Mostrou o monitor com um sorrisinho apreensivo- São dois motivos. - Acho que por essa, você não esperava, não é? Olívia foi ficando com os olhos marejados- Como assim?- São dois? - Bebês?A médica mostrou tudo explicando, dois sacos gestacionais, calculou o tempo de gestação, o choque foi imenso, Olívia nem conseguiu reagir, quase não falou nada, soube que toda gravidez de gêmeos era considerada de risco, já foi alertada sobre a importância de começar o pré natal e fazer check-up, pra ver se não estava com diabetes, analisar os hormônios e tireóide, ela apenas pegou o ultrassom, as guias de exames e foi embora desorientada, tinha que dar aula e não conseguiu, sem cabeça pra nada foi ficar no flat, passou o dia todo na cama.No final do dia Melanie chegou lá de surpresa, encontrou Olívia dormindo antes das dezenove horas, achou que a amiga estava sofrendo de amor apenas. Foram jantar no restaurante, falando sobre a vida dos outros, acertando tudo sobre o término do curso, durant
Fábia começou rir- O que foi passarinho?- Está aprontando? - Não. Para!Ele estava com brincadeira, a pegou no colo- Vai estragar minhas unhas.- Dom assim não. Ele a soltou - Tá bom, parei. Sua surpresa está a solta! - Vai procurar amor. Ela não levou muito a sério - Depois, a manicure está na cozinha. - Vai almoçar em casa? Não tem comida!Ele foi indo atrás - Ahhhh, vamos sair por favor. - Podemos pegar o Marcelinho na escola, depois do almoço.- Amor sua surpresa vai sumir por aí. Mostrou atrás do sofá, ela foi olhar - Aiiii que gracinha.Era um gatinho, ela o agradeceu com beijos, o corredor deu eco e Daisy ouviu tudo, estava nervosa na cozinha só esperando pra sair bem rápido. Dom disse que ia tomar banho e subiu, Fábia voltou para a cozinha- Olha o que ganhei, um neném. - Gosta de gatos? Daisy sorriu apreensiva- Prefiro cães. Então, preciso ir! - Obrigada pela salada.- Saio por aqui?Fábia foi indo para o corredor em direção a sala- Vem por aqui. - Vai de
Joelma a abraçou meio sem reação- Meu Deus Olívia é verdade?- São gêmeos? Valter sentou na cama - Se eu não morrer agora, não morro mais. Ela se aproximou, sentou ao lado com os olhos marejados- Pai fica calmo. - Vai ser bom. - Eu vou trabalhar fora assim que ganhar eles e vocês vão ficar de babás. - Posso dar aulas de reforço, cursinho online. Joelma interrompeu- Quanto mais cedo todo mundo souber, mais ajuda a gente vai conseguir.- Eu não vou contar, mais sua tia quer vir aqui amanhã. - Sua barriga vai aparecer rápido Olívia. Valter abraçou a filha todo emocionado- Mulher larga mão de ser fofoqueira, deixa a menina fazer as coisas no tempo dela. - Nóis tem tempo pra se preparar. Olívia disse que pelos cálculos, uns cinco seis meses, perguntou se tinham mais coisas legais além do berço, foram jantar fazendo planos de reformas. No outro dia Olívia foi mexer no quartinho com o pai, tiraram um cavalinho de madeira, ela fez várias imagens para divulgar as propagandas do
Ela disse que almoçar era melhor, porque não teria aulas a tarde, combinaram de se encontrarem no dia seguinte. Antes de dormir, Olívia começou mexer no celular olhando as postagens dos contatos, viu que Aly estava no hospital, com o pai, se pegou curiosa pensando em Justin, no quanto ele estaria sofrendo e estressado, falou com os bebês em voz alta pela primeira vez" O papai de vocês, está triste e irritado, porque o vovô está dodói " " Nós podemos ajudar, mas a mamãe está com medo " " Queria que pudessem ajudar a ele, como estão fazendo comigo " Acariciou a barriga e dormiu imaginando como Justin reagiria a novidade, já que poderia duvidar dela e a rejeitar. A manhã foi agitada, os alunos estavam se reunindo para refazerem avaliações e aulas de reforço, na hora do almoço Theo enviou mensagem dizendo que não ia conseguir ir, pediu desculpas, ela ligou, perguntou se estava tudo bem, porque achou que ele estava chateado com algo. Theo realmente tinha problemas o rondando, disse
Daisy concordou, estava pálida suando frio, soltou a mochila, Fábia pegou a ajudou e até colocou o cinto de segurança, correu para entrar no carro, não perguntou pra onde ir, só foi dirigindo sem falar nada. Encostou em uma lanchonete de esquina, dizendo que ia comprar suco, voltou com duas garrafas e um bolo no pote, colocou na mão de Daisy- Toma, vai se sentir melhor. É horrível pra gente doente, tem folhas e sei lá o que mais!- Quer ir no médico?- O que posso fazer pra te ajudar?Daisy enxugou as lágrimas- Ninguém pode, fazer nada. - Vou descer aqui.Começou tomar o suco, Fábia ficou sentada de lado a olhando - Deixa eu te levar pra casa, se não vou ficar preocupada.- É claro que não sei da sua vida, só queria te dizer que eu te entendo, por ter brigado e estar ferida, as coisas vão melhorar.- A gente não pode ter tudo.Daisy sorriu pensativa- Pois eu não tenho nada. - A minha vida era lá, meus amigos próximos, estabilidade, emprego.- Nem saúde pra batalhar eu não tenho
Olívia não conseguiu reagir, se sentindo intimidada levantou e foi indo para a recepção, uma funcionária foi entrando no meio, sugeriu que ela fosse ao banheiro, Yori foi atrás hostil - Você nunca vai ser feliz com ele.A puxou pelo braço, derrubou a bolsa - O Justin jamais gostaria de alguém como você, feia, gorda, pobre, toda mocoronga. Olívia se alterou um pouco recuando - Não encosta em mim! Todos estavam olhando, comentando, Yori pegou a bolsa, jogou tudo no chão- Volta pros quintos dos infernos de onde veio sua golpista mentirosa.Começou pisar nas maquiagens, celular, agenda, canetas, chutou pra longe aos berros espalhando tudo na entrada- Essa daí é uma piranha, gosta de homem casado. Sua tranqueira!Foi indo para a saída - Vive de dar golpes, a maior 171. Saiu furiosa, até chegaram filmar o barraco, Olívia ficou de canto só olhando, foi levada para o banheiro, pegaram as coisas dela e deram atenção, lamentando pelo ocorrido, ela começou chorar muito nervosa, se limpo
Ele mandou o endereço, Olívia tinha se trocado sem saber quem iria ir acudir, estava impaciente com dor procurando o hospital que indicaram no GPS, foi esperar na calçada, em vinte minutos Alysther chegou, desceu do carro as pressas- Oi, como você está?Se aproximou a amparando - Vem! - Vamos logo.- Meu médico vai atender a gente. Olívia entrou no carro confusa- Oi, não esperava você...- Não conta pra ninguém, por favor.Alysther estava até que calma- Porque não eu? - Ele te contou sobre nós, não é? Ela balançou a cabeça concordou, colocou a mão na barriga- Isso não devia estar acontecendo.- Tem algo errado com eles. Alysther a olhou séria- Eles? São dois? Olívia disse que sim, continuou chorando, Alysther segurou sua mão- Tenta se acalmar. - É normal, ter algumas complicações.- Não pensa em coisas ruins. - Quer saber de uma coisa, o Theo é um maluco, ligou pra ele?- Andam compartilhando segredos?Ela balançou a cabeça que sim, Aly continuou falando- Ele é muito c
Daisy olhou sem entender- Não, o que?- A Olívia? Começou assistir o barraco no salão, a menina disse que a Yori era muito barraqueira, mal falada no meio do pessoal e super esnobe, Daisy assistiu a tudo, ficou com os olhos marejados - Me passa esse vídeo, por favor?- Essa mulher é completamente maluca. Recebeu o vídeo e desconversou, foi para o quarto virada no Jiraya, começou pesquisar tudo sobre Yori, averiguou a fundo o perfil profissional dela, com vários perfis fakes, levou horas madrugada a dentro, deixando comentários ruins sobre o trabalho de esteticista dela. Entrou nos grupos e páginas em comum, com fotos falsas, denegrindo até o atendimento, cometeu dezenas de " crimes virtuais ", fez um perfil novo também fake e agendou um horário, para conversar e fazer uma avaliação, no dia seguinte, não obteve resposta. Furiosa quase não dormiu a noite toda, de caso pensado foi até a clínica cedo no primeiro horário, de vestido longo, cabelo escovado, muito bem maquiada, se ves