Capítulo 5

Depois do ocorrido, corri em direção ao quarto e me tranquei ali, e me pegava pensando que ser era aquele? Certo que eu o provoquei mais não era necessário todo aquele excesso de fúria.

As horas foi passando e peguei no sono rápido. Perdida em vários pensamentos de como acabar com o idiota do Nicolas.

[...]

Acordei por volta das 10:00h da manhã. Faço minha higiene matinal e decido que não iria sair do quarto hoje. Fico ali lendo um livro que havia trazido comigo e as horas vão passando até que a mulher que levava minhas refeições começa a bater na porta.

Estava prestes a levantar. Quando decido que nem para ela iria abrir, pois queria que o Nicolas se sentisse culpado. Se é que aquele ogro têm coração.

As horas foi passando é já estava faminta mas ainda sim não iria abrir.

Depois de muito tempo já estava quase passando mal e por isso resolvi deitar para ver se aquele mal estar iria passar, Nem ao menos sabia que horas eram pois está dentro desse quarto presa não me ajudava muito.

[...]

Estava em um sono profundo que acho que nem o maior barulho poderia me acordar.

Quando alguém começa a me balançar fortemente.

Abro meus olhos e me assusto quando vejo o Nicolas a me encarar. Tento recuar mais ele me puxa.

__ Não vou te machucar. - Ele diz olhando meus pulsos ainda roxo.

O encaro sem entender, seus olhos estavam um mar de confusões e nem saberia dizer o que eles transmitiam.

__ Você tem o que nessa sua cabeça garota? Quer morrer? - Ele pergunta gritando.

__ Que diferença isso faz para você? - respondo já quase sem forças.

__ Vem vamos comer? - Ele pede calmo dessa vez.

__ Não vou a lugar nenhum com você. - Respondo.

__ Há... mas você vem sim, por bem ou por mal!

Ele termina de fala e se levanta.

Fico o olhando sem entender o que ele iria fazer, até que ele me pega e coloca em seus ombros e saí do quarto me segurando.

__ Me coloca no chão seu cretino. - Grito.

Ele faz de conta que não me ouve e me leva até a sala jantar onde já tinha algumas comidas sobre ela. Olho para mesa e sinto minha barriga roncar e ele dá um sorriso.

__ Pode me colocar no chão agora? - Pergunto sem muita paciência.

__ Claro! - Ele reponde calmo.

Ele me colocá no chão e me sento em uma cadeira e não demorou muito para eu conseguir devorar aquilo.

O seu celular toca e ele atende.

Durante a ligação sua postura ficou rígida e sua expressão séria . E Ele não dizia nada a não ser a palavra "SIM".

__ Já terminou? - Ele pergunta depois que desliga o celular e assinto com a cabeça.

__ Bom, então vá para algum lugar é não saía até que eu mande. - Ele fala sério.

Balanço a cabeça em sinal positivo e saio dali em direção a biblioteca. Não sabia bem o que era mas depois daquela ligação ele havia ficado estranho.

[...]

Havia passado horas naquele biblioteca e o Nicolas não tinha vindo me avisar.

Acredito que ele deve ter esquecido e que já havia passado muito tempo ali e por isso acho que já poderia sair.

Saio e passo pelo o hall da casa e depois na sala de visita para subir as escadas quando avisto alguns homens de ternos e aparência elegantes sentado com o Nicolas no sofá.

Quando eles me vêem passam a me encarar e depois me chamam. Fico lá parada até o Nicolas manda eu sentar.

__ Não tinha me contado que estava namorando Nicolas?! - Um homem diz sorrindo.

__ Não é isso pai. - Ele diz e fico ali tentando entender aquela situação.

__ Quando será o casamento para assumir seu cargo rapaz? - Outro homem pergunta.

Fico ali pensando e descubro que esse era o momento perfeito para acabar com o Nicolas.

__ Verdade, quando iremos nos casar amor? - Pergunto com um sorriso e o Nicolas me olha espantado.

__ Quando quiser meu bem. - Ele me diz com um sorriso que me dava medo.

Os homens conversam mais algumas coisas que não entendia bem com ele e depois vão embora.

O Nicolas certifica que eles se vão e se aproxima.

__ Você não sabe na merda que se meteu garota! Só não venha me culpar depois. - Ele diz com um sorriso de lado.

__ Como assim?  - Pergunto confusa.

__ Agora você passou a ser minha noiva e por causa da merda que fez serei obrigado a casar com você ou você morre. - Ele diz passando as mãos no cabelo.

__ Isso é só uma brincadeira né? - pergunto.

__ Não sou de brincar Laura.

Maldita seja a hora que você apareceu na minha frente. Por sua causa tudo virou uma bagunça agora.

__ Não despeje a culpa em mim! Você que me prendeu aqui ou melhor me sequestrou. - Falo.

__ E você não sabe o como me arrependo disso. - Ele diz.

__ Então me solte. - Falo.

__ Aí eles te matam! Ninguém descobre a máfia e fica viva por muito tempo. - Ele fala sério.

Deve ser por isso que a Carol sempre me disse que só faço besteira.

__ E se prepare eles iram marcar o casamento o mais rápido possível e na cerimônia só estaram essas poucas pessoas.

__ Eu te odeio sabia? - Grito.

__ Deixa eu te contar uma coisa... esse sentimento é recíproco. - Ele diz próximo ao meu ouvido.

E agora me sentia como se toda minha vida tivesse desmoronando. Por minhas idiotices agora serei obrigada a casar ou irei morrer dá para acreditar? Me pergunto o que eu fiz de errado para passar por isso.

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E aí o que estão achando?


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