O ar estava carregado de tensão, como se a própria natureza segurasse a respiração em antecipação ao confronto. Dorian e Lucian estavam frente a frente, suas formas lupinas irradiando poder bruto e uma hostilidade palpável. O som de seus rosnados reverberava pela clareira, misturando-se ao uivo do vento que cortava o silêncio, o sol já havia se posto, e a grande lua começava a surgir no céu, imensa, banhando tudo com sua luz prateada.As duas criaturas se encaravam rondando um ao outro, havia rolado para fora da mansão em pedaços e agora, ali, encarando-se odiosamente, estavam prontos para lutar, cada um por seus próprios motivos. O vento soprou forte, levantando folhas e fazendo as sombras das árvores dançarem como espectros. A tensão era quase insuportável. Lucian flexionou os músculos, preparando-se para atacar, seu corpo imenso salpicado por pelos deixando claro que não iria parar até matá-lo. O Lycan era muito maior que o lobo, mas Dorian não tinha medo, ele respondeu da mesma f
Do lado de fora, a batalha continuava, Lucian estava com o pescoço de Dorian entre seus dentes, prestes a dar o golpe final. O corpo do alfa estava ensanguentado e inerte, mas Lunna sabia que ele ainda estava vivo. Sentia as batidas do coração de seu companheiro vibrando sob sua pele, avisando-a que estava sem tempo. A primeira transformação era sempre as mãos dolorosa, mas ela não tinha tempo para pensar na dor, seu grito ecoou por toda floresta e o som de seus ossos se quebrando chamou a atenção dos dois lobos, os olhos vermelhos de Dorian se abriram, encarando o que acontecia ha apenas alguns metros dele. O corpo pequeno e frágil de Clarice deu lugar a uma imensa loba, era maior do que qualquer outro de sua espécie, chegando a altura do Lycan, talvez até um pouco maior que ele. Seus olhos prateados estavam fixos em Lucian e seu rosnado pareceu fazer a floresta virar.Lucian largou Dorian no chão, surpreso com a aparição repentina da loba branca. Ele rosnou, mas a única coisa que
O retorno à alcateia Garra Sangrenta foi um misto de alívio e tensão. As árvores altas lançavam sombras alongadas sob a luz do sol que estava nascendo, e o vento carregava o aroma úmido da terra e folhas secas. Cada membro da alcateia parecia sentir o peso do momento, com olhares furtivos e passos hesitantes. Clarice não conseguia afastar a imagem de Clarck ferido, ele sempre foi tão forte para ela, as duas únicas vezes que o viu vulnerável foram culpa da mesma pessoa, Lucian… Ninguém sabia do paradeiro de Lycan. Ao longe, o uivo solitário de um lobo cortou o silêncio, um lembrete de que eles estavam de volta ao território ancestral, onde o sangue e a lealdade eram as regras que governavam tudo, território dos renegados. Clarice sentia certa familiaridade com aquelas terras,por algum motivo, era como se conhecesse aquela floresta como a palma de sua mão, mas não pensou sobre isso naquele momento, tinha outras preocupações. O grupo atravessou a floresta em silêncio, exceto pelo som a
— Você não sabe o quanto isso significa para mim, Clarice. Eu prometo que vou cuidar de você. Para sempre.Ele se inclinou e a beijou com uma intensidade apaixonada, e ela correspondeu, deixando-se perder naquele beijo que parecia acender cada centímetro de seu corpo. Era como se o mundo ao redor tivesse desaparecido, deixando apenas os dois e a conexão profunda que compartilhavam.Clarck a puxou para seus braços, sentando Clarice em seu colo, devorando seus lábios com desejo e paixão. A boca dele deslizou para o pescoço macio, deixando uma trilha de beijos e pequenas marcas, enquanto suas mãos se apoiavam com firmeza na bunda dela. — Eu queria tanto estar perto de você… — sussurrou o lobo, suas mãos subindo pela cintura de Clarice, entrando em sua blusa para acariciar seus seios lentamente. — Ter você…A ruiva moveu o quadril sobre ele, jogando a cabeça para trás e arfando baixinho ao sentir o toque dele em seus mamilos duros e arrepiados. — Eu quero você, Clarck, apenas você, para
O ar da noite estava impregnado com o aroma da lenha queimando, misturado ao frescor das flores do campo que cercavam o jardim central da alcateia. Clarice caminhava lentamente, seus passos ecoando como uma melodia suave no chão coberto por folhas e galhos secos. A luz da fogueira, ao longe, lançava sombras dançantes nas árvores altas, e o murmúrio de vozes ao redor indicava que todos já estavam reunidos.Seu coração batia mais rápido a cada passo. A ideia de se unir definitivamente a Clarck, de se tornar parte de algo tão diferente do que imaginou para si a assustava, mas, ao mesmo tempo, parecia ser o certo a se fazer. Não era apenas o compromisso com ele, mas também com uma nova vida, uma nova família.Quando finalmente chegou ao jardim, a visão diante dela era algo saído de um conto de romance e fantasia. A fogueira no centro ardia em chamas altas e vibrantes, iluminando os rostos ao redor com sua luz alaranjada. A alcateia estava disposta em um círculo perfeito, homens e mulheres
“Eu amo você…”, a voz de Clarck ecoou na cabeça de Clarice, e a ruiva se assustou diante das palavras que tomaram sua mente. “Você pode fazer isso também agora.”“Eu posso?”, a pergunta de Clarice ecoando num espaço mental que os dois pareciam compartilhar fez Clarck sorrir. Guillaume assentiu com aprovação e anunciou:— Agora, Clarck, você deve marcá-la.Clarice sentiu o coração disparar novamente, mas dessa vez, o nervosismo foi substituído por uma onda de expectativa. Ela deu um passo à frente e envolveu Clarck em um abraço. Ele a segurou com força, como se temesse que ela pudesse desaparecer, e inclinou a cabeça, capturando seus lábios em um beijo apaixonado.Foi um beijo como nenhum outro, cheio de promessas silenciosas e emoções partilhadas apenas entre eles. O mundo ao redor deixou de existir; havia apenas eles dois.Então, Clarck deslizou os lábios para o pescoço dela, e Clarice sentiu um arrepio percorrer todo o corpo. Os olhos do alfa se tornaram vermelhos, Dorian tomando o
Ainda com a ruiva nos braços, o alfa a levou para as escadas, subindo os degraus sem pressa para que sua Luna pudesse ver cada detalhe da casa que seria deles. As paredes eram de madeira pintadas de branco, haviam alguns quadros, mas a decoração simples deixava margem para que seus novos moradores decidissem a personalidade a dar aquelas paredes.Haviam móveis e Eletros tecnológicos, mas nem isso poderia refrear a aparência rústica de cabana que a casa tinha. Era grande, e mesmo assim conseguia ser aconchegante. Ele parou a porta de um dos quartos, empurrando-a com o pé e deixando que Clarice o visse. — O que achou? — murmurou, a voz rouca enviando arrepios pela espinha dela.— É tudo tão lindo… perfeito — respondeu, olhando para ele. — Parece um sonho.Clarck a colocou no chão, segurando seu queixo e erguendo o rosto da ruiva para que o olhasse. — Não é um sonho. É real. Você é minha agora, Clarice. Minha para sempre. — Ele roçou o nariz no dela, respirando fundo, como se quisess
O tom doce de sua voz foi o suficiente para fazer Clarck rosnar baixinho, voltando os lábios para os seios dela, explorando os mamilos, beliscando-os na medida certa para causar uma dor controlada. Mas não se demorou muito tempo ali, deslizando seus lábios para baixo, enrolando seus dedos nas lateral da calcinha e puxando para baixo lentamente. — Meu amor, vou adorar você a noite inteira… — ele sussurrou, completamente envolvido nos toques dos dedos de Clarice em seus cabelos, puxando os fios com certa força. Ele a tomou nos lábios, provando seu gosto, dando a ela prazer, deixando que a ruiva se derretesse em sua boca enquanto gemia seu nome, Clarck queria faze-la gritar para toda a alcatéia ouvir se possível, queria que todos soubessem que ela o pertencia. — Por favor, amor… — ela choramingou, segurando os cabelos dele com força e puxando os fios enquanto sentia a língua de Clark deslizar entre os lábios de sua boceta. Céus, como aquilo poderia ser tão bom? Não se lembrava de q