As aulas ocorreram normalmente como sempre.

E assim que todos são liberados para sair, tento arranjar um pouco de coragem para me levantar dali.

Depois de algum tempo sentada alí sozinha resolvo levantar e ir atrás dos outros para que nós possamos ir embora.

Chego no campus da faculdade e eles estão lá sentados na grama.

__ E aí, vamos? - pergunto ansiosa para que eles respondessem que sim.

__ Estamos pensando em ir para uma balada. Nos acompanha? - A Carol pergunta entusiasmada.

__ Está bem, vocês podem ir que eu vou pegar um ônibus para ir para casa. - Falo.

__ Está tudo bem mesmo? - O Biel pergunta.

__ Está sim! Divirtam-se. - Respondo.

Saio dali e sigo para o ponto do ônibus, mas parece que hoje não é meu dia de sorte, pois assim que chego o ônibus vai saindo. Então resolvo ir caminhando a pé mesmo, já que o caminho de volta para casa não era tão longe. Só era um pouco escuro em uma das ruas, mas nada a qual eu já não o tenha feito.

Então com meus fones no ouvido prossigo até chegar perto da rua que tinha um pouco de medo de passar.

Vou caminhando em Passos longos até que ouço alguns grito próximo de onde estava.

Tento enxergar um pouco melhor e vejo três homens todo de Preto e assim que percebo que eles estão a bater em outro homem que já estava caído aproveito e tento me esconder atrás de alguns pedregulhos que alí havia.

Fico ali em silêncio com minha respiração muito pesada, porém fazendo o máximo de silêncio que conseguia, até que um dos homens aponta uma arma para o outro e três tiros ecoam naquele lugar.

Na hora me assusto e acabo dando um grito e logo após levo minhas mãos para boca.

Pronto agora será minha vez.

Penso enquanto vejo um dos homens se aproximar perto de mim e me puxar pelos cabelos.

Ele me arrasta até os outros homens e me joga no chão.

__ Não te disseram quando criança que a curiosidade matou o gato? - O homem que me puxou pergunta.

__ Apenas estou na rua errada e no momento errado. - Falo quase em um sussurro.

Ele me olha e sorrir.

__ Vamos ver o que o chefe fará com você. - um outro homem fala.

Ele se distância um pouco e bate em uma janela de um lindo carro Preto que estava encostado do outro lado da rua e que eu não o tinha o reparado.

E de lá sai um homem muito elegante com um terno sobre medida não reparei no seu rosto pois me faltava coragem para o encara-lo.

__ E aí chefe, o que faremos com ela? - A voz do homem que me puxou saiu bem calma dessa vez.

__ Por favor me deixe ir. Eu prometo que não falo nada para ninguém. - Falo na tentativa que Ele me solte.

__ Traga ela conosco. - Uma voz rouca e autoritária fala.

__ Você não vai me matar né? - Pergunto.

__ Ele não mata mulheres... Só manda matar. - O cara que me puxou fala sorrindo.

Quando ele começou a falar sentir um alívio mas depois que ele concluiu a frase me deixou ainda mais assustada.

__ Não pretendo te matar se é o que quer saber. - Aquela voz rouca fala novamente.

Depois que ele diz isso um dos homens me colocam dentro de um carro. Não aquele Preto que tinha visto e sim em outro, já dentro do carro um dos homens tira um lenço do bolso e despeja sobre ele alguma substância de um pequeno frasco e poem sobre meu nariz, que logo me faz perder meus sentidos.

[...]

Sinto um balanço sobre os meus ombros e vejo que chegamos, pois eles tinha tirado uma venda que nem sabia que usava dos meus olhos e o carro já tinha estacionado em uma enorme mansão.

Seja quem for aquele homem do carro ele deve ter muito dinheiro e poder também.

Saio dos meus pensamentos quando um homem me pede que eu o acompanhe e assim faço. Passamos pelo hall e subimos uma escada e ele me deixa presa em um dos quartos daquele andar.

O quarto era enorme como se fosse preparado para uma princesa mas isso não me importava no momento pois aquele homem havia dito que seu chefe viria falar comigo.

Não demora muito e a porta é aberta e aparece um homem tanto de físico como de rosto perfeito porém me sentia pressionada quando o olhava.

__ O que irá fazer comigo? - Pergunto nervosa.

__ Não tenho nada em mente. Só pretendo te deixar aí presa mesmo. Sabe como é, mulheres costumam falar demais. - Ele diz com um sorriso de lado.

__ E minha vida, minha faculdade, minha família? - pergunto.

__ Pelo menos por agora terá que esquecer todos eles. - Ele diz sério.

__ É por isso que irei me tornar uma advogada e acabar com todos esses bandidos como você! - Falo mas me arrependo quando ele se aproxima e pega meu queixo.