Mason não acredita que ela teve coragem de bater à porta na cara dele. — Livie, não estou brincando. Abra isso. — Ordena, irritado. — Vá embora, Mason. Não estou com paciência para outra conversa. — Abra a porta. Temos negócios para tratar. — Já disse que não posso pagar agora. Se isso é um problema, me processe. — Não me faça perder o controle, Livie! Não é uma boa ideia. Abra a maldita porta! É a última vez que peço, na próxima, eu arrombo. Livie fica em silêncio. Mason aguarda impaciente diante da porta. Quando está quase perdendo a paciência, ela finalmente a abre e o encara. — Sr. Campbell, boa tarde! A que devo a "honra" da sua visita? — questiona, sarcástica. — Pelo amor de Deus, pare com isso, Livie! Temos muitos problemas. Por que age como uma adolescente idiota? — Lidar com idiotas exige idiotice. O que quer? — Resolver todos esses problemas! Como está lidando com isso? — Por que importa? — Pare de agir assim, estou preocupado!
Livie volta do quarto, usando um terninho vermelho, com uma camisa branca por baixo e um salto alto preto. Mason observa-a de baixo acima, até encontrar o olhar dela. — Estou formal o suficiente para você? Ou devo tentar novamente? — questiona, sarcasticamente. “Mason, controle-se!” — pensa, tentando esconder o enorme desejo que está sentindo naquele momento. — Mason? Está tudo bem? — Tudo ótimo! Você está perfeita assim, podemos ir! Mason abre a porta e sai apressado do apartamento, pois mais um minuto ali dentro, seria o suficiente para perder o controle. Livie segue-o até o carro. Ao avistá-los, Lucius desce do carro e abre a porta para eles. Por boa parte do trajeto até a empresa, eles vão em silêncio, enquanto a todo momento Mason se pega encarando-a. — Qual o próximo passo? — pergunta Livie, quebrando o silêncio. — Resolvemos toda essa bagunça que nos encontramos. — Como? — Paguei para você não questionar, apenas para seguir as minhas ordens, sem pergunt
Diante daquele inesperado pedido, parece que o tempo parou naquela sala de reunião. Em seu escritório, ao ouvir as palavras de Mason. Isaac tem um ataque de raiva e destrói tudo que enxerga na sua frente, seus gritos de raiva ecoam para fora da sala, deixando os funcionários desconfortáveis. — Como ela se atreveu a fazer algo assim? — Resmunga, cheio de raiva. — Ela não perde por esperar, eu vou dar um jeito de acabar com a vida deles! Ninguém rirá de mim. Isaac não é o único, que estava atento aquela coletiva. Em algum lugar fora da Nova Zelândia, a bela mulher segue com a sua rotina de sempre acompanhar as notícias da sua terra natal. E ao se deparar com aquela coletiva, seu coração disparou ao ver o homem que há anos ela não via, mas foi ao observar a mulher que o acompanha que fez seu sangue ferver. — Eu enlouqueci? — questiona, andando de um lado ao outro naquela pequena sala. — Por acaso estou tendo alucinações? — Então enlouquecemos juntos, pois estou vendo o me
Oliver mantém seu olhar fixo em Mason, exibindo um sorriso sarcástico nos lábios. — Parece que alguém está triste! Quer um abraço? — Provoca, levantando-se e aproximando-se de Mason — Não gosto de te ver sofrendo. — Diverte-se, entre risadas. — Vai para o inferno, Oliver! O que diabos você está fazendo aqui? — Estou com um tempo livre, só queria passar um tempo com meu amigo! — Oliver, dá o fora daqui! — Ordena, com irritação. — Mason, não seja assim! Somos amigos há tantos anos! Pode desabafar em meu ombro. — Provoca, arrancando um sorriso de Mason. Mason se dirige ao bar e serve-se de uma dose de uísque. — Quer um pouco? — Sim, por favor — responde, sentando-se confortavelmente em frente à mesa — Quer me contar o que aconteceu? — Não tenho muito para contar, você viu a coletiva. — Eu sei, mas prefiro ouvir de você, gosto da sua voz. — Brinca, com um sorriso. — Oliver, às vezes você age como um adolescente! Pareço estar tendo um bom dia, para lidar com as suas idiotices?
Oliver continua encarando Mason, que parece perdido em seus pensamentos. — Você me escutou Mason? — questiona, tirando Mason de seus pensamentos. — De jeito nenhum, você não irá se aproximar dela. — Levanta-se, tentando controlar sua raiva. — Mason, você não conseguirá me impedir! Eu disse que cobraria e você faria o que eu quero. — Você está maluco? Como se atreve a tratar ela feito um objeto? — Não foi o que você fez? Quando decidiu negociá-la com o escroto do marido dela? Por que eu não posso? É apenas uma mulher Mason! Mason caminha até Oliver e segura pelo paletó, deixando evidente toda a sua raiva. — Eu disse não, você não se aproximará dela. E essa é a minha resposta final! Oliver empurra-o e passa as mãos no paletó, com um sorriso sarcástico nos lábios. — Por que acha que pode impedir? Ela não é a sua propriedade, eu sou um homem que sempre tem o que quer e você sabe muito bem disso! — Eu disse não, Oliver! Você não vai se aproximar da Livie! Peça o que qui
Livie retorna ao seu apartamento, exausta, mas essa exaustão é principalmente mental. — Como pude pensar que você seria diferente da maioria, só porque me tratou bem por uma semana? Mais uma lição, Livie. Ela entra debaixo do chuveiro, permitindo que a água caia sobre seu corpo, na tentativa de relaxar um pouco. Livie fica ali por alguns minutos, refletindo sobre o que passou pela mente de Mason para acreditar que aquilo de alguma forma a ajudaria. — Isso é tão injusto. Não sei se amaldiçoo o dia em que o Mason entrou na minha vida, ou o Isaac — murmura, desligando o chuveiro e começando a se secar. Em seguida, Livie veste um roupão e seca o cabelo. Ela se joga na cama, sentindo-se desanimada e sem energia para qualquer coisa. As mensagens em seu celular começam a chegar, mas ela evita olhar para elas. A maioria dessas mensagens é de homens de seu círculo de amigos, e ela consegue perceber que a maioria delas tem segundas intenções. — Quando é que esse pesadelo vai acabar? —
A atmosfera da sala naquele momento está carregada, a tensão é palpável no ar e a cada passo que Mason dá em direção a Isaac, a ira em seu olhar se tornava mais evidente.— O que você faz aqui? — questiona Isaac, visivelmente nervoso.— Eu poderia fazer a mesma pergunta, mas não me interessa — responde, parando em frente a Isaac — Você tem apenas alguns segundos para sair daqui!— Você não manda em nada aqui. Meu assunto é com minha esposa! Você que está sobrando aqui!— Ex-esposa, Isaac! Sou sua ex-esposa. E ambos estão sobrando aqui! Vão embora do meu apartamento! — ordena Livie, com firmeza.— Não assinamos os papéis do divórcio. Você ainda é minha esposa — diz, com autoridade — Você não irá me fazer de bobo, entendeu?— Isaac? — chama Mason, chamando sua atenção — Não acha que está na hora de virar essa página? — questiona, com tranquilidade — Até quando você vai continuar acusando a senhorita Scott? Quando os únicos culpados nisso tudo fomos nós!Livie fica surpresa ao ouvir aque
Livie tenta escapar dos braços de Mason, mas ele persiste em beijá-la. Pouco a pouco, Livie relaxa, pois, apesar de estar zangada com ele por tudo o que aconteceu, ainda sente a atração, o desejo de sentir suas mãos em seu corpo e reviver as sensações daquela viagem. Conforme Mason percebe que Livie não está mais resistente à proximidade, ele desliza as mãos até sua cintura, aproximando-a ainda mais. O desejo e a vontade de relembrar todas essas sensações não se limitam a Livie; Mason também está lutando para conter seus próprios desejos. A mão de Livie traça um caminho pelo peito de Mason, que solta um suave suspiro ao sentir seu toque. Ele lentamente se desfaz da blusa dela, e Livie faz o mesmo com seu blazer. Mason acaricia a pele de Livie, agora desprovida do tecido, enquanto seus lábios seguem pelo pescoço dela, explorando sua clavícula, arrancando suspiros apaixonados. A mão de Livie começa a desabotoar os botões da camisa dele, desejando, assim como ele, sentir sua pele nua