Não acabamos voltando ao hotel, pois nos vimos em um quarto resort perto da praia. Foi só o tempo da porta ser fechada e Stefano me puxar para si, em uma ânsia inexplicável. Fui empurrada sobre um pequeno móvel perto da janela, batendo as costas e arqueei pelo impacto bruto. Ele segurou-me com sua mão livre, pelas ancas, me apertando intensamente contra seu peito, e buscando minha boca, se grudou em cheio com um beijo esfomeado.
Eu tentei olhar em volta para analisar o entorno, sentindo o perfume de flores e pude ver enquanto, ele se afundava em meu pescoço com beijos e chupadas, que o lugar estava digno de um filme, mas sua ansiedade não me permitiu analisar a surpresa. A mão dele se enfiou por baixo do vesttido me desprendendo da lingerie, e com beijos delicados a desceu até os pés. Apoiei a mão e
AliciaLevantando da cama e eu Stefano fomos direto ao chuveiro, não sem antes passar meus olhos no quarto e ver o quanto estava adorável. O resort tropical possuía pequena piscina dentro da varanda de frente ao mar. Decorada com gérberas, onde um havia um tapete de pétalas; da cama até a soleira da entrada podendo contemplar paisagem e ver a vegetação típica local.Saímos do quarto um tempo depois. Fizemos nossa refeição no resort, fomos pegar o restante de nossas coisas no hotel, tomamos banho de piscina e aproveitamos o dia juntos. Eu nunca me senti tão feliz. Recebi dele muitos mimos, roupas, além de biquínis novos.No outro dia, acordamos cedo. Eu sonolenta, esfreguei os olhos ouvindo um barulhinho. Stefano veio até mim e depositou um beijo em meus lábios.—Como está a minha mabele linda?—C
Não tinha dúvidas, que não restava outra forma dele se entregar, mas o choque da descoberta, não fazia-me processar direito. Se ele fosse preso pela morte do policial, tudo seria possível, até mesmo nunca mais sair da cadeia e se houvessem outros crimes? Uma série de pensamentos esfolaram minha mente de que não existiam chance alguma para ele.Nunca me vi tão feliz entregue a esse amor, que passou a ser o ar que respiro. Stefano mostrou-se outro homem, dócil e apaixonado. Alguém que mesmo bruto encheu-me de alegria, mostrando um mundo doce de surpresas agradáveis como se lesse o meu coração.Olhei pra ele observando-me atento, olhos cintilantes como se quisesse decifrar-me, e um novo soluço escapou junto das palavras:—Eu não quero ir, eu posso ficar na casinha.—Não, não pode. —respondeu severamente. —Ser&a
—Não se atreva! —Reagi e o empurrei, mas foi só tempo de sua mão se enrolar em meus cabelos de novo e me impulsionar para frente—Com quem pensa que está falando, hein? Eu sou seu marido. —disse forçando-me a virar de costas.—Me solta! Por favor, está me machucando.Ele não me ouvia. Com uma mão puxou o jeans pra baixo e fiquei com a bunda exposta, amedrontada pelo que ele ia fazer. Tomei uma cintada violenta nas nádegas e um grito alto escapou de minha garganta. O pé dele apertou o meio do jeans, contra o chão e não tive como mexer as pernas.—Não! —Implorei conseguindo virar e empurrá-lo. —Pare!!—supliquei chorando quase sem forças.—Empina essa bunda! —Falou agressivo e empurrou minha espinha em direção à mesa derrubando tudo e colando meu rosto contra o m
AliciaA forma como tudo aconteceu foi maluca demais para eu refletir em qual lugar perdi meu juízo, mas o problema de Stefano ter que enfrentar a polícia, nos desestabilizava. Busquei minha roupa assim como ele que se vestiu e, ao se voltar para mim, segurou meu rosto com às duas mãos olhando firme em meus olhos.—Eu não estava brincando quando pedi que fosse para seus parentes. -abri os lábios para dizer. —Não, escute. Está sendo procurada por desaparecimento. Enviei um comunicado a eles, que irão esperá-la.—Mas... porque você não disse...—falei pálida e confusa.—Não queria te assustar, sinto muito. Meu motorista vai levá-la amanhã de manhã.Eu não queria mais chorar e simplesmente o abracei apertado, sentindo o cheiro dele e ao erguer a cabeça encontrei seus lá
Enxuguei o rosto para não chamar atenção. Tudo o que menos desejava era encontrar com ele. Soube por Stefano o que aconteceu, mal acreditando na capacidade de James traí-lo de maneira perversa. Não estava a par totalmente dos negócios de ambos, embora compreendesse que bons resultados não viriam de sua ação. —Como vai borboleta? —Ouvi discretamente e não ousei virar, apenas travei respirando fundo. O momento seria imperdível para dizer a ele umas poucas e boas. O som da porta do carro fechando me fez encará-lo. —Ei! Você tá legal? O fitei com lábios apertados. Ele usava roupa discreta, seu carro era simples dando a entender que não queria chamar a atenção. O furor da revolta que atingiu-me fez minhas pernas o alcançarem e mesmo ficando na altura de seus peitos, virei
—Vá embora. —ele pediu cabisbaixo. Stefano podia ser um homem bruto, metido a forte, mas sua vida era um nó de incertezas e desgostos. Ele sofria. Tudo era uma fachada para prosseguir nesse meio impiedoso fazendo valer suas leis, que só iriam servir para trazer mais sofrimento. Ele não tinha consciência do que poderia resultar esse caminho ou se tinha, ignorava. Pisquei as pálpebras, deixando uma lágrima cair e levantei dando passos rápidos em direção a saída. Com toda a dor e mágoa que queimavam dentro de mim, eu não conseguia odiá-lo. Deixei o lugar com pensamentos que doíam minha cabeça. Eram tantos mistérios, coisas mal contadas, um emaranhado de intrigas e a vingança ao qual ele jamais ia desistir. Me sentia perdida, tendo que agir com uma cautela imensurável para não gerar suspeitas a nenhum de meus amigos, de que estava casada com o chefe de uma das organizações mais mafiosas do mundo. O táxi me deixou à frente do apartamento de
Quando a porta fechou atrás de mim, o aperto que senti em meu estômago obrigou-me a sentar. Meu coração a mil por hora, numa catarse de nervosismo não me permitiam raciocinar direito. Fui até a cozinha e tomei um copo da água seguido do outro. Eu não devia confiar em James, nem mesmo ouvi-lo, mas o fato de falar em Stefano e dar explicações de uma série de coisas que martelavam minha cabeça, colocavam meu coração num páreo. Mia não estava para minha sorte. Se visse meu abalo ficaria preocupada e eu queria evitar falar de minha angústia e gerar suspeitas. Estar ali não garantia realmente segurança em nada, como minha consciência não parava de pesar pelas mentiras a ela. Stefano podia ser morto na prisão. Esse é o real desejo de Luke e foi isso, que James deixou claro ao dizer que o tempo estava se esgotando. No dia seguinte, passei pela aula como um zumbi. Sem dormir direito por tantas preocupações, a concentração foi zero e quando dei por mim, deixei a sala p
O risco que íamos nos submeter era maior que qualquer coisa. Queria dissipar todas as minhas dúvidas de uma vez, a principal delas e não hesitei ao voltar preocupada ao assunto: —Stefano disse ir pra cadeia por extorsão, você diz ter relação com isso, mas ele está lá por causa desse maldito dinheiro. —Sim, também. —explicou— Não era pra isso acontecer. Só que Pitter deu flagrante na briga da casa noturna. Erick escapou ficando Stefano. Como, Pitter possui ligação com Luke foi o estopim para tudo dar errado. Ainda que fizesse sentido o que disse, não conseguia acreditar e cruzei os braços segurando a revolta misturada a tristeza. —Alicia, —ele tocou meu braço forçando a encará-lo. —Não é obrigada a entender, mas eu peço por favor, confie em mim só dessa vez. Só consegui balançar a cabeça vendo seus olhos brilharem indefiníveis. Minhas forças ameaçavam abandonar-me não permitindo continuar mais a conversa. Se tudo fosse diferente eu e Stefano es