Joelma se sentou na cama com o teste nas mãos, começou tremer feito vara verde, sem acreditar no que estava acontecendo, Olívia se ajoelhou aos seus pés pedindo perdão, disse que estava arrependida e iria embora, Joelma começou chorar a acariciando - Minha filha não fala essas coisas.A puxou pra levantar- Arrependimento não faz o tempo voltar. Deus sabe de todas as coisas! - Senhor...- Eu sabia que tinha algo errado acontecendo pra você ficar assim. Foi levantando dizendo que ia pegar água, voltou tentando se fazer de forte, deixou Olívia deitada no quarto e foi preparar o almoço, chorou muito pensando em como o Valter ia reagir, esse era o maior medo delas. Olívia estava se sentindo indisposta com dor de cabeça, foi olhar o perfil da Daisy, a única coisa que ela fez, foi bloquear a amiga, mostrando indiferença e isso era algo que a Daisy não fazia bem, porque sempre foi de brigar, jogar as coisas na cara e dessa vez, não fez. Valter estava no quintal fazendo uma rede de pesca
Theo sorriu pensativo- Olha que nem foi.- Vi a Olívia outro dia, está bem chateada. Ela vai embora, de novo! Alana começou mostrar fotos das unhas - É sempre assim o homem bate a roupa e sai pleno. - Já as mulheres nem se lavando, ficam livres.- Fáh você vai amar, ela é muito caprichosa. A gente divide quarto e tipo, não fala pra ninguém tá?- Ouço ela chorando escondida, direto e preciso ignorar, ela não gosta de se mostrar vulnerável, abaixar a guarda.- Outro dia desmaiou no banheiro por causa das dores de cabeça, não passa mais que três dias sem crises, tá cheia de marcas roxas. - Eu e as meninas tentamos acolher, mais não funciona, ela tem um escudo de proteção e a gente não pode julgar, levando em conta tudo o que aconteceu. - Nem sei quem indicou ela, foi alguém chegado na Catarina. - Se puder indica ela pras meninas da sua academia, fala que é a domicílio com uma taxinha. Foda que ela gasta pra ir atender longe, e as vezes nem compensa tanto. - A gente não pode receb
Furiosa Alysther se levantou- Abrir mão da minha liberdade, por causa de ameaças, que prejudicariam vocês, merecem aplausos. - Ele ia acabar com todos nós e eu tive que resolver tudo sozinha. Começou chorar - Porque vocês só vêem o que querem nessa família. - Ninguém segurou a minha mão, preferiram se afastar, quem te contou mãe?- Meu irmão?- É claro! O perfeitinho. - Ele me ameaçou, porque de tudo o que alguém pode fazer de errado, ser infiel é o único pecado que não merece perdão e olha só, ele fez bem pior agora. - Mais ninguém fala nada. - Ele prometeu que não ia contar. Malia disse que ninguém precisou falar, porque conhecia os filhos que tinha, Alysther foi se afastando- E por isso usa eles? - Meu pai sempre poupou o Justin e olha o que me custou, disso vocês não falam nada. - Vou embora com o meu filho, pra bem longe. Katrina perguntou do que estavam falando, Malia continuou bebendo - Ahhh mamãe.- Ela é uma mimada.- Royce tinha segredos com ela, que nem eu sab
Mostrou o monitor com um sorrisinho apreensivo- São dois motivos. - Acho que por essa, você não esperava, não é? Olívia foi ficando com os olhos marejados- Como assim?- São dois? - Bebês?A médica mostrou tudo explicando, dois sacos gestacionais, calculou o tempo de gestação, o choque foi imenso, Olívia nem conseguiu reagir, quase não falou nada, soube que toda gravidez de gêmeos era considerada de risco, já foi alertada sobre a importância de começar o pré natal e fazer check-up, pra ver se não estava com diabetes, analisar os hormônios e tireóide, ela apenas pegou o ultrassom, as guias de exames e foi embora desorientada, tinha que dar aula e não conseguiu, sem cabeça pra nada foi ficar no flat, passou o dia todo na cama.No final do dia Melanie chegou lá de surpresa, encontrou Olívia dormindo antes das dezenove horas, achou que a amiga estava sofrendo de amor apenas. Foram jantar no restaurante, falando sobre a vida dos outros, acertando tudo sobre o término do curso, durant
Fábia começou rir- O que foi passarinho?- Está aprontando? - Não. Para!Ele estava com brincadeira, a pegou no colo- Vai estragar minhas unhas.- Dom assim não. Ele a soltou - Tá bom, parei. Sua surpresa está a solta! - Vai procurar amor. Ela não levou muito a sério - Depois, a manicure está na cozinha. - Vai almoçar em casa? Não tem comida!Ele foi indo atrás - Ahhhh, vamos sair por favor. - Podemos pegar o Marcelinho na escola, depois do almoço.- Amor sua surpresa vai sumir por aí. Mostrou atrás do sofá, ela foi olhar - Aiiii que gracinha.Era um gatinho, ela o agradeceu com beijos, o corredor deu eco e Daisy ouviu tudo, estava nervosa na cozinha só esperando pra sair bem rápido. Dom disse que ia tomar banho e subiu, Fábia voltou para a cozinha- Olha o que ganhei, um neném. - Gosta de gatos? Daisy sorriu apreensiva- Prefiro cães. Então, preciso ir! - Obrigada pela salada.- Saio por aqui?Fábia foi indo para o corredor em direção a sala- Vem por aqui. - Vai de
Joelma a abraçou meio sem reação- Meu Deus Olívia é verdade?- São gêmeos? Valter sentou na cama - Se eu não morrer agora, não morro mais. Ela se aproximou, sentou ao lado com os olhos marejados- Pai fica calmo. - Vai ser bom. - Eu vou trabalhar fora assim que ganhar eles e vocês vão ficar de babás. - Posso dar aulas de reforço, cursinho online. Joelma interrompeu- Quanto mais cedo todo mundo souber, mais ajuda a gente vai conseguir.- Eu não vou contar, mais sua tia quer vir aqui amanhã. - Sua barriga vai aparecer rápido Olívia. Valter abraçou a filha todo emocionado- Mulher larga mão de ser fofoqueira, deixa a menina fazer as coisas no tempo dela. - Nóis tem tempo pra se preparar. Olívia disse que pelos cálculos, uns cinco seis meses, perguntou se tinham mais coisas legais além do berço, foram jantar fazendo planos de reformas. No outro dia Olívia foi mexer no quartinho com o pai, tiraram um cavalinho de madeira, ela fez várias imagens para divulgar as propagandas do
Ela disse que almoçar era melhor, porque não teria aulas a tarde, combinaram de se encontrarem no dia seguinte. Antes de dormir, Olívia começou mexer no celular olhando as postagens dos contatos, viu que Aly estava no hospital, com o pai, se pegou curiosa pensando em Justin, no quanto ele estaria sofrendo e estressado, falou com os bebês em voz alta pela primeira vez" O papai de vocês, está triste e irritado, porque o vovô está dodói " " Nós podemos ajudar, mas a mamãe está com medo " " Queria que pudessem ajudar a ele, como estão fazendo comigo " Acariciou a barriga e dormiu imaginando como Justin reagiria a novidade, já que poderia duvidar dela e a rejeitar. A manhã foi agitada, os alunos estavam se reunindo para refazerem avaliações e aulas de reforço, na hora do almoço Theo enviou mensagem dizendo que não ia conseguir ir, pediu desculpas, ela ligou, perguntou se estava tudo bem, porque achou que ele estava chateado com algo. Theo realmente tinha problemas o rondando, disse
Daisy concordou, estava pálida suando frio, soltou a mochila, Fábia pegou a ajudou e até colocou o cinto de segurança, correu para entrar no carro, não perguntou pra onde ir, só foi dirigindo sem falar nada. Encostou em uma lanchonete de esquina, dizendo que ia comprar suco, voltou com duas garrafas e um bolo no pote, colocou na mão de Daisy- Toma, vai se sentir melhor. É horrível pra gente doente, tem folhas e sei lá o que mais!- Quer ir no médico?- O que posso fazer pra te ajudar?Daisy enxugou as lágrimas- Ninguém pode, fazer nada. - Vou descer aqui.Começou tomar o suco, Fábia ficou sentada de lado a olhando - Deixa eu te levar pra casa, se não vou ficar preocupada.- É claro que não sei da sua vida, só queria te dizer que eu te entendo, por ter brigado e estar ferida, as coisas vão melhorar.- A gente não pode ter tudo.Daisy sorriu pensativa- Pois eu não tenho nada. - A minha vida era lá, meus amigos próximos, estabilidade, emprego.- Nem saúde pra batalhar eu não tenho