KathyA semana passou rápido. Desde o jantar que acabou quase como um Torneio de boxe, Jeff começou a agir diferente. Em um primeiro momento pensei que estivesse chateado pela briga ter virado assunto em várias redes sociais, mas acabei percebendo que não era sobre isso. Encontrava Jeff praticamente todos os dias, ele fazia questão de levar e buscar Maddie no hospital, se mostrava sempre preocupado e atencioso, no entanto, parecia fazer de tudo para não ficar a sós comigo. Eu estava chateada, afinal, não temos um relacionamento de verdade, mas me perguntava o que estava acontecendo para ele agir assim.Sentia uma dorzinha no coração toda vez que imaginava que sua ex-mulher pudesse ter ido atrás dele e as coisas acabarem antes dos quatro meses combinados. Logo eu, que quando tudo começou, queria que acabasse o mais rápido possível. Me esforçava para acreditar que aquele sentimento era apenas pelo fato de Maddie estar tão apegada a ele e que poderia sofrer quando Jeff não fizesse mais p
Kathy Jeff parou antes de dizer mais alguma coisa, olhou fixamente para um canto do salão e lá estava ela, os cabelos loiros brilhantes e o vestido vermelho chamavam a atenção, Bervely parecia uma Barbie. Vi quando percebeu nossa presença e passou a caminhar em nossa direção.— Jeff , que bom vê-lo! — Meu Deus! Como a voz dela era irritante! E ainda fez questão de abraçar Jeff !Bem, a maioria dos casais divorciados que eu conhecia costumavam se odiar, definitivamente estava diante de uma exceção, era notável que aquela mulher ainda queria a atenção dele.— Bervely, como vai? — Ele parecia literalmente babar, patético!— Estou ótima, querido. Que bom que está aqui, ia te ligar para marcarmos um almoço, tem um assunto que precisamos discutir — Ela estava ignorando completamente a minha presença!— Oi Bervely, boa noite — chamei sua atenção e tentei não ser debochada. Onde estava o noivo dela? Não, Katherine. Você não está com ciúmes!— Oi lindinha, que prazer revê-la — mentirosa!— D
Jeff Meu corpo estava imerso em um intenso frenesi. Os lábios de Kathy eram adocicados e viciantes, suas curvas eram uma perdição. Eu travava uma luta insana com o meu inconsciente entre continuar ali mergulhado naquela sensação deliciosa que fazia meu corpo arder em chamas ou simplesmente me afastar e dizer que cometi um erro. Senti meu corpo ser empurrado e a mão de Kathy atingir fortemente o meu rosto com um tapa.— Você está ficando maluco! — gritou e levou a mão aos lábios vermelhos pela intensidade do nosso beijo.Ela parecia furiosa e ao mesmo tempo confusa. E por mais que eu quisesse me desculpar, não consegui. Estava ficando maluco, essa era a única explicação.— Por que fez isso?— É... — tentei inventar qualquer desculpa, mas nenhuma seria boa o suficiente.Eu me sentia um crápula por estar desejando tomá-la em meus braços desde o primeiro momento em que a vi naquela noite, meu corpo dava constantes sinais que tentava ignorar de todas as formas. Vê-la gargalhar enquanto da
KathyDepois de tudo que aconteceu, mal conseguia olhar no rosto de Jeff . O beijo não saia da minha cabeça, eu tinha gostado demais, nunca havia experimentado tantas sensações em um único beijo. Eu não beijei muitos homens nos meus quase vinte anos de idade, Jeff foi o terceiro homem, sem dúvidas foi o melhor de todos e me sinto uma idiota por isso. Não devia ser gostado. O que está acontecendo comigo? Me questionei em pensamento, sentindo um frio na barriga toda vez que o olhava dirigir. Ele tirou o casaco, colocou no banco de trás e dobrou a camisa até a altura dos cotovelos. Sua mão segurava firme o volante, deixando as veias dos braços em evidência. Quando foi que passei a achar isso sexy?Desci do carro e caminhei em direção ao elevador, fugindo de qualquer clima estranho que pudesse surgir entre nós. Assim que o elevador abriu, Jeff surgiu ao meu lado e entrou antes de mim com um sorriso maroto. Revirei os olhos e entrei, assim que a porta se fechou, o cubículo de metal foi inv
KathyTerminamos de comer e Jeff ensinou Maddie a jogar vídeo game. Assim que ela aprendeu como funcionava, começou a competir com ele em um jogo de luta, acho que era uma versão moderna de Mortal Kombat. Jeff parecia uma criança e sempre que ganhava comemorava como tal. Minha mãe observava a cena com os olhos brilhantes.— Eu estou tão feliz por ter Jeff na nossa vida — Se aproximou e tocou meu rosto com ternura.— Eu... — Não sabia o que dizer. A única coisa que passava na minha mente nesse momento era que nós dois éramos dois mentirosos filhos de uma puta.— Irei partir tranquila sabendo que vocês têm a ele.— Que história é essa de partir? Não quero mais ouvir isso! — Por que diabos minha mãe estava dizendo isso?— Jeff é um bom homem, tem um grande coração e mesmo com a diferença de idade e classe social, posso ver em seus olhos o quanto ele te ama e você a ele — Minha mãe só podia estar ficando maluca ou nós dois éramos ótimos atores.— Acho melhor irmos para casa, preciso prepa
Jeff Sabia que era errado e que não deveria fazer algo assim, mas tudo que eu queria naquele momento era sentir os lábios adocicados de Kathy e em como o seu corpo reagia ao meu toque. Tudo que queria era arrastá-la até o meu apartamento e matar toda a vontade que estava sentindo, queria sentir o gosto da sua boceta e ouvir seus gemidos ao gozar na minha boca. Eu estava ficando maluco. Kathy estava me deixando maluco e me sentia um pervertido filho da puta por querer transar com uma garota de 19 anos que estava totalmente fragilizada. Mas por que caralho não conseguia me afastar? A única explicação plausível era os últimos meses sem sexo, só podia ser isso, era o meu pau necessitado me fazendo agir por impulso.O barulho da porta do elevador se abrindo fez Kathy me empurrar e olhar em sua direção. Uma loira com vestido colado e segurando várias sacolas surgiu com um sorriso no rosto, caminhou em nossa direção e então percebi que se tratava da amiga que Kath falou.— Kathy, que lugar
JeffApós as devidas apresentações, minha mãe teve a brilhante ideia de subir e nos juntarmos no meu apartamento. A tensão se fazia presente entre mim e Kathy, que praticamente foi obrigada a se oferecer para preparar o jantar. Subimos todos juntos no elevador até o andar do meu apartamento, e por incrível que pareça, meu pai parecia confortável com as milhares de perguntas que Maddie lhe fazia, algo que não esperava dele, pois o poderoso Marco Sparting era a pessoa mais impaciente e fria que conhecia.Kathy, minha mãe e Silvya se enfiaram na minha cozinha, me deixando com Maddie e meu pai. Desde que me mudara, nunca havia visto meu apartamento tão cheio, não costumava receber visitas e no máximo Rick fazia questão de ir me atormentar.— Onde está o pai de sua namorada? — Meu pai me perguntou quando Maddie foi até o banheiro.— Morto. Você saberia, se quisesse saber um pouco mais a seu respeito, mal olhou na cara da garota em todas as vezes que se encontraram — falei ríspido, ainda nã
KathyEu estava surpresa e muito aliás. Para uma segunda-feira, estava sendo um dia cheio de emoções e ainda não havia me recuperado de tudo que aconteceu no final de semana, o beijo de Jeff permanecia vivo na minha mente e algo dentro de mim ansiava por mais. Sentir as mãos fortes dele pelo meu corpo era como flutuar e eu achava absurdo a vontade de ter novamente o seu toque. O único homem que me tocou de maneira mais íntima foi Eddie, eu até gostava dos nossos amassos, mas nada comparado ao que sentia com o toque do meu namorado de mentirinha. Lia muitos livros que descreviam o desejo e a excitação e como as personagens sentiam prazer. Depois do fiasco que foi a minha primeira vez com Eddie, passei a acreditar que tudo aquilo não era real, não da forma que era descrito, em alguns momentos até cheguei a acreditar que havia algo de errado comigo. Agora estava arrepiada apenas com o roçar do braço de Jeff no meu enquanto levávamos a louça.Arrepio esse que fez com que me lembrasse da