Capítulo 7

Já era noite é não sei o porquê me preocupo. Mas estava muito preocupada com o Nicolas que tinha saído desde ontem de manhã e até agora nem ligou nem deu notícia.

O que me deixava preocupada era o que ele fazia, e se alguém for atrás dele para se vingar?

Eu sei que prometi a mim mesma que ia tirar esses sentimentos de mim, mas não dá! Por mais que eu tente eles só crescem. E ao mesmo tempo o odeio por isso, dá para acreditar? Nem consigo compreender o que se passa dentro de mim. Só sei que tudo isso é pura loucura.

[...]

Estava sentada enfrente a porta esperando ele chegar, quando vejo a porta sendo aberta e é ele. Ele estava ótimo e até com algumas marcas de batom em seu pescoço e isso me deixou furiosa.

Ele me vê e passa direto subindo as escadas que leva para o quarto e eu o sigo.

Quando entro ele já estava no banho e fico esperando ele sair.

Depois de um tempo ele sai de lá e se joga na cama.

__ Sentiu saudades? - Ele diz me observando.

__ Eu estou te odiando! - Grito e ele arregala os olhos.

__ Você é louca. - Ele diz se virando.

__ Louco é você seu cretino! Como ousa me trair mesmo que tudo isso não passe de uma farsa? - Pergunto.

__ Laura nem vem! Não tente se enganar, eu só estou casado com você por sua culpa, que não consegue calar essa sua boca.

__ Seu idiota, eu não gosto de você. Pelo contrário, eu te odeio. Mas mesmo assim você não tem o direito de me trair, eu não quero ser uma corna.

__ ciúmes? Querida corna. - Ele fala rindo.

__ Eu te odeio! - Grito.

Ele se levanta rapidamente e me joga na cama ficando por cima de mim. Ele segura meu queixo por um momento até que me beija e começo a dar alguns tapas nele mas parece que não fazia nem cócegas nele.

Cansada de resistir me entrego ao desejo do momento.

E ele puxa minha blusa e percebo o quanto eu ansiava por isso. De alguma forma ele me fazia bem.

Ele começa a beija meu pescoço e com isso ele vai me levando a loucura.

__ Por que está tão tensa? Não quer? - Ele pergunta me encarando.

__ Eu quero, mas é que... - Me calo um pouco envergonhada.

__ Sério? - Ele pergunta como se fosse algum bicho de sete cabeças.

__ Digamos que sou bastante reservada. - Respondo em um sussurro.

Ele sai de cima de mim e joga minha blusa ao meu lado.

__ Qual o problema com isso? - Pergunto.

__ Nenhum, Só acho que você deve ter se guardado para alguém que te ame e te faça feliz e eu não sou esse cara. - Ele fala normalmente.

__ E eu tenho alguma chance de sair daqui algum dia? - pergunto sem muita esperança.

__ Se nós não estivéssemos casados isso seria fácil mas você complicou tudo. Agora esquece isso tudo e vai dormir.

__ posso fazer uma pergunta? - Pergunto.

__ diz aí. -Ele reponde.

__ Por que para um mafioso, você não me trata tão mal? - pergunto receosa.

__ Olha que eu trato as outras melhores. Mas não envolvo mulheres na máfia, você foi apenas um erro meu. - Ele diz.

__Você ama me fazer se sentir um lixo né? - Pergunto.

__ Não foi minha intenção. - Ele responde calmo.

Me viro para o lado da cama e fico lá pensativa.

E eu pensando que ele só estava sendo legal comigo esse imbecil.

__ Nicolas? - O chamo.

__ O que foi agora Laura?  - Ele responde já sem muita paciência.

__ Eu também posso ficar com outro alguém já que esse casamento é uma mentira? - pergunto.

__ Claro! Mais me pergunto com quem você irá ficar? - Ele pergunta rindo.

__ Quem eu quiser! - Respondo chateada.

__ Só não te garanto que a pessoa continue viva por muito tempo. - Ele responde sorrindo.

__ O que quer dizer? - Pergunto curiosa.

__ Se meus homens te pegar com alguém o matam na hora. Agora me deixa dormir. - Ele fala. 

Me viro para o lado e adormeço ali mesmo pensando na nossa conversa.

[...]

Abro meu olhos com a claridade da janela e quando levanto vou direto para o banheiro.

E novamente o Nicolas estava na pia mas dessa vez nem me importo e começo a escovar meus dentes.

__ para que essa pressa? - Ele pergunta me olhando.

__ Você vai sair hoje? - Pergunto.

__ Hoje não. Você ainda não me respondeu. - Ele fala me observando.

__ É que hoje você vai me levar para sair. - Falo normalmente e ele sorrir.

__ Eu não vou fazer isso. - Ele diz jogando a escova na pia e saindo.

Depois que término de fazer minha higiene lá dentro, saio e vou atrás do Nicolas na cozinha.

__ A onde vamos? - Pergunto me aproximando.

__ Fica quieta sua louca, não vou te levar a lugar nenhum! Aliás você acha que tem juízo perfeito para se tornar uma advogada? - Ele pergunta.

__ Se você não me tirar daqui hoje vou fazer da sua vida um inferno. - Falo.

__ Já está sendo um inferno ao seu lado sem contar que eu não aguentaria ter que passar um dia todo fingindo ao seu lado. - Ele fala sério.

__ Não precisamos fingir e prometo que não irei fugir. - Falo.

__ VOCÊ NÃO VAI FUGIR PORQUE VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM! FUI CLARO? - Ele pergunta gritando.

Saio dali correndo e vou para o quarto.

Como aquele idiota vem gritar comigo? Esse idiota! 

Não demora muito e ele também entra no quarto.

__ Você não sabe ser cavalheiro nem uma vez sequer? - pergunto.

__ Digamos que estou mais para sapo ou ogro se preferir. Agora nem fala comigo. - Ele responde rude.

Por que isso me parece tão familiar? Só posso está pressentindo alguns djavus ou eu realmente estou ficando louca, primeiro foi o beijo agora essa coincidência.

__ Você nunca será um sapo! Ele é bom demais para ser você seu ogro. - Falo.

__ como preferir. Ele diz depois de me encarar por alguns minutos.

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