nostalgia percorre Livie quando se lembra das vezes em que visitava aquele local com ele quando era mais jovem. Ele costumava brincar dizendo que um dia ela se sentaria naquela cadeira em seu lugar. Os devaneios de Livie são interrompidos quando ouve as palavras de seu pai. Parece que ele está lendo seus pensamentos, pois o que ele diz ressoa profundamente em seu coração. — Você se lembra quando costumava dizer que um dia estaria sentada nessa cadeira, no meu lugar? — ele pergunta antes de se acomodar na poltrona. Livie tenta recuperar a compostura diante da tensão pa